Igreja Paroquial de Fortios / Igreja de São Domingos

IPA.00036316
Portugal, Portalegre, Portalegre, Fortios
 
Igreja paroquial de provável construção quinhentista, de pequenas dimensões, e planta composta por três naves, separadas por colunas, as quais foram removidas em meados do séc. 19, transformando-a numa única nave, atualmente sem cobertura, e capela-mor, interiormente coberta por falsa abóbada de berço. Possui a fachada principal em empena, rasgada por portal em arco de volta perfeita, de feitura mais tardia, e óculo. No interior, tem retábulos colaterais tardo-barrocos, em alvenaria, e na capela-mor conserva retábulo-mor fingido, em pintura mural, na parede testeira. À esquerda da frontaria, dispõe-se torre sineira quadrangular.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja paroquial  

Descrição

Acessos

Fortios. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,317797, long.: -7,491915

Protecção

Em vias de classificação

Enquadramento

Rural, isolado. Implanta-se no limite exterior da povoação, nas imediações do cemitério da freguesia.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Religiosa: igreja paroquial

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 16 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1501 - a partir desta data, os sacramentos são administrados pelo pároco de Santa Maria do Castelo de Portalegre; 1549, 21 agosto - criação da Diocese de Portalegre, pela bula Pro excellenti apostolicae sedis, a que passou a pertencer, por transferência da diocese da Guarda; séc. 16 - data provável construção da igreja; feitura de retábulo fingido, em pintura mural, de que subsistem vestígios; 1560 - 1575 - feitura da decoração em esgrafito, imitando silhares de pedra; data provável da elevação de Fortios a freguesia; séc. 17 - provável construção da igreja; séc. 17 - 18 - execução do retábulo-mor, de que subsistem duas tábuas, figurando São Bento e Santa Maria Madalena, tendo desaparecido uma outra São Miguel, atribuíveis ao pintor portalegrense José Carvalho; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais da freguesia, a igreja tem a nave de três naves, separadas por duas colunas de cantaria, e a capela-mor é abobadada; três altares, o altar-mor, com as imagens do orago ladeadas pelas de Cristo na Cruz (Evangelho) e Santo António (Epístola), e dois colaterais, o do Evangelho com a imagem de São João Baptista e, ao lado direito, São Miguel, e o da Epístola com Nossa Senhora do Rosário, em mármore, entre as do Salvador do Mundo e São Macário; séc. 18, segunda feitura dos altares colaterais, em alvenaria pintada; séc. 19, meados - remoção das colunas que dividiam a igreja; transfere-se para a igreja várias imagens de santos, provenientes de antigos conventos de Portalegre, nomeadamente do Convento de Santo António; 1925 - derrocada parcial da igreja, levando à transferência da paróquia para a Igreja de São Sebastião; 1926 - 1927 - tentativa de reconstrução da igreja; 1929 - reconstrução da torre sineira, alteando-a; 2020, 17 setembro - publicação do anúncio de abertura do procedimento de classificação da Igreja de São Domingos, em Aviso n.º 14162/2020, DR, 2.ª série, n.º 182.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Bibliografia

VENTURA, Ruy «Igreja Matriz de S. Domingos». (https://www.jf-fortios.pt/mylittlecms/renderpage/18), [consultado em 21 maio 2021].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO.

Autor e Data

Paula Noé 2021

Actualização

 
 
 
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