Sítio Arqueológico de Alcolobra / Sítio Arqueológico de Santa Margarida da Coutada
| IPA.00036310 |
Portugal, Santarém, Constância, Santa Margarida da Coutada |
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Villa romana composta por diversas estruturas da época romana, nomeadamente um balneário, uma necrópole, uma barragem e um forno. As ruínas das antigas termas, que estariam associadas a uma "villa", estão orientadas no sentido sudeste - nordeste e conservam, ao nível do solo, as zonas de acesso, como a parte da entrada e corredor de ligação ao "podyteriu", com passagem para o "frigidarium" e ao "gynasium". Ao nível do subsolo conserva-se o "hippocaustum", com a fornalha de "praefurnium", que alimentava de calor o "caldarium", o "tepidarium" e o "sudatorium". O "frigidarium" apresenta dois pavimentos sobrepostos e aparelhos de construção diferenciados, o que atesta o uso prolongado das termas e a existência de duas fases distintas de construção; uma provavelmente da segunda metade do séc. 1 d.C. e outra entre os séc. 2 e 3 d.C. Este espaço foi posteriormente utilizado como local de enterramento, tendo sido identificado um túmulo na base de um tanque. A noroeste do balneário, localiza-se uma necrópole que, segundo referências bibliográficas, integrava 21 sepulturas, muitos delas já profanadas. Identificam-se sepulturas de três tipos: o de incineração, o tipo mais comum, com espólio associado; Cistas; e tipo caixas quadradas, formadas por cinco ou seis "tegulae". Entre o espólio encontrado constam algumas lucernas, taças de terra"sigillata", pratos, taças de paredes finas, duas fíbulas, moedas de bronze e peças em vidro, apontando, na sua maioria, para a época dos Flávios e o séc. 3 d.C.. A sul do balneário, localiza-se um forno, de construção romana, e, a sudeste, na ribeira de Alcolobre, uma barragem, com cerca de 13 m de comprimento e 5 m de largura. Foi construída em alvenaria de calcário, com as paredes estruturantes e o coroamento em "opus quadratum" e "opus incertum", tendo no seu núcleo um tipo de construção designado como "opus caementicium". A barragem é composta, pelo menos, por três alinhamentos de pedras sobrepostos formando uma espécie de degraus, possuindo três vãos para a passagem da água, conservando ainda alguns troços de uma antiga conduta pétrea. | |
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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Villa
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Descrição
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Acessos
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Santa Margarida da Coutada, Herdade do Carvalhal |
Protecção
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Em vias de classificação |
Enquadramento
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Implanta-se a nascente da povoação de Santa Margarida da Coutada, em antigos terraços fluviais delimitados a norte pelo Rio Tejo e, a sul, pelo sistema de colinas que acompanha o rio e onde tem origem o afluente Alcolobra. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Agrícola e florestal: villa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Época romana |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Época romana - construção do complexo; séc. 18 - primeira referência às ruínas, numa carta militar da autoria do Coronel Pacheco Mêna; 1935 - realização das escavações; 1940 - década - realização de trabalhos arqueológicos; 1965 - 1985 - detetam-se diversos vestígios arqueológicos comprovando a existência de uma necrópole; 1980, década diversos trabalhos de conservação e restauro do balneário; 2001 - trabalhos arqueológicos; 2021, 06 março - Despacho do subdiretor-geral da DGPC a determinar a abertura do procedimento de classificação de âmbito nacional; 2021, 24 junho - publicação da abertura de procedimento de classificação do Sítio Arqueológico de Alcolabra, em Anúncio n.º 136/2021, DR, 2.ª série, n.º 121. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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RAMALHO, Maria - «Sítio Arqueológico de Alcolobra», 2018 (http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/342755), [consultado em 21 maio 2021]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2021 |
Actualização
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