Adega Albano Barreira / Adega Canal 7

IPA.00036218
Portugal, Santarém, Tomar, União das freguesias de Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais
 
Adega construída na década de 60 do séc. 20, composta pela ampla área de armazenamento, no piso térreo, e zona administrativa no piso superior. O edifício apresenta linguagem moderna, com corpo tripartido e simétrico, com vãos retilíneos, de molduras simples, apresentando decoração de teor geométrico, nos panos laterais da fachada principal e nos acrotérios que coroam as pilastras da mesma. No lado esquerdo apresenta um terraço e pérgula, assente em colunas. Possui, no interior, as cubas de armazenamento de vinho.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Armazenamento e logística  Adega    

Descrição

Planta retangular simples, de volume único, com cobertura diferenciada, em telhado de quatro águas, rematadas em beiradas simples, todas elas interrompidas por trapeiras, a do lado noroeste prolongando-se sobre um pequeno corpo que se adossa ao edifício anexo e que tem acesso direto pelo logradouro, tendo, no lado oposto, cobertura em terraço praticável. Fachadas evoluindo em dois pisos, rebocadas e pintadas de bege, percorridas por socos de cantaria e rematadas em cornijas. Fachada principal virada a nordeste, tripartida por pilastras, rebocadas e pintadas e formando falsa silharia, encimadas por acrotérios decorativos geométricos, com a zona central mais elevada, rematada em cornija de perfil curvo. O pano central é rasgado por amplo vão, de acesso à adega, protegido por quatro folhas metálicas, parcialmente vazadas, encimado por janela de sacada corrida, com guarda plena, encimada por grades, para onde abre trifora, composta por porta-janela e duas janelas de peitoril, todas retilíneas; sobre esta, olho de boi, vazado. Cada um dos eixos laterais é rasgado por um eixo de duas janelas de peitoril, com molduras simples e peitos salientes; entre as janelas, surge painel almofadado em forma de losango. No lado esquerdo, ampla porta, semelhante à principal, encimada por terraço, protegido por guarda plena, encimada por ferragem, interrompida por acrotérios, onde assentam quatro colunas de uma pérgula, para onde abre porta retilínea. Fachada lateral esquerda cega. Fachada lateral direita marcada pelo corpo recuado perpendicular, onde se rasga uma porta de verga reta e uma varanda, para onde abrem janela e porta janela. A fachada tem dois eixos de janelas de peitoril retilíneas. INTERIOR do piso inferior com as paredes rebocadas e pintadas de branco, percorridas por altos silhares de azulejo branco, com teto em placa de betão, com vigas à vista, tudo rebocado e pintado, tendo pavimento em cimento. Possui duas áreas amplas, comunicantes, apresentando, ao longo das paredes, cubas de vinho e duas áreas administrativas.

Acessos

Tomar, Avenida Dom Nuno Alvares Pereira, n.º 16. WGS84 (graus decimais): lat.: 39,599483; long.: -8,411174

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, isolado, implantado num amplo quarteirão irregular, resultante da expansão da cidade no início do séc. 20, ao longo da artéria que liga a Lisboa. A fachada principal abre para ampla avenida, pavimentada a alcatrão, com estreito passeio público e zona para estacionamento automóvel, estes últimos com pavimento em calçada. Encontra-se numa zona, onde predominantemente, existem residências unifamiliares, pontuada por alguns edifícios de rendimento, existindo uma maior concentração deste na zona de expansão desta artéria na década de 70 do séc. 20. No lado direito, surge pequeno logradouro, com acesso por portão metálico, pintado de verde, ladeado por muros de alvenaria, rebocados e pintados. Nas imediações, surgem vários edifícios com interesse patrimonial, nomeadamente o que lhe fica mais próximo, o Edifício na Avenida D. Nuno Álvares Pereira, n.º 52 (v. IPA.00036149) e o Edifício da Junta Autónoma das Estradas (v. IPA.00036171).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Armazenamento: adega

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Privada

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1939, 22 janeiro - desde esta data, é pedida na imprensa local, uma adega regional, onde se consiga colocar à venda o ótimo vinho da região; 1950, dezembro - aquisição de um terreno na Avenida Nuno Álvares Pereira para a construção da Adega Cooperativa de Tomar; 1955, 06 junho - o Grémio da Lavoura promove, no salão da Câmara Municipal, uma reunião dos viticultores locais, no sentido de criar uma adega; séc. 20, década 60 - construção de uma adega particular por Albano Barreira; 2006, novembro - encerramento dos armazéns, por se deixar de produzir o vinho do "Albano".

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura em vigas de betão armado e alvenaria de tijolo, rebocada e pintada; socos, modinaturas, acrotérios, colunas e frisos em cantaria de calcário; janelas com caixilharias de madeira e vidro simples; cobertura em telha cerâmica.

Bibliografia

«Adega Cooperativa» in Cidade de tomar. Tomar: 01 de maio 1955; «Adega Regional de Tomar» in Cidade de Tomar. Tomar: 22 janeiro 1939; «Adega Regional de Tomar» in Cidade de Tomar. Tomar: 01 abril 1956.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Paula Figueiredo 2019

Actualização

 
 
 
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