Apeadeiro Ferroviário de Loivos

IPA.00036185
Portugal, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Valoura
 
Apeadeiro ferroviário da Linha do Corgo, construído no início do séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros e o cais coberto fechado, edificado em 1934. O edifício de passageiros, desenvolve-se em fachadas de um piso, terminadas em abas corridas de madeira, com vãos em arco abatido, de moldura terminada em cornija e com fecho relevado, interiormente organizado em áreas de habitação e de serviço. O cais coberto, de tipologia igual ao da Estação de Sabroso (v. IPA.00036184), porque foi construído na mesma data, possui as fachadas em cantaria aparente, rasgadas na fachada principal e posterior por janelas em arco e lateralmente por portas mais estreitas do que o habitual. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica).
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Apeadeiro ferroviário  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP) e cais coberto. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS é de planta retangular simples já sem cobertura, mas que seria em telhado de duas águas, rematadas em longa aba corrida, de que subsistem as mísulas de cantaria para sustentação das traves de madeira. Tem as fachadas rebocadas e com vestígios de pintura a branco, com faixa, cunhais e friso do remate de massa, a bege. A fachada principal, virada a nascente, é rasgada por janela central, de arco abatido, com moldura terminada em cornija e com chave relevada, e as laterais, terminadas em empena, rasgadas por janela semelhante e tendo ao centro, toponímica relevada. A fachada posterior, virava à antiga linha férrea, é rasgada por duas portas de igual modinatura, e ao centro surge o negativo de antigo painel de azulejos encimado por toponímica relevada e o orifício para encaixe do mastro da bandeira; ladeando as portas, existe espaldar recortado onde se colocavam os lampiões. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre as áreas de serviço e as de habitação, com cozinha a sul, quarto ao centro, e quarto e pequena divisão para o chefe da estação, telefone e bilheteira a norte. A norte do edifício de passageiros ergue-se o CAIS COBERTO de planta retangular simples, sem cobertura, mas cujo telhado era de duas águas, rematadas em aba corrida, de que se conservam as mísulas de apoio das traves. Desenvolve-se sobre plataforma mais larga, com as fachadas em cantaria de granito, a principal e a posterior terminando em empena, rasgando-se na primeira porta de verga reta e bandeira em arco de volta perfeita, atualmente entaipado, e na posterior vão com o mesmo perfil, também entaipado. Nas fachadas laterais abre-se porta central.

Acessos

Valoura, EN 2; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 70,557 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,609365, long.: -7.554177

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, completamente isolado e bastante afastado das povoações mais próximas. Implanta-se em zona de montanha, de acesso condicionado, estando os edifícios envolvidos por vegetação.

Descrição Complementar

Nas fachadas laterais e na posterior, existe a toponímica da estação relevada: "LOIVOS".

Utilização Inicial

Transportes: apeadeiro ferroviário

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1910, 20 março - inauguração do troço entre Pedras Salgadas e Vidago, onde se integra a Estação de Loivos, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1934 - construção do cais coberto pela Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, que então explorava a linha do Corgo; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada ou em cantaria aparente no cais coberto; cunhais, faixa e remate em massa; mísulas e molduras dos vãos em cantaria de granito.

Bibliografia

«O que se fez nos Caminhos de Ferro de Portugal, em 1934» in Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 janeiro 1935, n.º 47 (1129), 27-29; SOUSA, José Fernando de - «A linha da Regoa a Chaves». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 setembro 1905, n.º 18, p. 273; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 94; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2019 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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