Estação Ferroviária de Zimão

IPA.00036100
Portugal, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Telões
 
Estação ferroviária da Linha do Corgo, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros e o do cais coberto fechado, contíguo, (EP+CC) e as instalações sanitárias públicas. Quer o edifício de passageiros, quer o cais coberto, apresentam a mesma modinatura de vãos, com vãos em arco abatido, de chave relevada, integrando bandeira envidraçada, e os cunhais em silharia fendida. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica).
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Apeadeiro ferroviário  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros, cais coberto e edifício das instalações sanitárias, não apresentando mais vestígios complementares da antiga paisagem ferroviária. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS é de planta retangular simples com cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por socos de cantaria, cunhais em silharia fendida e remates em cornijas de betão. A fachada principal, virada a nascente, e a posterior, virava à antiga linha férrea, são semelhantes, rasgadas por três portas, de arco abatido, com chave relevada e bandeira envidraçada; sobre o portal central da fachada posterior surge toponímica relevada. As fachadas laterais terminam em empena, abrindo-se na esquerda portal central, de igual modinatura, tendo ainda toponímica relevada junto ao cunhal posterior, enquanto a lateral direita se encontra adossada ao cais coberto. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço. CAIS COBERTO de planta retangular simples com cobertura em telhado de duas águas, rematadas em beirado simples. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, tendo igualmente cunhais em silharia fendida, soco de cantaria e remate em friso de cantaria e cornija de betão. As fachadas principal e posterior são rasgadas por amplos portões para carga, ladeados por janelas jacentes de arco abatido e envolvidas parcialmente por molduras de cantaria. A fachada lateral virada a norte, termina em empena e é rasgada por portal central de arco abatido com moldura de chave relevada. A sul do edifício de passageiros ergue-se pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS, de planta retangular e cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematada em longa aba corrida de madeira. Possui as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com soco de cantaria e cunhais e friso do remate em massa. A fachada principal e posterior terminam em empena e são rasgadas por duas portas geminadas, de arco abatido com molduras em cantaria, encimadas por inscrição. Nas fachadas laterais abre-se, superiormente, amplo vão retangular, de arejamento, com quadrícula de madeira.

Acessos

Telões, Rua da Estação; EN 2; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 48,121 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,448540, long.: -7,662120

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Peri-urbano, isolado, sensivelmente à mesma distância da povoação de Zimão e de Ferreirinho, envolvido por campos de cultivo.

Descrição Complementar

Nas fachadas laterais e na posterior surge a inscrição da toponímica da estação, relevada: "ZIMÃO".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1907, 15 julho - inauguração do troço entre Vila Real e Pedras Salgadas, com 36,200 km, onde se integra a estação de Zimão, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria rebocada e pintada; cunhais, soco, molduras dos vãos em cantaria de granito; portas, caixilharia e aba corrida de madeira; coberturas em telha sobre estrutura de madeira.

Bibliografia

TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO.

Autor e Data

Armando Oliveira 2019 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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