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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Apeadeiro ferroviário
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Descrição
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Conjunto composto por edifício de passageiros, cais coberto e edifício das instalações sanitárias, não apresentando mais vestígios complementares da antiga paisagem ferroviária. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS é de planta retangular simples com cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematadas em beirada simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por socos de cantaria, cunhais em silharia fendida e remates em cornijas de betão. A fachada principal, virada a nascente, e a posterior, virava à antiga linha férrea, são semelhantes, rasgadas por três portas, de arco abatido, com chave relevada e bandeira envidraçada; sobre o portal central da fachada posterior surge toponímica relevada. As fachadas laterais terminam em empena, abrindo-se na esquerda portal central, de igual modinatura, tendo ainda toponímica relevada junto ao cunhal posterior, enquanto a lateral direita se encontra adossada ao cais coberto. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço. CAIS COBERTO de planta retangular simples com cobertura em telhado de duas águas, rematadas em beirado simples. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, tendo igualmente cunhais em silharia fendida, soco de cantaria e remate em friso de cantaria e cornija de betão. As fachadas principal e posterior são rasgadas por amplos portões para carga, ladeados por janelas jacentes de arco abatido e envolvidas parcialmente por molduras de cantaria. A fachada lateral virada a norte, termina em empena e é rasgada por portal central de arco abatido com moldura de chave relevada. A sul do edifício de passageiros ergue-se pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS, de planta retangular e cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematada em longa aba corrida de madeira. Possui as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com soco de cantaria e cunhais e friso do remate em massa. A fachada principal e posterior terminam em empena e são rasgadas por duas portas geminadas, de arco abatido com molduras em cantaria, encimadas por inscrição. Nas fachadas laterais abre-se, superiormente, amplo vão retangular, de arejamento, com quadrícula de madeira. |
Acessos
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Telões, Rua da Estação; EN 2; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 48,121 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,448540, long.: -7,662120 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, isolado, sensivelmente à mesma distância da povoação de Zimão e de Ferreirinho, envolvido por campos de cultivo. |
Descrição Complementar
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Nas fachadas laterais e na posterior surge a inscrição da toponímica da estação, relevada: "ZIMÃO". |
Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1907, 15 julho - inauguração do troço entre Vila Real e Pedras Salgadas, com 36,200 km, onde se integra a estação de Zimão, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria rebocada e pintada; cunhais, soco, molduras dos vãos em cantaria de granito; portas, caixilharia e aba corrida de madeira; coberturas em telha sobre estrutura de madeira. |
Bibliografia
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TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. |
Autor e Data
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Armando Oliveira 2019 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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