Estação Ferroviária de Parada de Aguiar

IPA.00036098
Portugal, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Soutelo de Aguiar
 
Estação ferroviária da Linha do Corgo, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), de planta retangular e as fachadas de um piso, com faixa, cunhais e remate em friso e cornija de massa, a principal rasgada por três portais e a posterior por portal entre janelas, em arco abatido e verga de cantaria com chave relevada, sendo o central, de acesso à área pública. A ligação ferroviária era feita em via estreita.
 
Registo visualizado 100 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Edifício de passageiros (EP), sem outros vestígios complementares da antiga paisagem ferroviária. Possui planta retangular, com cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematadas beirada simples, sobreposta por chaminé no ângulo nordeste. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com faixa, cunhais e remates de massa, a principal, virada a nascente. A fachada posterior, que inicialmente se virava à linha, é rasgada por portal entre janelas de peitoril, todos de arco abatido, com verga de cantaria e fecho relevado, surgindo sobre o portal toponímia em relevo. As fachadas laterais terminam em empena, apresentando ao centro toponímia relevada. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço.

Acessos

Soutelo de Aguiar, Parada de Aguiar, EN 2; Rua Comendador Francisco Pereira; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 50,443 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,469084, long.: -7,659670

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Peri-urbano, isolado, no exterior da povoação. O edifício é envolvido por passeio com pavimento cerâmico e a antiga via férrea está transformada em ecopista. A norte existe pequeno espaço verde com várias mesas e bancos, de madeira.

Descrição Complementar

Nas fachadas laterais e na posterior, existe a toponímica da estação relevada: "PARADA DE AGUIAR".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1905, 14 setembro - portaria aprova o projeto para o troço entre o Ribeiro de Varges e a Estação de Pedras Salgadas, onde se planeava a construção de três estações, sendo uma delas a de Parada; 1907, 15 julho - inauguração do troço entre Vila Real e Pedras Salgadas, com 36,200 km, onde se integra a estação de Parada, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1933 - a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro, que explorava a linha, instala um sistema de canalização de água a partir do Túnel de Parada, de modo a abastecer a toma de água desta estação; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves; 2008, 16 agosto - inauguração do troço da ecopista entre Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas, desenvolvida sobre a antiga linha férrea do Corgo.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; faixa, cunhais e remate em massa; peitoril e verga dos vãos em cantaria de granito aparente; caixilharia de madeira; vidros simples nas janelas; cobertura de telha.

Bibliografia

TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 94; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2019 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login