Estação Ferroviária de Samardã

IPA.00036058
Portugal, Vila Real, Vila Real, União das freguesias de São Tomé do Castelo e Justes
 
Estação ferroviária da Linha do Corgo, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), as instalações sanitárias públicas e a habitação de pessoal. O edifício de passageiros tem planta retangular e as fachadas de um piso, com faixa, cunhais e remate de massa e aba corrida de madeira, a principal rasgada por três portais e a posterior por portal entre janelas, em arco abatido e verga de cantaria com chave relevada, sendo o central, de acesso à área pública. A ligação ferroviária era feita em via estreita.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), instalações sanitárias públicas junto à fachada lateral direita e uma habitação de pessoal, sem outros vestígios complementares. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular e já sem cobertura, mas que seria em telhado de duas águas, rematadas em longa aba corrida, sobreposta por chaminé no ângulo sudeste. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com faixa, cunhais e remates de massa, a principal, virada a sudeste, rasgada por três portais, e a posterior, virada à linha, com portal entre janelas de peitoril, todos de arco abatido, com verga de cantaria e fecho relevado. As fachadas laterais terminam em empena, apresentando ao centro toponímia relevada, pintada de branco, e, superiormente, três mísulas. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço, tendo a sala de espera disposta ao centro. O pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS tem planta retangular e sem cobertura, mas que seria em telhado de duas águas, rematadas em aba corrida de madeira. Possui as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com faixa, cunhais e remate em friso de massa, a principal e a posterior terminadas em empena e rasgadas por duas portas geminadas, de arco abatido, com molduras em cantaria. Sobre os portais surge inscrição pintada. Nas fachadas laterais abre-se, superiormente, amplo vão retangular, de arejamento.

Acessos

União de freguesias de São Tomé de Castelo e Justes, Vilarinho de Samardã, EN 2; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 38,883 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,379331, long.: -7,695707

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolado, bastante afastado da povoação, numa zona de paisagem rochosa.

Descrição Complementar

Nas fachadas laterais e a posterior do edifício de passageiros, existe a toponímica da estação relevada: "SAMARDÃ". As portas das instalações sanitárias, viradas à linha, são encimadas pela inscrição pintada "RETRETE".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1907, 15 julho - inauguração do troço entre Vila Real e Pedras Salgadas, com 36,200 km, onde se integra a estação de Samardã, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; faixa, cunhais e remate em massa; verga dos vãos em cantaria de granito aparente.

Bibliografia

TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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