Estação Ferroviária de Alvações

IPA.00036057
Portugal, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Alvações do Corgo
 
Estação ferroviária da Linha do Corgo, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o cais coberto adossado, as instalações sanitárias públicas e a habitação de pessoal. O edifício de passageiros tem planta retangular e as fachadas de um piso, com os cunhais em silharia fendida e remate em cornija e aba corrida de madeira, a principal e a posterior rasgadas por três eixos de portais em arco abatido, com molduras de cantaria e chave relevada, sendo o central, de acesso à área pública. A ligação ferroviária era feita em via estreita.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto adossado, instalações sanitárias públicas e uma habitação de pessoal, apresentando ainda alguns vestígios complementares, tais como a plataforma de embarque, cais alteado para cargas/descargas. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular e cobertura em telhado de duas águas, sobreposta por chaminé no ângulo sudeste, rematadas em longa aba corrida. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria encimado por faixa em cimento encarapinhado, com cunhais em silharia fendida e remate em friso também de cantaria. A fachada principal, virada a sul, e a posterior, virada à linha, são rasgadas por três portais, de arco abatido, com molduras de cantaria de fecho relevado. As fachadas laterais terminam em empena, apresentando na lateral direita portal central de igual modinatura, surgindo descentrado lápide com toponímia pintada de preto. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço, tendo a sala de espera disposta ao centro e a bilheteira à esquerda, virada à linha. O CAIS COBERTO, adossado à esquerda e menos profundo que o edifício de passageiros, apresenta planta retangular com cobertura em telhado de duas águas, rematadas em aba corrida de madeira. Possui as fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com faixa, cunhais e remate em friso de massa, pintados de bege, a principal e a posterior rasgadas por largo portal, de verga reta, com moldura de massa, entre duas janelas jacentes, de arco abatido, com moldura superior e inferior de cantaria. Na fachada lateral esquerda, terminada em empena, abre-se portal estreito, de arco abatido, com moldura em cantaria de fecho relevado, surgindo lateralmente lápide com toponímia. O pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS tem planta retangular e cobertura em telhado de duas águas, rematadas em aba corrida de madeira. Possui as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com faixa, cunhais e remate em friso de massa, a principal e a posterior terminadas em empena, com friso tipo pinhão e rasgadas por duas portas geminadas, de arco abatido, com molduras em cantaria. Sobre os portais surge lápide inscrita. Nas fachadas laterais abre-se, superiormente, amplo vão retangular, de arejamento, com grelhagem de madeira.

Acessos

Alvações do Corgo, Largo da Estação; CM 1305; EN 313; Linha do Corgo - Ponto quilométrico 7,188 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,195838, long.: -7,759459

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolado, no exterior e a poente da povoação. O edifício do cais coberto adossa-se à fachada lateral esquerda do edifício de passageiros e o das instalações sanitárias ergue-se, separado, a nascente do mesmo.

Descrição Complementar

Nas fachadas laterais existe a toponímica da estação relevada: "ALVAÇÕES". As portas das instalações sanitárias, viradas à linha, são encimadas pela inscrição HOMENS" e as viradas ao arruamento de acesso pela inscrição "SENHORAS".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devolut

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1906, 12 maio - inauguração do troço entre Pêso da Régua e Vila Real, com 25,071 km, onde se integra a estação de Alvações, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 2009, março - encerramento; 2010, julho - encerramento definitivo da linha do Corgo, pela Rede Ferroviária Nacional.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; soco, cunhais e remate em cantaria ou em massa; friso em cimento encarapinhado; molduras dos vãos em cantaria de granito aparente; portas e caixilharia de madeira; vidros simples; cobertura de telha.

Bibliografia

TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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