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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Apeadeiro ferroviário
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Descrição
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Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto, habitação de pessoal e instalações sanitárias públicas, apresentando ainda alguns vestígios complementares, tais como o cais alteado para cargas/descargas, e um abrigo de agulheiro. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular, atualmente sem cobertura, mas que seria em telhado de duas águas. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco de cantaria, com cunhais em silharia fendida e remate em cornija de massa. A fachada principal, virada a sul, e a posterior são rasgadas por três portais, de arco abatido, com molduras de cantaria e fecho relevado, surgindo sobre o central da fachada posterior toponímia em relevo, atualmente pintada de branco. As fachadas laterais terminam em empena, apresentando na lateral direita portal de igual modinatura, encimado por toponímia em relevo, pintada de branco. No INTERIOR, o espaço estava dividido entre áreas de habitação e de serviço, tendo a sala de espera ao centro. O CAIS COBERTO apresenta planta retangular com cobertura em telhado de duas águas, que rematavam em aba corrida de madeira. Possui as fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com cunhais em silharia fingida, a principal e a posterior rasgadas por largo portal, de verga reta, que tinha inicialmente porta de correr em ferro, entre duas janelas jacentes, de arco abatido, com moldura superior e inferior de cantaria. Na fachada lateral esquerda, terminada em empena, abre-se largo portal em arco abatido, com moldura de cantaria de fecho relevado, encimado por toponímia. O pequeno corpo das antigas INSTALAÇÕES SANITÁRIAS tem planta retangular e já não possui cobertura, que era em telhado de duas águas, rematadas em aba corrida de madeira. Possui as fachadas rebocadas e pintadas de branco, com soco de betão, cunhais em silharia fendida, a principal e a posterior terminadas em empena, com friso de massa e rasgadas por duas portas geminadas, de arco abatido, com molduras em cantaria. Sobre os portais surge lápide de cantaria. Nas fachadas laterais abre-se, superiormente, amplo vão retangular, de arejamento. |
Acessos
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EN 2; EM 1231-1; Linha do Corgo - quilométrico 34,958 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,348604, long.: - 7.699905 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolado, afastado da povoação e a sul da mesma. O edifício do cais coberto adossa-se a poente do edifício de passageiros e o das instalações sanitárias, ergue-se a nascente; o edifício de habitação de pessoal implanta-se mais afastado do outro lado da linha, que hoje constitui um acesso por terra batida. |
Descrição Complementar
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Nas fachadas laterais e sobre o portal central da fachada posterior, existe a toponímica da estação relevada: "FORTUNHO". |
Utilização Inicial
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Transportes: apeadeiro ferroviário |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1907, 15 julho - inauguração do troço ferroviário onde se integra o apeadeiro de Fortunho, pertencente à linha do Vale do Corgo, desenvolvida entre Régua e Chaves, no vale profundo do rio Corgo, afluente do rio Douro e seguindo a sua margem direita, com via estreita (bitola métrica) e uma extensão total de 96 quilómetros; 1990, 01 janeiro - encerramento do troço da linha férrea entre Vila Real e Chaves. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Estrutura rebocada e pintada; soco e cunhais em cantaria; cornija de massa; molduras dos vãos em cantaria de granito aparente; cobertura de telha. |
Bibliografia
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TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 fevereiro 1958, n.º 70, p. 93; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Março 1958, n.º 71, p. 134; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 529. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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