Convento de São Romão de Neiva / Igreja Paroquial de Neiva / Igreja de São Romão
| IPA.00003604 |
Portugal, Viana do Castelo, Viana do Castelo, São Romão de Neiva |
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Arquitectura religiosa, maneirista, barroca e neoclássica. Mosteiro beneditino com igreja de planta longitudinal composta por nave única, com capelas retabulares e duas capelas laterais mais profundas criando interiormente falso transepto e capela-mor, mais baixa e estreita, com sacristia e dependências monacais desenvolvidas a S., mais avançadas. Fachada principal da igreja terminada em cornija encimada por tabela com frontão de volutas interrompido, flanqueada por duas torres sineiras, e com três eixos de vãos: no central portal de verga recta encimada por friso, frontão de volutas interrompido por brasão e nicho, e nos laterais cartelas e janelas, tudo envolvido por acantos enrolados ou formando orelhas. No interior, cobertura em falsa abóbada de berço de estuque, com coro-alto, capelas retabulares laterais contendo retábulos maneirista, rococó ou neoclássicos, duas capelas mais profundas, com retábulos maneiristas, púlpitos, e retábulo-mor com retábulo de talha dourada maneirista. Sacrisitia com retábulo rococó e mosteiro com dependências de dois pisos, e claustro da ordem toscada também de dois pisos, com arcada no primeiro piso, de arcos de volta perfeita, e janelas de sacada no segundo. O cruzeiro, de coluna toscana e remate em cruz, é do estilo neoclássico. Igreja de traçado maneirista, mas com grande reforma decorativa barroca, nomeadamente na decoração dos vãos da fachada principal, todos envoltos por acantos e concheados e formando orelhas no portal. Uma das torres sineiras não chegou a ser concluída. A nave é ritmada por pilastras que se prolongam pela cobertura em arcos torais, tem coro-alto sobre arco abatido assente em pilastras, ladeado por duas tribunas assentes em mísulas volutadas, cuja função original não é bem clara, e quatro capelas laterais de arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas, com retábulos neoclássicos (os dois primeiros da nave), ainda que possuindo elementos rococós no espaldar, um maneirista e um outro rococó, de três eixos, profusamente decorado a concheados e com efeitos de cascata. Lateralmente possui ainda dois púlpitos, rasgados sobre uma das pilastras que ritma a nave, com base pétrea sobre mísula e balaustrada em pau santo com embutidos metálicos. As duas capelas profundas, funcionando como transepto, possuem lateralmente, colocados de modo a funcionarem como retábulos colaterais, retábulos de talha dourada maneirista, de planta recta e um eixo, de igual estrutura e decoração. O retábulo-mor de talha dourada é igualmente maneirista, mas organiza-se em três andares e três eixos, conciliando nichos com imaginária beneditina, trono e telas pintadas. O retábulo da sacristia é rococó, sendo o único no mosteiro fingido, pintado sobre tábua. |
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Número IPA Antigo: PT011609230032 |
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Registo visualizado 2968 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Mosteiro masculino Ordem de São Bento - Beneditinos
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Descrição
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Igreja de planta longitudinal composta por nave única flanqueada por duas torres sineira quadrangulares, a S. incompleta, e a da fachada N. tendo adossada pequeno anexo rectangular, com duas capelas laterais mais baixas, formando falso transepto, e capela-mor mais baixa e estreita, e ante-sacristia, sacristia e edifício monacal rectangular irregular desenvolvido a S. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na igreja e capelas laterais e quatro na torre S. e no mosteiro. IGREJA de fachadas rebocadas e pintadas de branco, com pilastras nos cunhais, sobrepujadas por pináculos sobre acrotérios, os da igreja piramidais, os da torre bojudos e da capela S. em bola, percorridas por embasamento de cantaria e rematadas por friso e cornija moldurada. Fachada principal terminada em cornija encimada por tabela quadrangular delimitada por duplas pilastras, com nicho de volta perfeita albergando imagem de São Bento, ladeada por aletas volutadas e encimado por cornija e frontão de volutas interrompido por cruz, bastante alta, e com pináculos laterais. É rasgada por portal de verga recta ladeada por aletas volutadas e orelhas, encimado por friso e cornija sobrepujada de frontão de volutas interrompido por pedra de armas com moldura de volutas, e com pináculos laterais. Encima-o nicho de arco de volta perfeita, com abóbada concheada e albergando imagem, rasgado sobre cornija recta, encimado por frontão triangular sobre pilastras e ladeado por aletas volutadas. Ladeiam o portal duas cartela ovais envoltas em acantos enrolados e dois janelões de topos semicirculares, igualmente envolvidos por acantos formando como que uma segunda moldura exterior. As fachadas das torres possuem janela moldurada ou porta na torre S., encimada por frontão de volutas, sobrepujado por janela de sacada, de verga recta, sobre mísulas volutadas, com gradeamento de ferro e terminadas em frontão curvo. A torre N. tem dois registos, o superior com vãos de arco de volta perfeita em três faces, com sino, gárgulas de canhão nos ângulos e cobertura em cúpula tronco piramidal bolbosa. Fachadas laterais rasgadas por duas janelas na nave, uma na capela lateral N. e duas outras na capela-mor, todas com molduras de cantaria em capialço e gradeamentos de ferro. Fachada posterior com pequeno ressalvo mais baixo do que a empena da capela-mor, terminado igualmente em empena e rasgada por óculo em losango inserido em moldura quadrada. INTERIOR com paramentos rebocados e pintados de branco, pavimento de granito e de madeira, nos taburnos da nave e nos estrados das capelas laterais, e cobertura em falsa abóbada de berço, de estuque, sobre friso e cornija moldurada de cantaria. A nave é ritmada por duas pilastras de cantaria, da ordem colossal romana, que se prolongam pela cobertura formando dois arcos torais; possui coro-alto sobre arco abatido de cantaria, assente em pilastras toscanas, com balaustrada de madeira e pavimento também de madeira, sendo acedido de ambos os lados por porta de verga recta encimada por friso e cornija (a do lado da Epístola encontra-se actualmente entaipada); a meio tem estante de coro, com pé de madeira e tampo de quatro faces inclinadas e molduradas, terminada em bolbo encimada por águia. No sub-coro, abrem-se de ambos os lados portas de verga recta encimadas por friso e cornija, dando a do lado do Evangelho para o baptistério, onde existe pia baptismal circular, decorada por acantos muito estilizados assente em pé tipo bolbo ornado com acantos. Lateralmente dispõem-se, bem junto do coro, duas tribunas, de base rectangular assente em duas mísulas volutadas, acedidas por vão de arco de volta perfeita, estando o do lado da Epístola entaipado, e quatro capelas retabulares, de arco de volta perfeita com chave em voluta, sobre pilastras toscanas, com retábulos de talha dourada ou policroma, de planta recta, encimadas pelas janelas com capialço interior; sobre as pilastras, dispõem-se ainda dois púlpitos, de base rectangular de cantaria sobre mísula decorada, com guarda em balaustrada de madeira de pau preto com embutidos metálicos, acedidos por vãos de verga recta e baldaquino de talha dourada. Capelas laterais profundas, de arco de volta perfeita com voluta na chave, cobertura em falsa abóbada de berço, contendo capelas retabulares, formando os colaterais, de arco de volta perfeita sobre pilastras, com retábulos de talha policroma, de um eixo; na do lado da Epístola, abre-se no topo porta de verga recta encimada por friso e cornija, de acesso à ante-sacristia, sacristia e de ligação ao mosteiro, ladeada por pia de água-benta. Arco triunfal igualmente de volta perfeita com voluta na chave; na capela-mor, sobre supedâneo com frontais decorados por cartelas ovais envoltas em acantos enrolados, e acedido por vários degraus, retábulo-mor de talha dourada, de planta recta desenvolvido em três andares e três eixos, divididos respectivamente por friso e cornija e colunas coríntias, com fustes lisos cobertos de folhagem, as inferiores assentes em mísulas sobre pilares de cantaria, e o andar superior com os eixos definidos por quarteirões. O eixo central é composto por painel pintado com cena alusiva ao orago no andar inferior e por tribuna com cobertura em caixotões e trono de cinco degraus ocupando os dois andares superiores; este remata em tabela rectangular, contendo pintura com a figura de Cristo deitado, ladeada por quarteirões e sobrepujada por frontão curvo; os eixos laterais são rasgados por dois nichos em cada um dos andares inferiores contendo imaginária beneditina; no superior duas telas pintadas, figurando do lado do Evangelho Cristo e no da Epístola a Virgem; são rematados em folhagem recortada formando falsas aletas na tabela. Todo o retábulo é envolto por pintura marmoreada e sobrepujada por orelhas em acantos. Ante-sacristia com lavado de espaldar rectangular decorado por dois mascarões com bicas, com remate formando frontão de lances com volutas e cartela central, terminado em pináculo torço; sob os mascarões, duas bacias semicirculares sobre mísulas esculpidas. Sacristia de falsa abóbada de berço de estuque, pavimento lajeado coberta por estrado de madeira em U, sobre o qual assentam lateralmente arcazes e, no topo, capela retabular, de arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas; integra retábulo fingido, pintado sobre tábua, formando corpo de planta côncava com três colunas, de fuste formando falsa espira e capitéis coríntios sobre a qual evolui o ático com enrolamentos, concheados e acantos; ao centro mísula com imagem de Santa beneditina envolta por friso pintado e fundo de flores policromas; altar também fingido, tripartido, pintado com camélias, e sanefa de franja dourada, encimado por tábua, sobre a qual assenta imaginária. MOSTEIRO: Fachada virada ao adro, a N., rebocada e pintada de branco, de dois pisos e três panos, o central mais estreito e o do lado direito já incompleto, tendo pilastras toscanas nos cunhais e a delimitar os panos, e rematada em friso e cornija. Os panos têm fenestração igual, ou seja, janelas rectangulares horizontais no primeiro piso e janelas com bandeira, encimadas por cornija recta no segundo; o pano central possui a meio do primeiro piso porta de verga recta. O claustro, conservando apenas intactas duas alas, tem cunhais apilastrados e dois pisos separados por cornija, tendo no primeiro arcada composta de seis arcos de volta perfeita assentes em colunas toscanas sobre plintos, com os seguintes salientes em ponta de diamante; sobre estes, abrem-se alternadamente no segundo piso três janelas de sacada, sobre mísulas, encimadas por cornija; algumas têm guarda em ferro, outras foram transformadas em janelas de peitoril e outras ainda foram entaipadas; cobertura do primeiro piso das alas em madeira com travejamento à vista. As restantes fachadas do mosteiro apresentam-se mais irregulares, com fenestração diversa no primeiro piso e janelas de sacada encimadas por cornija no segundo, algumas também muito modificadas ou entaipadas. CRUZEIRO: sobre soco quadrangular constituído por cinco degraus, ergue-se plinto paralelepípedo de faces côncavas e ornadas por almofadas salientes ovais inscritas, uma delas com:
"Lembrados da Al/ma de Francisco / Manuel Alz Q. / Faleceu repenti / namente neste / sítio, em 1860"; sobre este assenta coluna, de fuste liso com capitel toscano, encimado por bola e remate em cruz latina simples. |
Acessos
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Estrada Viana - Esposende, Avenida do Mosteiro |
Protecção
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Em vias de classificação (Homologado como IIP - Imóvel de Interesse Público, Despacho de 26 setembro 1980) |
Enquadramento
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Rural, isolado, implantação harmónica, em zona arborizada e junto à estrada. Possui adro fronteiro ao longo das dependências monacais desenvolvidas avançadamente a S., com pavimento a cubo granítico, tendo no enfiamento da porta principal e junto às fachadas passadeiras de lajes de granito. A N., junto à igreja, desenvolve-se pequeno cemitério, vedado por muro, o qual frontalmente é encimado por cornija sobrepujada por gradeamento de ferro alternando com plintos altos e esguios onde assentam pináculos piramidais, e possui portão central. |
Descrição Complementar
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A porta da torre S. dá acesso a pátio estreito que, por sua vez, liga à ante-sacristia e sacristia. Os dois retábulos laterais da nave, em talha policroma, têm estrutura igual: planta recta e um eixo, delimitado por colunas, de fuste liso, com o terço inferior marcado por festões, assentes em plintos altos, e capiéis coríntios, encimadas por urnas, tendo ao centro nicho, envidraçado no lado da Epístola e com Ecce Homo; ático em espaldar contracurvado, rematado por frontão de volutas e resplendor ao centro; o fundo da capela é de madeira, pintado com marmoreados. O segundo retábulo lateral do lado do Evangelho é de talha dourada, com planta recta e um eixo, delimitado por colunas de fuste espiralado e terço inferior com querubins e capitéis coríntios, suportando entablamento decorado com querubins e acantos, sobre a qual assenta ampla tabela rectangular horizontal, com quarteirões enquadrando pintura representando a Ressurreição de Cristo, encimado por friso com pequenas estrias; ao centro possui nicho com trono de quatro degraus contendo imagem do orago e fundo estrelado; fundo da capela forrado a madeira pintado e altar em forma de urna. O segundo retábulo lateral da nave, do lado da Epístola, em talha policroma, tem planta recta e três eixos delimitados por colunas, de falsa espira fitomórfica e o terço inferior marcado por querubim, e por pilastras, decoradas por acantos, ambas de capitéis coríntios, tendo no intercolúnio nichos com imaginária sobre mísulas decoradas e com baldaquinos em concha assimétrica; o eixo central forma painel com moldura na zona inferior e concheados formando efeito cascata na zona superior; sobre o entablamento, espaldar com remate em cornija, no centro da qual surge emblema alusivo ao orago (o Sagrado Coração de Jesus), encimado por asa de morcego, ladeado por meios concheados; sotobanco muito decorado com cartelas e concheados e altar em forma de urna decorada. Os dois retábulos das capelas laterais, que funcionam como que retábulos colaterais, possuem estrutura semelhante: planta recta e um eixo, delimitado por duplas colunas assentes num único plinto, com fuste de terço inferior com querubim e os dois superiores espiralados, e capitéis coríntios, suportando entablamento decorado com querubins; suprepuja-o tabela rectangular horizontal, com pintura, na do lado do Evangelho figurando o Espírito Santo e, no oposto, a cabeça de São João Baptista num prato, sobre consolas, ladeado por quarteirões e encimada por frontão em semicírculo; ao centro, possuem painel pintado com rosas e enquadrar mísula com imaginária; banqueta decorada com apainelados de acantos e altar paralelepípedo pintado. |
Utilização Inicial
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Religiosa: mosteiro masculino |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial / Residencial: casa / Devoluto |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Viana do Castelo) (igreja) / pessoa singular (mosteiro) |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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PEDREIROS: Feleciano Alves do Rego (1741); José Alves do Rego (1741). |
Cronologia
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Séc. 06, cerca - época a que remonta a sua construção; séc. 11, anterior - monge de nome Quendão, funda junto do Monte do Castro, em terras de Neiva, mosteiro em honra de São Romão; 1087 - no tempo do abade D. Gonçalo e, depois de ampliação, foi sagrado pelo Bispo de Braga, D. Pedro, pelo Dume, D. Gonçalo, e pelo de Tuy, D. Aderigo; 1110 - praticamente em ruínas, em consequência da invasão árabe da Península, foi reconstruído pelo Conde D. Paio Soares; séc. 12 - foral de D. Afonso Henriques, entregando-lhe as terras que constituem hoje as freguesias de São Romão de Neiva, Alvarães e parte de Vila Fria e Anha; séc. 12, finais - inicia-se certa decadência devido aos movimentos da reforma beneditina e à ascenção da ordem de Cluny; séc. 15, princípios - movimento de renovação conduzido pelo abade Gomes vindo de Florença e por frei João Álvares de Paços de Sousa; séc. 17, finais - demolição do mosteiro e igreja românica, sendo substituída por outro edifício; séc. 18, princípios - as obras deviam estar completas; séc. 17 - as rivalidades com outras ordens religiosas e a ingerência do poder civil, leva a um novo período de dissolução; 1741, 11 Fevereiro - ampliação do mosteiro pelos pedreiros Feleciano Alves do Rego e José Alves do Rego; 1860 - data da inscrição do cruzeiro; 1882 - os beneditinos ao serem expulsos, não tiveram tempo de acabar a torre sineira do lado direito; 1834 - com extinção das ordens religiosas, o mosteiro foi vendido em hasta pública; 1894 - incêndio destroi parcialmente o mosteiro; 1916 / 1917 - Manuel Gomes da Costa Castanho, emigrado do Brasil compra, em leilão, por 33 contos, a zona regral, onde realiza algumas obras; posteriormente, a zona regral é herdada dos oito dos seus doze filhos; durante a crise provocada pela gripe espanhola, Manuel Gomes da Costa Castanho monta nos terrenos da antiga cerca uma espécie de mini hospital para os doentes ficarem em quarentena; 1961, 31 Dezembro - queda da abóbada da capela-mor, ameaçando fazer ruir a da igreja; a empena do lado nascente tinha então uma grande fenda; 2000 - diagnóstico, elaboração de proposta e assistência técnica para a conservação, beneficiação, salvaguarda e revitalização pela DREMN; 2002 - elaboração da Carta de Risco do imóvel pela DGEMN/DREMNorte. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de cantaria granítica ou alvenaria rebocada e pintada, com elementos estruturais em granito; janelas de vidro simples gradeadas; gatos de ferro; pavimento de lajes de granito, na nave com taburnos de madeira e nas capelas laterais, e sacristia com estrados de madeira, ou totalmente de madeira no coro-alto e algumas dependências do convento; coberturas em falsas abóbadas de berço em estuque na igreja e madeira no mosteiro; retábulos de talha dourada e policroma; telas pintadas; guarda dos púlpitos e coro-alto em madeira; betão; cobertura exterior de telha. |
Bibliografia
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GUERRA, L. Figueiredo da, Guia de Viana do Castelo, s.l., 1923; ARAÚJO, José Rosa de, Caminhos Velhos e Pontes, Viana do Castelo, 1962; s.a., S. Romão da Neiva in Notícias de Viana, Viana do Castelo, 18 Ago. 1962; SMITH, Robert C., A talha em Portugal, Lisboa, 1963; RAMALHEIRA, Paulo, Convento de S. Romão de Neiva será declarado monumento nacional in Portugal Hoje, Lisboa, 23 Mar. 1980; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Alto Minho, Lisboa, 1987; COSTA, Arq. Cristina, Diagnóstico e proposta de intervenção para conservação e valorização geral do imóvel. Igreja de São Romão de Neiva, Viana do Castelo, Viana do Castelo, Neiva, Porto (DREMN), Março 2001; Relatório dos Trabalhos de Acompanhamento Realizados pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, ao Abrigo dos Protocolos com a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (1997 - 1999) (2001 - 2002), (Universidade do Minho), Braga, 2002; CARDONA, Paula Cristina Machado, A actividade mecenática das confrarias nas Matrizes do Vale do Lima nos séc. XVII a XIX, vol. 3, Porto (Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Departamento de Ciências e Técnicas do Património), 2004. |
Documentação Gráfica
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DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN:DREMN |
Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN:DREMN |
Documentação Administrativa
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DGPC: DGEMN:DSID, DGEMN:DREMN |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1988 - obras de reparação das coberturas da parte do corpo S.; 1989 - desinfestação do retábulo do transepto do lado da Epístola; obras de conservação: tratamento dos pavimentos interiores da capela-mor, coberturas e vãos; 1990 - continuação das obras: tratamento de rebocos, construção de telhados, beneficiação da instalação eléctrica; 2000 - obras de conservação das coberturas da igreja; 2001 - continuação das obras de beneficiação com acompanhamento arqueológico do Dr. Luís Fontes e Mário Cruz, da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, no âmbito do protocolo com a DGEMN; substituição do pavimento de lajes na zona de trânsito entre o adro e a sacristia, no lado S. da igreja; tratamento dos paramentos exteriores e drenagens perimetrais; estudo da talha, estatuária e pinturas; 2002 - continuação das obras de beneficiação da igreja; conclusão da conservação dos paramentos exteriores; 2003 - limpeza de granitos e reparação de rebocos da fachada E.; 2004 - conservação e restauro do retábulo de Nossa Senhora do Rosário. |
Observações
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*1 - DOF: Conjunto formado pela Igreja, cruzeiro e restos do Convento de São Romão do Neiva. |
Autor e Data
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Paula Noé 1992 / 2003 |
Actualização
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