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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte Tipo arco
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Descrição
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Ponte de tabuleiro horizontal, sobre arco, com aduelas de cantaria. Tem pavimento betuminoso, flanqueadas por passeios, lajeados, protegidos por guarda balaustrada, tendo nos extremos largos plintos paralelepipédicos de cantaria, escalonados. |
Acessos
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Sé, Avenida Calouste Gulbenkian; Rua Dr. Brito da Câmara; Calçada da Cabouqueira; Rua da Carreira. WGS84 (graus décimais) lat.: 32,649187; long.: -16,918130 |
Protecção
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Categoria: IIM - Imóvel de Interesse Municipal, Aviso n.º 9090/2018, DR, 2.ª série, n.º 127 de 04 julho 2018 *1 |
Enquadramento
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Urbano, lançada sobre as muralhas da ribeira de São João. Atualmente o tabuleiro está fechado ao trânsito automóvel e a zona central dos plintos dos extremos, sustentam candeeiros. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENGENHEIRO: Paulo Dias de Almeida (séc. 19, atr.). |
Cronologia
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Séc. 15, finais - por determinação de D. Manuel, a vila do Funchal expande-se para ocidente do primitivo burgo medieval de Santa Maria do Calhau, passando as ribeiras de João Gomes, Santa Luzia e São João, sobre as quais se constrói pontes de madeira; 1481 - Câmara proíbe que qualquer pessoa passe sobre as pontes montado "em cima de besta ou com besta", quando as ribeiras não estivessem cheias de água; 1495, setembro - pretendendo o ouvidor do Duque calcetar as ruas da vila e levantar em pedra as pontes de madeira, os moradores enviam procuradores a D. Manuel a pedir o adiamento das obras; séc. 16 - construção de pontes em pedra sobre as ribeiras e calcetamento das ruas, passando-se a utilizar a água das ribeiras para as lavagens da cidade, feita aos sábados por postura camarária; para isso, sobe-se o leito das ribeiras, obras mais ou menos improvisadas que levavam ao ruir periódico dos troços das margens e a desastres cada vez mais importantes nas casas mais ribeirinhas; 1572 - com base no "Regimento de Fortificação" executado por Mateus Fernandes, a cidade é cercada de muralhas; os muros deveriam bordear as ribeiras, acompanhando o seu traçado e aproveitando o leito como fosso; 1595 - Mateus Fernandes abandona a ilha e em Lisboa redige uns "Apontamentos da obra que se fazer e respirar na fortificação da cydade do Funchal da Ylha da Madeira", mostrando que o plano ordenado em 1572 se encontrava feito, ou seja, as muralhas ao longo das ribeiras, bem como as duas fortalezas de São Lourenço e de São Filipe; séc. 17 / 18 - obras de manutenção na zona das muralhas das ribeiras; 1803, 09 outubro - grande aluvião destrói todas as edificações ribeirinhas; 1804, meados - início da reconstrução das muralhas das ribeiras do Funchal, sob a supervisão do Brigadeiro Reinaldo Oudinot, tendo como adjuntos o capitão Matos de Carvalho e o tenente Paulo Dias de Almeida, tendo-se também, provavelmente, construído a ponte de São Paulo; 2017, 31 maio - publicação da abertura de procedimento administrativo de classificação da Ponte de São Paulo, da Ponte Nova e da Ponte de D. Manuel, como Imóveis de Interesse Municipal, em Aviso n.º 6146/2017 (extrato), DR, 2.ª série, n.º 105/2017. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em cantaria regional aparente e alvenaria de pedra regional rebocada; guarda e plintos em cantaria regional; pavimento betuminoso; passeios em cantaria. |
Bibliografia
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CARITA, Rui - Funchal Roteiro Histórico Turístico da Cidade. Câmara Municipal do Funchal, 1997. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - A ponte é classificada conjuntamente com a Ponte Nova (v. IPA.00036004) e a Ponte de D. Manuel (v. IPA.00009737). |
Autor e Data
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Paula Noé 2018 |
Actualização
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