Apeadeiro Ferroviário de Salselas
| IPA.00035970 |
Portugal, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Salselas |
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Apeadeiro ferroviário da Linha do Tua, construído no séc. 20, composto pela casa do guarda da passagem de nível, que, simultaneamente, tem corpo alpendrado para proteção dos passageiros. A casa do guarda da passagem de nível tem planta retangular, interiormente seccionada em duas zonas de habitação, cada uma delas formada por cozinha e quarto, com fachadas de um piso, rasgadas por vãos de verga abatida, com molduras retilíneas de cantaria. As fachadas compridas, terminadas em aba corrida de madeira, são rasgadas por porta e janela, ou duas janelas, dispondo-se à frente destas, bancos de cantaria, e um óculo central. As fachadas mais estreitas, terminadas em empena, possuem corpo da chaminé saliente e porta de diferente modinatura para uma das habitações, protegido pelo alpendre que prolongava o corpo para abrigar os passageiros, possivelmente de construção posterior. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Tua (Linha do Douro) e a estação de Bragança, numa extensão total de 134 quilómetros. |
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Registo visualizado 249 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Apeadeiro ferroviário
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Descrição
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Conjunto composto pela casa de habitação da guarda de passagem de nível e pelo abrigo de passageiros. A CASA DE PASSAGEM DE NÍVEL tem planta retangular, composta por edifício principal, organizado em duas habitações, e corpo fechado para os passageiros, disposto numa das fachadas laterais. Volumes escalonados e atualmente sem coberturas, que eram diferenciadas e em telhados de duas e uma água, no edifício principal sobrepostas por chaminés, a norte e a sul. As fachadas são de um piso, em alvenaria mista de xisto e granito, com pano da chaminé em tijolo, conservando em algumas zonas reboco, soco de cantaria e vestígios do remate em aba corrida de madeira, nas fachadas viradas a nascente e a poente. A fachada a nascente é rasgada por porta e janela de arco abatido e moldura retilínea, formando ligeiro recorte lateralmente, e, na oposta, duas janelas de peitoril de igual modinatura e, ao centro, óculo circular. As fachadas viradas a norte e a sul terminam em empena, possuindo a primeira chaminé saliente; na fachada sul, rasgada por porta de verga reta e corpo, dispõe-se o corpo para resguardo dos passageiros, também lateralmente rasgado por óculo, o qual se prolongava em alpendre; superiormente, o corpo principal tem vestígios de placa toponímica. No INTERIOR, o edifício estava dividido em duas áreas, que constituíam duas habitações para guardas da passagem de nível, ambas formadas pela cozinha e pelo quarto. As paredes são de tabique. |
Acessos
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Salselas, ER 216; IP 2; A4; Linha do Tua - Ponto quilométrico 91,394 (PK). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,548725; long.: -6,879293 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Rural, isolado, no exterior da povoação de Salselas, enquadrado por campos de cultivo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: apeadeiro ferroviário |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1905, 18 dezembro - entra ao serviço o troço da linha ferroviária entre Macedo de Cavaleiros e Sendas, onde se integra o apeadeiro, inicialmente denominado de Salsellas; 1946 - assinatura da escritura da transferência da concessão da Companhia Nacional para a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses; 1947, 01 janeiro - a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses inicia a exploração da Linha do Tua; 1992, 15 outubro - encerramento do troço da linha pelos Caminhos de Ferro Portugueses. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria mista de xisto e granito, no edifício principal, e em cantaria no mais pequeno; vestígios de reboco; soco e molduras dos vãos em cantaria de granito; chaminés com corpo de tijolo; grade de ferro; paredes interiores divisórias em tabique; cobertura de telha. |
Bibliografia
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«Linhas Portuguezas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1905, ano n.º 18, pp. 234-235; «Parte Official». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1902, Ano n.º 15, p. 182; «Parte Official». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 julho 1903, Ano n.º 16, pp. 238; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, p. 529. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Armando Oliveira 2018 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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