Palácio da Quinta das Conchas / Junta de Freguesia do Lumiar
| IPA.00035945 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Lumiar |
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Casa nobre, construída, a partir de um primeiro núcleo quinhentista, nos séculos 18 e 19. Apresenta planta em U, de dois pisos, conseguida pela articulação de um corpo principal retangular, que une outros dois, que lhe são perpendiculares, sendo paralelos entre si. Fachada principal, de aparato, de dois pisos,orientada a ocidente, com três panos separados por pilastras de cantaria, animada sete janelas de sacada, de verga reta e moldura de cantaria simples e guardas de ferro no primeiro pano, e por sete vãos, também de sacada, com molduras trabalhadas, protegidas por guarda de ferro, sendo as três do pano central encimadas por frontão em arco asa de cesto com bandeira preenchida por medalhão redondo, e os laterais encimados por frontão curvo interrompido, rematado por palmeta barroca. Não tem portal. As fachadas laterais, correspondentes aos dois corpos paralelos perpendiculares ao primeiro, são animadas por sete janelas de guilhotina em cada piso, retas com grades de ferro no primeiro e com moldura em arco abatido no segundo. Estes dois corpos ligam-se a nascente, na fachada posterior, perfazendo um U com pátio central. De notar na fachada lateral direita ainda a porta de acesso ao interior, de verga ondeada, emoldurada a cantaria e de desenho manuelino, apresentando semelhanças com o primeiro portal do edifício contíguo. Ainda na continuação desta fachada encontra-se um corpo de ligação ao palacete da Quinta dos Ulmeiros, que permite deduzir que se trataria de uma só propriedade. A sua envolvente encontra-se hoje muito alterada pela construção de habitação multifamiliar em altura na segunda metade do século 20. | |
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Registo visualizado 214 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo planta em U
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Descrição
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Planta poligonal, em forma de U, de dois pisos, conseguida pela articulação de um corpo principal retangular, alongado que une outros dois, também retangulares, que lhe são perpendiculares, sendo paralelos entre si. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, coberturas telhadas, sendo a do corpo principal a quatro águas e as restantes a duas. Fachada principal, de aparato, orientada a ocidente, é constituída por três panos de dois pisos, separados entre si por pilastras de cantaria, o primeiro piso é rasgado por sete janelas de sacada, de verga reta e moldura de cantaria simples e guardas de ferro, duas no primeiro pano, três no cntral e duas no último. O segundo piso é igualmente animado por sete vãos, com ritmo idêntico ao inferior, também janelas de sacada, com molduras trabalhadas, protegidas por guarda de ferro, sendo as três do pano central encimadas por frontão em arco asa de cesto com bandeira preenchida por medalhão redondo, e os laterais encimados por frontão curvo interrompido, rematado por palmeta barroca. Não tem portal. As fachadas laterais, correspondentes aos dois corpos paralelos perpendiculares ao primeiro, são animadas por sete janelas de guilhotina em cada piso, retas com grades de ferro no primeiro e com moldura em arco abatido no segundo. Estes dois corpos ligam-se a nascente, na fachada posterior, perfazendo um U com pátio central. Nesta fachada, o corpo central é de um só piso, com acesso através de duas escadas localizadas nos extremos. De notar na fachada lateral direita ainda a porta de acesso ao interior, de verga ondeada, emoldurada a cantaria e de desenho manuelino, ultrapassada a qual, em ângulo encontra-se um novo corpo adossado, também em dois pisos e animado por um vão de verga reta no primeiro piso encimado por dois de guilhotina e moldura em arco abatido no segundo piso, que adossa este imóvel ao palacete da Quinta dos Ulmeiros. INTERIOR: com revestimentos azulejares de temática vegetalista e de padrão, monocromáticos e policromáticos. |
Acessos
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Alameda das Linhas de Torres, n.º 154 - 156. WGS (graus decimais): lat. 38,767863, long. -9,158149 |
Protecção
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Em vias de classificação |
Enquadramento
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Urbano, destacado, confina, a sul com o Palacete da Quinta dos Ulmeiros. Insere-se na zona urbana do Lumiar, a nascente da Alameda da Linha de Torres, e a sul da Rua Silva Tavares, nas suas imediações encontram-se, a sudoeste, o Hospital Pulido Valente (v. IPA.00020215) e, a norte, o Parque da Quinta das Conchas e dos Lilazes (v. IPA.00023905) |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residêncial: casa nobre |
Utilização Actual
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Política e administratica regional e local: junta de freguesia |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Época Construção
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Secs. 16, 18, 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1560 - a propriedade é adquirida por Afonso Torres, mercador, nobilitado posteriormente; construção do corpo principal; séc. 18 - possível construção da atual fachada de aparato; séc. 19 - construção do corpo de ligação à Quinta dos Ulmeiros; a quinta é dividida por vários proprietários; 1966 - o imóvel, muito degradado, entra na posse do município de Lisboa; 2007, 23 março - despacho do Director Municipal de Cultura da autarquia lisboeta determinando a abertura do processo de classificação como de IM - Imóvel Municipal; 27 abril - Edital n.º 36/2007 da Câmara Municipal de Lisboa, publicado no Boletim Municipal n.º 690; 2007, 19 setembro - despacho da subdirectora do IGESPAR, que, em concordância com o parecer da Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo, considera nã ser o imóvel merecedor de classificação nacional.
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Dados Técnicos
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Estrutura mista |
Materiais
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Bibliografia
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www.cm-lisboa.pt (acedido em fevereiro 2018); www.patrimoniocultural.gov.pt (acedido em fevereiro de 2018) |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Tereno 2018 |
Actualização
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