Vila do Tijolo / Edifício do Tijolo
| IPA.00035875 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Estrela |
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Vila operária construída em finais do séc. 19 para alojar os operários das Cerâmicas Junça, por iniciativa do seu proprietário. Apresenta uma planta retangular que se desenvolve a partir de um eixo longitudinal ao longo de 26 metros. Com três pisos, sendo o inferior habitacional e comercias, e os restantes dois apenas habitacional, a sua principal característica consiste na fachada principal revestida a tijolo maciço vermelho compondo desenhos geométricos relevados, sendo o piso térreo rasgado por sete vãos inscritos em arco de volta perfeita de tijolo duplo surgindo separados entre si por círculos, igualmente em tijolo e preenchidos por delicado elemento decorativo no seu interior. Os dois pisos destinados a habitação exibem vãos com tratamento diferenciado tanto ao nível da forma, como dos pormenores decorativos, resultando assim num conjunto de grande qualidade estética. Cobertura telhada, com telha de Marselha, a duas águas. Na fachada traseira, que apresenta tijolo aparente apenas nas guarnições dos vãos das portas e janelas, destaca-se a presença de galerias art déco que permitem o acesso ao interior dos sete fogos do imóvel.
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Registo visualizado 729 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial multifamiliar Edifício Edifício residencial e serviços
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Descrição
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Planta retangular de eixo longitudinal, com três pisos. Fachada principal revestida a tijolo maciço vermelho compondo desenhos geométricos relevados, sendo o piso térreo rasgado por sete vãos inscritos em arco de volta perfeita de tijolo duplo surgindo separados entre si por círculos, igualmente em tijolo e preenchidos por delicado elemento decorativo no seu interior. Os dois pisos destinados a habitação exibem vãos com tratamento diferenciado tanto ao nível da forma, como dos pormenores decorativos, resultando assim num conjunto de grande qualidade estética. Fachada traseira com tijolo aparente apenas nas guarnições dos vãos das portas e janelas. Cobertura telhada, com telha de Marselha, a duas águas. Ao nível do telhado nota-se ainda uma pequena trapeira colocada ao centro. INTERIOR: acede-se ao interior do piso térreo, comercial e habitacional, a partir da fachada principal virada a sul, para a rua Possidónio da Silva. O acesso aos pisos superiores, de habitação, com sete fogos cada, é feito através de galerias art déco, com entrada, também, pela Rua Possidónio da Silva, nº 33, que se distribuem ao longo da fachada tardoz.
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Acessos
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Rua Possidónio da Silva, n.º 19 a 33. WGS (graus decimais) lat.: 38,711394, long. -9,169915 |
Protecção
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Categoria: MIM - Monumento de Interesse Municipal, Edital n.º 4/2018 , Boletim Municipal, n.º 1250 de 01 fevereiro 2018 / abrangido pela Zona Especial de Proteção da Conjunto do Palácio das Necessidades, abrangendo todo o edifício conventual (...), da torre e da capela (...), os seus jardins e o respectivo parque, com elementos escultóricos e decorativos, e ainda a fachada palaciana, incluindo a fonte monumental. |
Enquadramento
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Urbano. Localiza-se na colina que desce do bairro de Campo de Ourique para Alcântara, insere-se na malha urbana imediatamente a sul do Cemitério dos Prazeres, na mesma rua encontram-se outras antigas vilas operárias como, por exemplo, as vilas Amélia e Maia. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: vila operária |
Utilização Actual
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Residencial: edifício multifamiliar |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1882 - José Joaquim de Almeida Junça funda, na atual Rua Possidónio da Silva, antiga Rua da Fonte Santa, uma fábrica de cerâmica; 1893 - é construída a Vila do Tijolo, por iniciativa de José Joaquim de Almeida Junça, destinando-se ao alojamento dos operários da sua fábrica que se implantava no terreno fronteiro; eram 50 os operários que então empregava; 2016, 14 dezembro - um grupo de cidadãos solicita à autarquia de Lisboa a realização de obras de conservação no edifício que se encontra em risco de ruína, tendo os seus habitantes sido evacuados pela Proteção Civil; 2017, janeiro - resposta da autarquia lisboeta no sentido da recuperação do imóvel; 01 fevereiro - é emitido Despacho de 1-02-2017 do diretor Municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa a determinar a abertura do procedimento de classificação como Monumento de Interesse Municipal.
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Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Tereno 2017 |
Actualização
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