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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição régia Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário formado por troço da antiga coluna, de fuste helicoidal marcado por finos toros lisos que intercalam faixas decoradas com séries de rosetas, interrompido a meia altura por anel, em cordão. |
Acessos
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Santiago Maior, Largo do Lidador. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,017185; long.: -7,865191 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, no interior do Castelo de Beja (v. IPA.00000906), com o troço do fuste apoiado em estrutura metálica, de modo a mante-lo na vertical. Junto ao fuste existem vários outros elementos esculpidos ,pertencentes a diversas estruturas. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1254, 16 fevereiro - D. Afonso III concede foral a Beja; 1291, 29 maio - confirmação do foral de Beja por D. Dinis; 1308, 22 abril - confirmação do foral de Beja por D. Dinis; 1335, 15 abril - confirmação dos forais anteriores por D. Afonso IV; 1453 - criação do título de Duque de Beja, a favor de D. Fernando, Infante de Portugal, outorgado por D. Afonso V; 1512 - D. Manuel eleva Beja a cidade e manda construir o Terreiro dos Paços do Concelho (atualmente com o nome de D. Manuel), não havendo, contudo, concessão de foral novo, apenas se conhecendo o processo aberto para o mesmo existente na Torre do Tombo; data provável da construção do primitivo pelourinho, do qual existe um desenho no Museu da Cidade; 1758, 09 junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Guerreiro de Aboim, é referido que a povoação é cabeça do estado do Infantado, tem câmara com vereadores e procurador, um juiz de fora e um dos órfãos, todos providos pela Junta do Infantado; séc. 19 - apeamento do pelourinho, que então se encontrava no topo da Praça, em frente da casa dos Godins Palma, recolhendo-se alguns elementos, como o capitel, o remate e parte do fuste no Museu da Cidade. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário; estrutura de apoio em ferro. |
Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da (Padre) - Corografia Portugueza. Lisboa: Valentim da Costa Deslandes, 1706, vol. I; ESPANCA, Túlio - Inventário Artístico de Beja. Lisboa: 1993; LEAL, Augusto Soares A. B. Pinho - Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: 1873, vol. I, p. 358; LEAL, José da Silva Mendes - «Os Pelourionhos». In A Nossa Pátria. 1906, p. 33; MALAFAIA, E. B. de Ataíde - Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997, p. 120. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT, Gavetas da Torre do Tombo, Gav. 20, Maço 11, nº 16 (processo para elaboração do novo foral de Beja), Memórias Paroquiais (vol. 6, n.º 74, fl. 521-540 |
Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 2017 |
Actualização
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