Estação Ferroviária de Frechas
| IPA.00035773 |
Portugal, Bragança, Mirandela, Frechas |
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Estação ferroviária da Linha do Tua, construída no início séc. 20, ampliada em datas diferentes com casa do carregador e instalações sanitárias, adossadas ao edifício de passageiros, que conserva. Forma planta poligonal composta por tês corpos retangulares desiguais, com coberturas escalonadas, terminadas em aba corrida de madeira e fachadas de um piso, abrindo-se no edifício de passageiros, vãos em arco abatido, moldurados a cantaria. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Tua (Linha do Douro) e a estação de Bragança, numa extensão total de 134 quilómetros. |
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Registo visualizado 184 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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CONJUNTO composto por edifício de passageiros (EP), instalações sanitárias e casa do carregador, adossadas a sudoeste e a noroeste respetivamente, formando um só edifício, de três corpos retangulares, de cronologia distinta. Volumes escalonados, com coberturas diferenciadas em telhado de duas águas, no edifício de passageiros e casa do carregador, e de três, nas instalações sanitárias, rematadas em aba corrida de madeira, sobre mísulas do mesmo material. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com socos, cunhais e frisos do remate, em massa, pintados de cinzento, tal como as molduras dos vãos, que se encontram atualmente emparedados. A fachada principal, virada a nascente, apresenta o edifício de passageiros rasgado por dois portais e janela de peitoril central, de arco abatido moldurados a cantaria, e as instalações sanitárias (à esquerda) e a casa do carregador (à direita), dispostos em diferentes planos mais recuadas, cegos. As fachadas laterais do corpo central terminam em empena, sendo a esquerda rasgada por olho de boi e tendo toponímica e, nas instalações sanitárias, duas portas de verga reta sem moldura; na lateral direita, no corpo da casa do carregador, também em empena, abre-se porta retilínea, com verga de cantaria, e tendo toponímica. Na fachada posterior, virada à linha, abre-se no corpo central porta do vestíbulo e duas janelas de peitoril, à direita, de arco abatido e moldura ligeiramente recortada, tendo ao centro toponímica; no pano da casa do carregador abre-se janela jacente retilínea com moldura recortada e o das instalações sanitárias é cego. No INTERIOR o espaço do corpo central estava dividido entre as áreas de serviço, sala de espera e habitação do chefe de estação. A paisagem ferroviária apresenta ainda outros vestígios complementares, tais como a via-férrea. |
Acessos
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Frechas, EN 213; Linha do Tua - Ponto quilométrico 44,967 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,412900, long.: -7,159050 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Peri-urbano, isolado, no exterior da povoação e a cerca de 600m do rio Tua. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003) |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1887, 29 setembro - inauguração da circulação da linha entre Tua e Mirandela; séc. 20, início - construção do edifício da estação de Frechas; posteriormente procede-se à ampliação da estação, com construção de casa do carregador à direita do edifício de passageiros; 1935 - a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro procede à instalação de uma via de resguardo e construção de corpo de instalações sanitárias adossado à esquerda do edifício da estação; 1946 - integração da Companhia Nacional na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que passa a explorar as antigas linhas daquela empresa; 2008, agosto - encerramento da circulação ferroviária no troço entre Tua e Cachão, após um acidente, e do edifício da estação, mas com troço entre Cachão e Carvalhais ainda em exploração. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomas. |
Materiais
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Bibliografia
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«O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 Janeiro 1940, n.º 52, p. 38; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 528; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1958, n.º 71, p. 134. |
Documentação Gráfica
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt) |
Documentação Fotográfica
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DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital |
Documentação Administrativa
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Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Armando Oliveira / Paula Noé 2017 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal) |
Actualização
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