Estação Ferroviária de Frechas

IPA.00035773
Portugal, Bragança, Mirandela, Frechas
 
Estação ferroviária da Linha do Tua, construída no início séc. 20, ampliada em datas diferentes com casa do carregador e instalações sanitárias, adossadas ao edifício de passageiros, que conserva. Forma planta poligonal composta por tês corpos retangulares desiguais, com coberturas escalonadas, terminadas em aba corrida de madeira e fachadas de um piso, abrindo-se no edifício de passageiros, vãos em arco abatido, moldurados a cantaria. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Tua (Linha do Douro) e a estação de Bragança, numa extensão total de 134 quilómetros.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

CONJUNTO composto por edifício de passageiros (EP), instalações sanitárias e casa do carregador, adossadas a sudoeste e a noroeste respetivamente, formando um só edifício, de três corpos retangulares, de cronologia distinta. Volumes escalonados, com coberturas diferenciadas em telhado de duas águas, no edifício de passageiros e casa do carregador, e de três, nas instalações sanitárias, rematadas em aba corrida de madeira, sobre mísulas do mesmo material. Fachadas de um piso, rebocadas e pintadas de branco, com socos, cunhais e frisos do remate, em massa, pintados de cinzento, tal como as molduras dos vãos, que se encontram atualmente emparedados. A fachada principal, virada a nascente, apresenta o edifício de passageiros rasgado por dois portais e janela de peitoril central, de arco abatido moldurados a cantaria, e as instalações sanitárias (à esquerda) e a casa do carregador (à direita), dispostos em diferentes planos mais recuadas, cegos. As fachadas laterais do corpo central terminam em empena, sendo a esquerda rasgada por olho de boi e tendo toponímica e, nas instalações sanitárias, duas portas de verga reta sem moldura; na lateral direita, no corpo da casa do carregador, também em empena, abre-se porta retilínea, com verga de cantaria, e tendo toponímica. Na fachada posterior, virada à linha, abre-se no corpo central porta do vestíbulo e duas janelas de peitoril, à direita, de arco abatido e moldura ligeiramente recortada, tendo ao centro toponímica; no pano da casa do carregador abre-se janela jacente retilínea com moldura recortada e o das instalações sanitárias é cego. No INTERIOR o espaço do corpo central estava dividido entre as áreas de serviço, sala de espera e habitação do chefe de estação. A paisagem ferroviária apresenta ainda outros vestígios complementares, tais como a via-férrea.

Acessos

Frechas, EN 213; Linha do Tua - Ponto quilométrico 44,967 (PK). WGS84 (graus decimais): lat.: 41,412900, long.: -7,159050

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Peri-urbano, isolado, no exterior da povoação e a cerca de 600m do rio Tua.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1887, 29 setembro - inauguração da circulação da linha entre Tua e Mirandela; séc. 20, início - construção do edifício da estação de Frechas; posteriormente procede-se à ampliação da estação, com construção de casa do carregador à direita do edifício de passageiros; 1935 - a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro procede à instalação de uma via de resguardo e construção de corpo de instalações sanitárias adossado à esquerda do edifício da estação; 1946 - integração da Companhia Nacional na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que passa a explorar as antigas linhas daquela empresa; 2008, agosto - encerramento da circulação ferroviária no troço entre Tua e Cachão, após um acidente, e do edifício da estação, mas com troço entre Cachão e Carvalhais ainda em exploração.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes autónomas.

Materiais

Bibliografia

«O que se fez em caminhos de ferro no ano de 1939». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 Janeiro 1940, n.º 52, p. 38; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 Outubro 1956, n.º 69, p. 528; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1958, n.º 71, p. 134.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); Câmara Municipal de Lisboa: Hemeroteca Digital

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira / Paula Noé 2017 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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