Estação Ferroviária de Moncorvo

IPA.00035724
Portugal, Bragança, Torre de Moncorvo, Torre de Moncorvo
 
Estação ferroviária da Linha do Sabor, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros e do cais coberto fechado, adossados, (EP+CC), o primeiro apresentando maior preocupação decorativa, o edifício das instalações sanitárias, depósito de água, casa de habitação e abrigo para os agulheiros. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Pocinho (Linha do Douro) (v. IPA.00024173) e a estação de Duas Igrejas (v.IPA.00026755).
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros, cais coberto, edifício das instalações sanitárias, depósito de água, habitações de pessoal, abrigo dos agulheiros e uma toma de água. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS é de planta retangular simples com cobertura homogénea em telhado de duas águas, rematadas em beiradas simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, evoluindo em dois pisos separados por frisos, percorridas por socos de cantaria, flanqueadas por cunhais de cantaria, rematadas em cornijas do mesmo material. Fachada principal virada a sul, rasgada por três vãos em cada piso, de perfil abatido e moldura simples, correspondente a duas portas e uma janela de peitoril no primeiro piso e três janelas no segundo. A fachada lateral esquerda é rematada em empena, rasgada por porta encimada por janela, ostentando painel informativo com o nome da estação. Fachada lateral direita adossada ao Cais Coberto. Fachada posterior virada à antiga linha férrea, rasgada por três portas encimadas por igual número de janelas de peitoril, protegidas por alpendre em consola, sustentada por elementos metálicos, sendo a plataforma pavimentada a calçada. INTERIOR com as áreas de serviço no piso térreo e a antiga habitação do chefe de estação no superior. CAIS COBERTO de planta retangular simples com cobertura em telhado de duas águas. As fachadas laterais estão rasgadas por amplos portões para carga, ladeados por janelas jacentes de perfil abatido e envolvidas parcialmente por molduras. Fachada principal com acesso por rampa, rematada em empena, com porta em arco abatido, encimada por painel de azulejo informativo.

Acessos

Torre de Moncorvo, Avenida Luís de Camões. WGS84 (graus decimais): lat.: 41,172098; long.: -7,050070; Linha do Sabor - Ponto quilométrico 12,324 (PK)

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, isolado, implantado no extremo sul da povoação, em zona plana, com acesso por via pública pavimentada a calçada. Junto à estação, corre uma ecopista. Fronteiros, surgem edifícios de habitação multifamiliares.

Descrição Complementar

Sobre as portas da fachada posterior do EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS surgem as inscrições pintadas a nagro: "TELEGRAFO" e "SAHIDA".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Transportes: apoio à ecopista

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

FUNDIÇÃO: Minho e Douro Oficinas (1911).

Cronologia

1911 - data no ponto de água da estação, executado nas Oficinas Minho e Douro; 11 setembro - inauguração da estação de Moncorvo; séc. 20, década 30 - construção dos edifícios que compõem a estação; 1935 - ampliação da casa da guarda da estação, para adaptação a habitação do inspetor do serviço do movimento; 1988, agosto - encerramento do serviço de caminhos-de-ferro no local; séc. 21 - a estação é subsconcessionada à Câmara Municipal de Torre de Moncorvo.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria rebocada e pintada; estruturas de madeira; modinaturas, cunhais, cornijas, chafariz em cantaria de granito; coberturas e caxilharias de madeira; estrutura do alpendre em metal; painéis informativos em azulejo; coberturas em telha cerâmica.

Bibliografia

«Ainda o que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no ano de 1932». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 de Janeiro de 1933, n.º 46, pp. 61-63; «Linhas do Estado». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 fevereiro 1934, n.º 47, p. 76; NUNES, José Sousa - «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro em Portugal». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1949, n.º 62, pp. 418-422; «Os nossos Caminhos de Ferro em 1935». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 fevereiro 1936, n.º 48 (1155), p. 96;«Parte Oficial». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1938, n.º 50, pp. 371-374; REIS, Francisco Cardoso dos, GOMES, Rosa Maria, GOMES, Gilberto, et al. - «Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006». In CP, Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. P.. (2006), p. 62, 150; SOUSA, José Fernando de - «Pocinho a Miranda». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto de 1903, n.º 16, pp. 251-253; SOUSA, José Fernando de - «As Linhas do Sabor, do Corgo e do Tâmega». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 janeiro 1935, n.º 47, pp. 39-40; SOUSA, José Fernando de - «Linha do Sabor: Inauguração do Troço de Mogadouro a Duas Igrejas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 junho 1938, n.º 50, pp. 251-252; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1958, n.º 71, pp. 134, 139; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, pp. 528-530.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO.

Autor e Data

Armando Oliveira 2017 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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