Estação Ferroviária de Vilar do Rei

IPA.00035718
Portugal, Bragança, Mogadouro, União das freguesias de Mogadouro, Valverde, Vale de Porco e Vilar de Rei
 
Estação ferroviária da Linha do Sabor, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), o das instalações sanitárias, ainda que ambos em muito mau estado, o cais coberto fechado e casas de habitação. O edifício de passageiros apresenta planta poligonal e fachadas de um piso, com janelas em meia luneta e interior dividido para as funções ferroviárias e atendimento ao público e a residência do chefe da estação. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre a estação do Pocinho (Linha do Douro) e a estação de Duas Igrejas.
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto (CC), edifício das instalações sanitárias e habitações de pessoal, não apresentando a paisagem ferroviária mais vestígios complementares. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta poligonal e fachadas de um piso, rebocadas e pintadas, percorridas por soco de cantaria e terminadas em cornija. A fachada principal surge virada a sul, rasgada por portal de verga reta, encimado por alpendre telhado, e janela em meia luneta, tendo à direita ampla chaminé saliente. As fachadas laterais apresentam superiormente dois painéis de azulejos toponímicos, na lateral esquerda sobre vão igualmente em meia luneta. Na posterior desenvolve-se alpendre, sobre pilares de cantaria. INTERIOR com o espaço dividido entre as áreas de serviço e a habitação do chefe de estação.

Acessos

Vilar de Rei, IC 5; EN 221; Largo da Estação. Linha do Sabor - Ponto quilométrico 68,804 (PK). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,309865; long.: -6,676922

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Rural, isolado, no exterior da povoação, erguendo-se na proximidade o antigo edifício da escola primária. O edifício da casa de passagem de nível (PN) implanta-se no interior da povoação, nas imediações da antiga Igreja Paroquial).

Descrição Complementar

As fachadas laterais possuem painéis de azulejos, azuis e brancos, com a inscrição "VILAR DO REI / LVSITANIA - LISBOA".

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

FÁBRICA DE AZULEJOS: Lusitânia (séc. 20).

Cronologia

1930, 01 junho - inauguração da estação ferroviária de Vilar do Rei; colocação de painéis de azulejos executados na Fábrica Lusitânia, de Lisboa; 1988, agosto - encerramento da estação.

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

«Ainda o que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no ano de 1932». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 janeiro 1933, n.º 46, pp. 61-63; «Linhas do Estado». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 fevereiro 1934, n.º 47, p. 76; NUNES, José Sousa - «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro em Portugal». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1949, n.º 62 pp. 418-422; «Parte Oficial». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1938, n.º 50, pp. 371-374; REIS, Francisco Cardoso dos, GOMES, Rosa Maria, GOMES, Gilberto, et al. - «Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006». In CP, Comboios de Portugal e Público -Comunicação Social S. A. P.. (2006), p. 62, 150; SOUSA, José Fernando de - «Pocinho a Miranda». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto de 1903, n.º 16, pp. 251-253; SOUSA, José Fernando de - «As Linhas do Sabor, do Corgo e do Tâmega». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 janeiro 1935, n.º 47, pp. 39-40; SOUSA, José Fernando de - «Linha do Sabor: Inauguração do Troço de Mogadouro a Duas Igrejas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 junho 1938, n.º 50, pp. 251-252; TORRES, Carlos Manitto - «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 março 1958, n.º 71, pp. 134, 139; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, pp. 528-530.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2017 (no âmbito do Protocolo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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