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Conjunto urbano Aglomerado urbano Povoado Povoado da Época do Ferro Povoado fortificado
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Descrição
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Povoado formado pela coroa aplanada e liberta de penedias onde se levantava a aldeia, com casas de planta circular, e 2 ordens de muralhas, reforçadas a N. e NE. por talude e fosso, sendo este parcialmente escavado na rocha. As muralhas são de pedra e as casas têm duplo aparelho, sendo o exterior de maiores dimensões e unido por barro. |
Acessos
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Vitorino dos Piães. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,715966; long.: -8,6117117 (à freguesia) |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/90, DR, 1.ª série, n.º 136 de 17 julho 1990 |
Enquadramento
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Rural, monte, isolado. Implanta-se num pequeno monte granítico sobre a portela, vigiando a passagem do vale da Facha para o de Vitorino de Piães, sobranceiro à povoação de Cresto e está coberto de mato. Cota: 220. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Não aplicável |
Utilização Actual
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Não aplicável |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Época Construção
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Idade do Ferro (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Não aplicável |
Cronologia
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Séc. 08 a.C. - possível fixação das população no local; séc. 01 - ocupação romana. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes |
Materiais
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Granito |
Bibliografia
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ALVES, Lourenço, Aspectos da Cultura Castreja no Alto Minho, Sep. Rev. Caminiana, nº 3, Dez. 1980; ALMEIDA, Carlos A. Brochado de, BAPTISTA, António José, Castros e Castelos de Ponte de Lima in Colóquio Galaico-Minhoto, vol. 2, Ponte de Lima, 1982, p. 287 - 318; ALMEIDA, Carlos A. Brochado, Inventário Arqueológico in Proto-História e Romanização da Bacia inferior do lima, Viana do Castelo, 1990; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74688 [consultado em 11 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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Trata-se de um castro ainda pouco remexido. A escolha do local de implantação deve estar ligada ao controle da portela, por onde passava a estrada natural que unia os vales do Lima e Neiva. Constitui um dos muitos castros já descobertos no Concelho de Ponte de Lima e as suas médias proporções podem explicar-se pelo grande número de povoados castrejos na região limiense, compreensível se atendermos à via fluvial do Lima que permitia a navegação até longe da costa, à abundância de pequenos cursos de água, à fertilidade do solo, à vasta área de montanhas permitindo a pastorícia e ainda à amenidade do clima e à riqueza mineira. O material ou a pedra necessária à construção das casas e muralhas foi conseguida com as penedias retiradas na aplanação da coroa. O espólio cerâmico é variado, predominando as cerâmicas da última fase do castrejo. Fragmentos de ânfora, de pasta avermelhada e de um ou outro bocado de terra sigillata hispânica, sem identificação possível, permitem vislumbrar um pouco as relações económicas extra-região. |
Autor e Data
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Paula Noé 1992 |
Actualização
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