Povoado fortificado de Trás de Cidades / Castro de Trás de Cidades

IPA.00003524
Portugal, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Navió e Vitorino dos Piães
 
Aglomerado proto-urbano. Povoado da Idade do Ferro com ocupação romana. Povoado fortificado / castro integrando duas linhas de muralhas, reforçadas nas partes mais vulneráveis com um talude e um fosso (tal como acontece no castro de Cresto, seu vizinho) e aproveitando também para defesa os acidentes de terreno, como acontece na zona de penedos; é um dos dez castros concelhios.
Número IPA Antigo: PT011607510040
 
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Registo

 
Conjunto urbano  Aglomerado urbano  Povoado  Povoado da Época do Ferro  Povoado fortificado  

Descrição

Povoado formado pela coroa, onde se ergue a aldeia e por duas ordens de muralhas, reforçadas a E. e S. por um talude e fosso, hoje atulhado, aproveitando os penedos do terreno que, quando não se enquadravam no sistema defensivo eram cortados pelo lado de fora, ou até deslocados para ali.

Acessos

Vitorino dos Piães, Serra da Nora ou Nó. VWGS84 (graus decimais) lat.: 41,694829; long.: -8,607590 (à freguesia)

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 29/84, DR, 1.ª série, n.º 145 de 25 junho 1984

Enquadramento

Rural, montanha, isolado. Implanta-se no dorso ocidental da Serra do Nó, num cabeço bastante íngreme e coberto por mato e pinheiros. Cota: 360.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Não aplicável

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Pública: Estatal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Idade do Ferro (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Não aplicável

Cronologia

Séc. 08 a.C. - Ainda que se desconheça o período em que as populações, se fixaram no local, esta deve ter sido a barreira cronológica em que se inicia a cultura castreja; séc. 01 - ocupação romana; 1258 - referido nas Inquirições; 1273 - referida na Chancelaria de D. Afonso III como "Coroa da Cidade".

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes

Materiais

Granito

Bibliografia

ALVES, Lourenço, Aspectos da Cultura Castreja no Alto Minho, sep. Rev. Caminiana, nº 3, Dez. 1980; ALMEIDA, Carlos A. Brochado de, BAPTISTA, António José, Castros e Castelos de Ponte de Lima in Colóquio Galaico - Minhoto, vol. 2, Ponte de Lima, 1982, p. 287 - 318; ALMEIDA, Carlos A. Brochado, Inventário Arqueológico in Proto-História e Romanização da Bacia inferior do Lima, Viana do Castelo, 1990; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74686 [consultado em 11 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID

Intervenção Realizada

Observações

Constitui um dos muitos castros descobertos no Concelho de Ponte de Lima e as suas médias dimensões podem explicar-se devido ao grande número de povoados castrejos na região limiense, compreensível se atendermos à Via Fluvial do Lima que permitia a navegação até longe da costa, à abundância de pequenos cursos de água, à fertilidade do solo, à vasta área de montanhas permitindo a pastorícia e ainda à amenidade do clima e à riqueza mineira. O espólio da superfície é escasso, dominando as cerâmicas castrejas, feitas à roda e cobertas de fuligem, as tégulas, os ímbricos e um ou outro fragmento de ânfora de pasta rósea e superfície bege sujo. Tem associado uma lenda ou tradição de uma Moura Encantada.

Autor e Data

Paula Noé 1992

Actualização

 
 
 
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