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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo mergulho
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Descrição
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Estrutura em alvenaria de xisto, constituída por caixa de água de planta retangular, de alvenaria insossa, com cobertura em abóbada de berço, de alvenaria argamassada, parcialmente encoberta pelo talude de terra onde se embebe, sustentado por muro, (constituindo o seu tardoz), delimitado por dois contrafortes triangulares dispostos transversalmente à abóbada. Fachada principal a O., avançada relativamente ao talude e ligeiramente mais alta face à cobertura, com remate em frontão curvo de pontas retas, de perfil irregular em arco de asa de cesto apontado, rasgada por vão em arco semelhante, assente em pés direitos e fechado por cancela de ferro de barras cilíndricas, dispostas na vertical. Do lado esquerdo placa informativa. INTERIOR: tanque retangular, ocupando todo o espaço e desnivelado, abaixo da superfície; paredes e teto, em abóbada de canhão, em alvenaria insossa de xisto. |
Acessos
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A partir do início S. da Rua D. Paio Peres Correia, tomar o caminho a NO. que conduz à Ribeira de Aljezur; a 220m, no entroncamento prosseguir pela direita, em direção a NE.; a Fonte encontra-se a c. de 300m à beira do caminho, do lado E.. |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção Especial do Castelo de Aljezur (v. IPA.00002813) e no Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e na Zona de Proteção Especial da Costa Sudoeste (Rede Natura 2000) |
Enquadramento
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Rural, fluvial, isolado, no sopé do morro do Castelo (v. IPA.00002813), localizado a c. de 100m, a O., virado aos vales de D. Sancho e da Amoreira, à beira do caminho que ladeia a Ribeira de Aljezur e a encosta O. da vila. O caminho é delimitado a E. por terras em talude com c. de 1m de altura, encontrando-se a arca de água parcialmente embebida e coberta pelo terreno. Na envolvente predomina o Eucalipto (Eucalyptus) e, junto e a O. da ribeira, o Freixo (Fraxinus excelsior) e o Salgueiro (Salix), numa zona de sapais, esteiros e pastagens húmidas, proporcionando habitat a variada fauna selvagem, com destaque para a Lontra (Lutra lutra) (cuja população é a única em Portugal e uma das poucas da Europa a deslocar-se à costa marítima para se alimentar) e para espécies de aves com estatuto de conservação importante, entre elas a Águia de Bonelli (Aquila fasciata / Hieraaetus fasciatus), o Tartaranhão-azulado (Circus cyaneus), Falcão-peregrino (Falco peregrinus) e a Garça-vermelha (Ardea purpúrea). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Hidráulica: chafariz |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Época medieval (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época medieval - hipotética construção da fonte; 1242 - 1249 - conquista do Castelo de Aljezur (v. IPA.00002813) durante a qual, segundo a lenda, os cristãos teriam acedido ao reduto através da Fonte das Mentiras, que com aquele comunicava através de uma galeria subterrânea, tendo sido a entrada revelada por uma princesa moura então apaixonada por um cristão. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura de alvenaria, insossa e argamassada, de xisto; porta de ferro. |
Bibliografia
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - uma das lendas conta que, aquando da conquista da vila, nessa passagem se terá escondido uma princesa moura, Maria Aires, apaixonada por um cristão, que por aí teria facultado a entrada dos assaltantes no Castelo, possibilitando a sua conquista. Esta mesma personagem está igualmente presente na Lenda de Mareares igualmente relacionada com a tomada do Castelo de Aljezur (v. IPA.00002813). |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2013 |
Actualização
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