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Edifício e estrutura Edifício Militar Atalaia
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Descrição
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Atalaia assente numa plataforma defendida por uma muralha de blocos mal faceados, assentes em seco, com c. de 1 m de espessura e conservando uma altura máxima de c. de 1 m. Na zona de ligação do esporão à encosta foi escavado um fosso no afloramento, sobre o qual foi construído um passadiço de pedra vã. A bateria apresenta uma planta circular, sendo construída com um aparelho de alvenaria de blocos irregulares de granito, com cornija, vãos e balcões em cantaria. Tem uma entrada virada a E., em porta de uma folha em vão de arco quebrado, que através de 9 degraus dá acesso à zona superior da bateria. No interior, no centro do edifício, encontra-se uma cisterna de planta circular com c. de 2 m de diâmetro e uma profundidade de c. de 3 m. Em plano mais elevado, contornando todo o perímetro da bateria, encontra-se uma ronda com uma largura de c. de 1,5 m, com acesso por 3 degraus lançados a partir dos dois lados da escadaria da entrada, estando limitada por uma muralha com uma espessura de c. de 1,5 m e conservando uma altura máxima de c. de 1 m. Esta muralha apresenta três aberturas conduzindo a balcões salientes, assentes sobre 4 consolas de granito, virados a N, S. e O.. |
Acessos
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Vila Nova de Cerveira, Lovelhe; Alto do Lourido; Monte da Senhora da Encarnação, estradão a partir do km 104 da EN 13 |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 493/2017, DR, 2.ª série, n.º 248/2017 de 28 dezembro 2017 |
Enquadramento
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Rural, isolado, remate de esporão, a meia encosta, coberto de pinhal e mimosas, sobranceiro ao Rio Minho e superfície aluvial deste rio. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: atalaia |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 17, meados - construção da atalaia durante as Guerras da Restauração; 1979, 19 novembro - Despacho de homologação do Secretária de Estado da Cultura, a determiner a classificação como de Imóvel de Interesse Público; 2017, 15 março - publicação do projeto de decisão relativo à classificação da Atalaia como Monumento de Interesse Público, em Anuncio n.º 23/2017, DR 2.ª série n.º 53/2017; 2023, julho - assinatura de contrato de comodato entre o Município de Vila Nova de Cerveira e a família detentora do imóvel, concedendo a sua gestão à Câmara pelo prazo de 30 anos, tendo em vista a sua valorização e preservação; o contrato permite à Câmara proceder a algumas ações imediatas, como a limpeza dos acessos e melhoramento da sinalização, e em fase posterior, a elaboração de projeto e submissão a possível candidatura comparticipada para a realização de obras de reabilitação. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Muralha em alvenaria de blocos irregulares de granito, ligados com argamassa, com cornija, vãos e balcões em cantaria; porta em madeira chapeada. |
Bibliografia
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GUERRA, Luis de Figueiredo, Castelos do Distrito de Viana, O Instituto, 73 (5), Coimbra, 1926; GUERREIRO, Castro, Contributos para a História de Vila Nova de Cerveira. 1. O Castelo e outras Fortificações, Vila Nova de Cerveira, 1987, p. 47; «Município passa a gerir Fortim da Atalaia nos próximos 30 anos». In Jornal de Notícias. Porto: 17 julho 2023, p. 1. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Funcionava conjuntamente com o Forte de Lovelhe e o castelo de Vila Nova de Cerveira, formando um triângulo defensivo neste sector do Rio Minho. O contorno do esporão foi escavado de forma a acentuar o declive que se sucede à plataforma superior. |
Autor e Data
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Paulo Dordio e Paulo Amaral 1995 |
Actualização
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