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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal, composta, com nave única, e capela-mor rectangular flanqueada por 2 capelas. Cobertura simples com telhados do mesmo nível e de 2 águas. Frontespício terminado em empena, com pináculos e cruz nos cunhais; portal de verga recta encimado por janela e pequeno nicho com imagem. À esquerda adossa-se torre sineira quadrada, de 2 níveis, tendo o superior apenas 2 muros de sineiras, coroadas por pináculos nos cunhais. Fachada S. com portal de arco apontado, de arquivolta besantada sobre pé-direito e tímpano liso, 2 frestas e janelas. Fachada N. com portal de arco apontado sobre pés direitos e cruz de malta relevada no tímpano, ladeado por 2 frestas. De ambos os lados, a cornija da nave assenta em modilhões simples. Na fachada N. um modilhão historiado está aplicado na parede testeira da capela adossada. Interior com embasamento pintado, lambril de azulejos de padrão, 2 altares colaterais e cobertura em abóbada de berço pintada com vários motivos e medalhão central com santo do orago. Arco triunfal sobre pilastras e capela-mor também com lambril de azulejos, retábulo de talha polícroma e cobertura em abóbada pintada com medalhão central figurando Jesus, Maria e São José. Arcos plenos dão acesso às capelas. |
Acessos
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Friastelas, EN. 306 de Peitos a São Julião do Freixo |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 47 508, DG, 1.ª série, n.º 20 de 24 janeiro 1967 |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantação harmónica. Ergue-se nas imediações da EN., para onde se vira, no meio de amplo átrio lajeado e tendo nas proximidades algumas habitações. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Viana do Castelo) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 / 19 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1130 - Chámoa Gundesendes e seus filhos doam à Sé de Braga a duodécima parte da igreja de Friastelas e dos bens desta, reservando para si o usufruto (era então Bispo de Braga, D. Paio que assinou o foral de Ponte de Lima); 1151 - Mendo Gomes e seu irmão Egas, em satisfação de um sacrilégio cometido na igreja, doaram à Sé de Braga parte do que lhes pertencia nas freguesias de Gaipar e de São Lourenço do Mato; 1164 - Pedro Gonçalves doou à mesma Sé todos os bens que possuia na mesma freguesia de Friastelas; 1258 - Inquirições dão-no-la como pertencendo ao julgado de Aguiar; 1290 - Inquirições referem-na como fazendo parte do julgado de Barcelos; 1320 - passa para o julgado de Aguiar de Neiva; séc. 19 - grandes obras de remodelação, introduzindo-lhe a torre sineira e alterando o frontespício e o interior; 1845 / 1846 - segundo Inquérito do Arciprestado estava segura e asseada, o sacrário tinha decência e era sustentada pela Confraria do Santíssimo; 1926 - em fotografia publicada por Aguiar Barreiros o frontespício ainda não tinha o nicho e os pináculos nos cunhais. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito aparente; azulejos; retábulos de talha; pinturas; pavimento de ladrilho; cobertura de telha. |
Bibliografia
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ALMEIDA, Carlos A. Ferreira, Primeiras Impressões sobre a Arquitectura Românica Portuguesa in Revista da Faculdade de Letras, vol. 2, Porto, 1971, p. 65 - 116; ALVES, Lourenço, Arquitectura Religiosa do Alto Minho, Viana do Castelo, 1987; BARREIROS, Pe. Manuel de Aguiar, Egrejas e Capelas Românicas da Ribeira Lima, Porto, 1926; SOARES, Franquelim Neiva, A Sociedade Pontelimense na Primeira Metade do Século XIX. O Inquérito do Arciprestado de 1845 - 1846 in Arquivo de Ponte de Lima, vol. 6, Braga, 1985, p. 329 - 375. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Paróquia: 1991 - arranjo do largo envolvente. |
Observações
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Segundo de Aguiar Barreiros, a estátua de Cristo Ressuscitado, de pedra de Ançã muito repintada, é românica e o seu rosto contristado é invulgar; a de São Martinho, também de pedra de Ançã, é gótica. |
Autor e Data
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Paula Noé 1992 |
Actualização
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