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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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Acessos
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Rua do Carmo, Rua Nova do Almada, Rua Garrett |
Protecção
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Incluído na classificação da Lisboa Pombalina (v. IPA.00005966) |
Enquadramento
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Urbano, adossado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Comercial: centro comercial |
Propriedade
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Privada: pessoa coletiva |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Álvaro Siza Vieira (1989). |
Cronologia
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1279 - existe no local a Casa do Espírito Santo da Pedreira, congregando uma irmandade de nobres e mercadores de origem judaica; 1668, 16 julho - os padres Oratorianos da Congregação de São Filipe Nery instalaram-se na Casa do Espírito Santo, por iniciativa de D. Luísa de Gusmão; 1834, 24 setembro - os padres Oratorianos abandonam o edifício no Chiado, na sequência da extinção das Ordens Religiosas; 1835 - o edifício vai a leilão vendido ao futuro Barão de Barcelinhos, Manuel José de Oliveira, um negociante e proprietário abastado, conhecido por Manuel dos Contos; 1839 - instituição da Filarmónica Manuel dos Contos no edifício do Chiado; 1841, 03 junho - decreto régio nomeando Barão de Barcelinhos Manuel José de Oliveira; 1845 - notícia do Hotel dos Embaixadores, sucedido pelo Hotel Europa que encerrou em 1912; 1880 - funcionou no edifício do Chiado, sob a tutela dos Barcelinhos, o conhecido Hotel Universal; 1880 - incêndio no Palácio dos Barcelinhos; o inventário realizado depois do incêndio dá conta dos Hotéis Europa e Gibraltar; residência do alfaiate João Cristiano Keil; duas casas de chapéus de senhora, uma casa de chapéus de homem, duas oficinas de chapéus-de-sol e chapéus-de-chuva, lojas de penteeiro, tabacos, camisaria, sapateiro, depósito de pianos Sassetti e o atelier do fotógrafo da Casa Real, J. Camacho; 1894 - ocupação do edifício pelos Grandes Armazéns do Chiado; 1898, dezembro - Grande Bazar da Caridade, último acontecimento social no Palácio Barcelinhos, patrocinado pela Viscondessa de Ouguela, viúva do 3º Barão de Barcelinhos e 1º Visconde de Ouguela, cujos resultados se destinavam à reconstrução do convento dos padres Dominicanos Irlandeses do Corpo Santo, presidiu à comissão a rainha D. Maria Pia, nesse evento foi projetado imagens com uma lanterna mágica e os salões foram iluminados pelo "sistema bico elétrico"; 1988, 28 agosto - um violento incêndio destrói o edifício; 1989 - projeto de reconstrução do espaço pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira; 1995 - início da reconstrução do edifício do Chiado; 1999, outubro - inauguração dos Armazens do Chiado o projecto inclui um comercial com 41 lojas e e um hotel 4 estrelas com 40 quartos. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante; estrutura em betão armado. |
Materiais
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Bibliografia
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COSTA, António Carvalho da - Corografia Portuguesa. Lisboa, 1712, tomo III, p. 443; COSTA, Mário, O Palácio Barcelinhos. - Lisboa 1959. Olissipo, n. 86; ROCHA, Ilídio, O Casarão dos Armazéns do Chiado, Lisboa 1988. História, n. 112; SANTANA, Francisco, SUCENA, Eduardo (dir.) - Dicionário da História de Lisboa. Lisboa, 1994; p.144 e p. 351; SANTANA, Francisco - Lisboa na segunda metade do século XVIII: plantas e descrições das suas freguesias. Lisboa, s.d., pp. 66, 67; SEQUEIRA, Gustavo Matos, O Carmo ea Trindade, CML, Lisboa: 1967, volume III; SILVA, Augusto Vieira da - As freguesias de Lisboa, estudo histórico. Câmara Municipal de Lisboa, 1943. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA; Arquivo Pessoal de António Sacchetti |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. |
Autor e Data
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Paula Figueiredo e Rita Vale 2013 |
Actualização
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