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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Quinta
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Descrição
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| Edifício principal com ala retangular e corpo torreado quadrangular, tendo adossado perpendicularmente capela retangular. Volumes articulados, com coberturas diferenciadas em telhados de duas e quatro águas, rematadas em beirada simples. Fachadas desenvolvidas num único piso e o corpo torreado com dois, rebocadas e pintadas de branco, com faixa, cornijas dos remates e molduras dos vãos sublinhados a azul. Capela com fachada principal terminada em empena e rasgada por amplo portal em arco abatido, encimado por cruz relevada, pintada de azul. Jardim com várias fontes e tanques. |
Acessos
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| Estrada Regional 261 |
Protecção
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| Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 740-EU/2012, DR, 2.ª série, n.º 252, de 31 dezembro 2012 / Portaria n.º 265/2014, DR, 2.ª série, n.º 71 de 10 abril 2014 |
Enquadramento
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| Rural, isolado, à saída da vila de Santiago. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Agrícola e florestal: quinta |
Utilização Actual
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| Agrícola e florestal: quinta |
Propriedade
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| Privada: pessoa singular |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| Desconhecido. |
Cronologia
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| Séc. 18, início - referência à quinta dos Olhos Bolidos pertencendo então a João Estaço, provavelmente descendente do cavaleiro da Ordem de Santiago com o mesmo nome que esteve sepultado num túmulo quinhentista da Ermida de Nossa Senhora do Monte, na localidade; 1728 - compra da propriedade pelo fidalgo João Falcão de Mendonça, também proprietário das vizinhas Quinta de São João e Quinta do Meio ou de São José; 1730 - venda da Quinta dos Olhos Bolidos a D. António Paes Godinho, Bispo de Nanquim, que tinha residência em Santiago do Cacém; 1738 / 1742, entre - construção do edifício principal e grande parte dos jardins; posteriormente, as terras passam para o sobrinho, Frei Bernardo Falcão, genealogista e historiador local, filho do seu irmão e de uma sobrinha de João Falcão de Mendonça; mais tarde a a quinta é doada por Frei Bernardo Falcão ao seu primo, o 2.º morgado da Quinta de São João, mantendo-se até hoje na posse dos seus descendentes, ainda que por ramos colaterais; 2003, 9 dezembro - proposta de classificação elaborada pela proprietária; 2004, 28 janeiro - proposta da DRÉvora para a classificação como Imóvel de Interesse Público; 30 setembro - parecer favorável à classificação do imóvel e a propor o estabelecimento de uma Zona Especial de Proteção que integre todas as nascentes que alimentam o sistema hidráulico da quinta, assim como as quintas do Meio e de S. João, pelo Conselho Consultivo do IPPAR; 2005, 3 fevereiro - Despacho de homologação à classificação do imóvel da Ministra da Cultura; 2008, 8 maio - proposta de fixação de Zona Especial de Proteção da DRCAlentejo; 1 outubro - parecer favorável à proposta de fixação de Zona Especial de Proteção do Conselho Consultivo do IGESPAR, mas solicitando a alteração do grafismo da planta; 2009, 25 março - nova proposta de fixação de Zona Especial de Proteção da DRCAlentejo, após pronúncia da Câmara Municipal; 30 abril - parecer favorável à fixação de Zona Especial de Proteção do Conselho Consultivo do IGESPAR; 2013, 24 junho - publicação do projeto de decisão relativo à fixação da zona especial de proteção da Quinta dos Olhos Bolidos, em Anúncio n.º 232/2013, DR n.º 119, 2.ª série. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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| Sílvia Leite, Quinta dos Olhos Bolidos (http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/8352449/), [consultado em 07-05-2013]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| *1 - Segundo a tradição, D. António Paes Godinho introduziu nos jardins diversas espécimes exóticas trazidos do Oriente. |
Autor e Data
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| Paula Noé 2013 |
Actualização
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