Forte da Carvalha

IPA.00034505
Portugal, Lisboa, Arruda dos Vinhos, S. Tiago dos Velhos
 
Arquitetura militar, oitocentista. Forte (obra militar nº 10) inserido na 1ª Linha do sistema defensivo das Linhas de Torres Vedras (v. IPA.00034579).
Número IPA Antigo: PT031102040013
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Militar  Forte    

Descrição

Forte de planta em forma de estrela irregular. Construído a 394 m de altitude localiza-se à esquerda do desfiladeiro de Matos e foi concebido para uma guarnição de 400 soldados. Fazia fogo cruzado com o Forte do Cego (v. PT031102020012), defendendo o vale de Arruda. No seu interior são visíveis um paiol e vários traveses.

Acessos

Carvalha

Protecção

Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579)

Enquadramento

Rural

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 19

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Carvalha a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 400 soldados e teria 3 peças de artilharia: 2 de calibre 12 e 1 de calibre 9; 1980, junho - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em razoável estado de conservação e apresenta uma cabana com antena de rádio; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares).

Dados Técnicos

Paredes autoportantes

Materiais

Alvenaria de pedra

Bibliografia

Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001.

Documentação Gráfica

Exército Português: Direção de Infraestruturas

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO. *1 - DOF: Forte da Carvalha/Obra nº 10 (1ª Linha Defensiva), Carvalha, freguesia de Santiago dos Velhos, concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa.

Autor e Data

Teresa Ferreira 2013

Actualização

 
 
 
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