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Edifício e estrutura Estrutura Militar Forte
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Descrição
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Forte de planta em polígono irregular. Construído a 442 m de altitude é o maior forte das Linhas de Torres Vedras e constituía a posição mais importante da 1ª linha defensiva, tendo sido concebido para uma guarnição de 1590 soldados. Pela sua localização estratégica aqui se encontrava o Posto de Comando das Linhas de Torres. No seu interior destacam-se a Casa do Governador, quatro paióis e três pequenos redutos de defesa, tendo também existido um poço de água. Aqui se encontrava instalada a 1ª Brigada Independente de Infantaria Portuguesa, sob o comando do brigadeiro-general Dennis Pack (com 2769 homens), bem como duas companhias de artilharia de ordenanças, as Companhias de Artilharia da Vila do Sobral. Os fortes do Machado nº 15 (v. IPA.00034493), do Trinta nº 16 (v. IPA.00034494) e do Simplício nº 17 (v. IPA.00034495) eram complementares deste forte, fazendo com ele fogo cruzado sobre os acessos à serra e com ele comunicando através de uma estrada militar que permitia a circulação de pessoas e bens entre estes redutos. |
Acessos
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Serra do Olmeiro |
Protecção
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Incluído na classificação das Linhas de Torres (v. IPA.00034579) |
Enquadramento
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Rural |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1799 - ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder em França; 1807, outubro - França e Espanha assinam o Tratado de Fontainbleau, prevendo a invasão e subsequente divisão do território português em três reinos; novembro - tropas francesas comandadas pelo General Junot entram em Portugal; a diplomacia portuguesa solicita o apoio da Inglaterra; 29 novembro - a família real portuguesa abandona o país partindo para o Brasil; 1808, agosto - as tropas luso-britânicas comandadas pelo general inglês Wellesley vencem os franceses nas Batalhas da Roliça e do Vimeiro, forçando a rendição de Junot; 1809, março - as tropas francesas, comandadas pelo marechal Soult, procedem a uma segunda invasão, sendo de novo obrigadas a retirar; é decidida a construção de uma linha de defesa de Lisboa, edificada por ordem do general Wellesley, caso se verifiquem novas invasões das tropas francesas; 4 novembro - início da construção do forte; 1810 - o Major Brandão de Sousa dá a designação de Sobral a esta obra militar; Napoleão envia o general Massena para conquistar Portugal mas é vencido por Wellesley no Buçaco; 1814 - Napoleão abdica do poder; 1829 - o Capitão J. T. Jones refere que a guarnição deste forte seria de 1590 soldados e teria 14 peças de artilharia de calibre 12, 6 peças de calibre 9, 4 peças de calibre 6 e 1 obus de 5 1/2; 1895 - mapa militar refere a designação de Alqueidão; 1980, junho - R. W. Bremner visita o forte que se encontra em razoável estado de conservação mas oculto pelo mato; 2005, 15 setembro - despacho de abertura de classificação das Obras Militares sitas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa (46 obras militares); 2010, 30 dezembro - procedimento de classificação prorrogado pelo despacho nº 19338/2010, DR, 2ª série, nº 252; 2011, 5 dezembro - procedimento de classificação prorrogado até 31 de dezembro de 2012 pelo Decreto-Lei nº 115/2011, DR, 1ª serie, nº 232; 2012, 22 outubro - parecer da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, propondo o arquivamento da classificação; 2012, 20 dezembro - despacho de arquivamento da Diretora da DGPC; 2013, 14 janeiro - abertura do procedimento de classificação das 1ª e 2ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, pelo anúncio nº 12/2013, DR, 2ª série, nº 9 (128 obras militares). |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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Guia da Rota Histórica das Linhas de Torres. Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, novembro 2011, http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/rotas/guia_rhlt_PT.pdf; NORRIS, A. H., BREMNER, R. W. - As Linhas de Torres Vedras, as três primeiras linhas e as fortificações ao sul do Tejo. Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, Museu Municipal Leonel Trindade, British Historical Society de Portugal, outubro 2001. |
Documentação Gráfica
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Exército Português: Direção de Infraestruturas |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - DOF: Forte do Monte Agraço (Obra Grande), também denominado Forte do Alqueidão, incluindo troço da Estrada Militar/Obra nº 14 (1ª Linha Defensiva), Serra do Olmeiro, freguesia de Santo Quintino, concelho de Sobral de Monte Agraço, distrito de Lisboa. |
Autor e Data
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Teresa Ferreira 2013 |
Actualização
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