Casa do Terreiro / Casa dos Aguiares

IPA.00033983
Portugal, Vila Real, Sabrosa, União das freguesias de Provesende, Gouvães do Douro e São Cristóvão do Douro
 
Arquitetura residencial, seiscentista. Casa nobre integrando capela.
Número IPA Antigo: PT011710080114
 
Registo visualizado 59 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial senhorial  Casa nobre  Casa nobre  

Descrição

Fachada principal rebocada e pintada, formada por dois panos definidos por pilastras, correspondendo a uma ala residencial, de dois pisos, terminada em friso e cornija sobreposta por beirada simples, e a capela, no extremo direito. Ala residencial rasgado no piso térreo por portas de verga recta alternadas por janelas de peitoril rectilíneas, molduradas e gradeadas e, no segundo piso, por janelas de peitoril rectilíneas molduradas. Na capela abre-se portal de verga reta encimada por cornija e brasão de família, envolto em decoração fitomórfica, e enquadrado por dois óculos. As pilastras da capela são coroadas por pináculos piramidais com bola sobre plintos, ladeando cruz latina de cantaria central.

Acessos

Provesende

Protecção

Em estudo

Enquadramento

Urbano, no interior da aldeia vinhateira.

Descrição Complementar

Na fachada da capela, de dicada a Nossa Senhora da Conceição, existem as armas de família: escudo partido em pala, tendo o I esquartelado, com as armas de Veiga: no primeiro quartel com uma águia estendida e no segundo três flores-de-lis em roquete, e assim os contrários; no II tem as armas dos Lopes: uma lameira tendo em cima um corvo com as asas estendidas. Elmo aberto e por timbre, a mesma águia estendida.

Utilização Inicial

Residencial: casa nobre

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 17 - época provável da construção da casa, que pertenceu a um ramo dos Borges da Veiga, Azevedos, Monteiros e Lopes; séc. 18, finais / 19, inícios - o último senhor da casa foi o Sargento-mor dos três coutos, Manuel Lopes da Veiga Camelo e Azevedo, casado com D. Maria Antónia de Melo Sampaio e Menezes, e filho de Manuel Lopes da Veiga; devendo certa quantia de dinheiro à Companhia dos Vinhos, o Sargento-mor hipotecou a casa, inclusive o vínculo; por sua morte, os bens foram entregues a depositários e, reduzida a família a três senhoras idosas, tudo foi à praça, ficando suas irmãs e viúvas com tão escassos meios que foram viver para Porto, sendo parcialmente sustentadas por uma subscrição, entre famílias nobres da cidade; posteriormente a casa foi comprada por Diogo de Aguiar, capitão da companhia de ordenanças de Gouvães e capitão-mor, da família Aguiar de Vila Real; agregado dos três Coutos, casa e família eram representados por seu filho, António Alves de Aguiar, comendador da Ordem de Cristo, Provedor e Administrador do Concelho de Vila Real, Governador Civil interino do distrito e seu tesoureiro pagador; por heranças, a Casa do Terreiro coube ao segundo filho, Luís Alves de Aguiar, último representante do Couto de Provesende e seu distrito, do qual ele foi Monteiro-Mor, por carta régia de 13 janeiro 1832; sucedeu-lhe seu filho Luís Paulo de Aguiar, casado com D. Júlia Sampaio Borges; 1935 - era sua proprietária a herdeira D. Júlia Sampaio Borges.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Bibliografia

SAAVEDRA, José Augusto Pinto da Cunha, Provezende, Lisboa, 1935.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Paula Noé 2012

Actualização

 
 
 
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