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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
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Descrição
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Fachada principal rebocada e pintada, formada por dois panos definidos por pilastras, correspondendo a uma ala residencial, de dois pisos, terminada em friso e cornija sobreposta por beirada simples, e a capela, no extremo direito. Ala residencial rasgado no piso térreo por portas de verga recta alternadas por janelas de peitoril rectilíneas, molduradas e gradeadas e, no segundo piso, por janelas de peitoril rectilíneas molduradas. Na capela abre-se portal de verga reta encimada por cornija e brasão de família, envolto em decoração fitomórfica, e enquadrado por dois óculos. As pilastras da capela são coroadas por pináculos piramidais com bola sobre plintos, ladeando cruz latina de cantaria central. |
Acessos
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Provesende |
Protecção
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Em estudo |
Enquadramento
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Urbano, no interior da aldeia vinhateira. |
Descrição Complementar
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Na fachada da capela, de dicada a Nossa Senhora da Conceição, existem as armas de família: escudo partido em pala, tendo o I esquartelado, com as armas de Veiga: no primeiro quartel com uma águia estendida e no segundo três flores-de-lis em roquete, e assim os contrários; no II tem as armas dos Lopes: uma lameira tendo em cima um corvo com as asas estendidas. Elmo aberto e por timbre, a mesma águia estendida. |
Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 17 - época provável da construção da casa, que pertenceu a um ramo dos Borges da Veiga, Azevedos, Monteiros e Lopes; séc. 18, finais / 19, inícios - o último senhor da casa foi o Sargento-mor dos três coutos, Manuel Lopes da Veiga Camelo e Azevedo, casado com D. Maria Antónia de Melo Sampaio e Menezes, e filho de Manuel Lopes da Veiga; devendo certa quantia de dinheiro à Companhia dos Vinhos, o Sargento-mor hipotecou a casa, inclusive o vínculo; por sua morte, os bens foram entregues a depositários e, reduzida a família a três senhoras idosas, tudo foi à praça, ficando suas irmãs e viúvas com tão escassos meios que foram viver para Porto, sendo parcialmente sustentadas por uma subscrição, entre famílias nobres da cidade; posteriormente a casa foi comprada por Diogo de Aguiar, capitão da companhia de ordenanças de Gouvães e capitão-mor, da família Aguiar de Vila Real; agregado dos três Coutos, casa e família eram representados por seu filho, António Alves de Aguiar, comendador da Ordem de Cristo, Provedor e Administrador do Concelho de Vila Real, Governador Civil interino do distrito e seu tesoureiro pagador; por heranças, a Casa do Terreiro coube ao segundo filho, Luís Alves de Aguiar, último representante do Couto de Provesende e seu distrito, do qual ele foi Monteiro-Mor, por carta régia de 13 janeiro 1832; sucedeu-lhe seu filho Luís Paulo de Aguiar, casado com D. Júlia Sampaio Borges; 1935 - era sua proprietária a herdeira D. Júlia Sampaio Borges. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Bibliografia
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SAAVEDRA, José Augusto Pinto da Cunha, Provezende, Lisboa, 1935. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2012 |
Actualização
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