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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Da antiga fortificação, subsiste um recinto amuralhado restando, como elemento mais significativo, a Torre de Menagem disposta num plano saliente em relação à restante muralha de cintura bojuda, de planta oval. Inexistência de merlões. |
Acessos
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Atouguia da Baleia |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Portaria n.º 107/2006, DR, 2.ª série, n.º 06 de 09 janeiro 2006 *1 |
Enquadramento
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Urbano. O que resta do antigo castelo, está integrado numa propriedade privada, tendo adossado às muralhas a "Casa do Castelo", construção do séc. 17, ampliada no 19, adaptada para turismo rural. Próximo da Igreja de São Leonardo, matriz de Atouguia da Baleia, templo românico-gótico classificado como Monumento Nacional (v. PT031014020006). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: Pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 / 14 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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800 - convento dedicado a São Julião. Segundo uma lápide no exterior da capela-mor, foi o cônsul Decio Junio Bruto que consagrou o primitivo templo romano, dedicado a Neptuno, pela victória alcançada contra os povos d'Eburóbriga; 1165 - é povoada por Wilhelmo Lacorne, ou de Cornes, fidalgo francês a quem D. Afonso I deu esta vila, como prémio de o ajudar na tomada de Lisboa; 1167 - foral outorgado por D. Afonso; 1191 - no reinado de D. Sancho I, morrendo todos os frades de peste, é o convento de São Julião incorporado no de Alcobaça; 1218 - confirmação do foral, em Santarém por D. Afonso II; séc. 14 - foram realizadas obras de beneficiação por D. Dinis; 1373 ou 1376 - cortes celebradas no reinado de D. Fernando; 1376 - lei pela qual se regula a jurisdição dos Donatários, e em que se dão vários privilégios e diferentes providências a bem da navegação e comércio destes reinos; 1510 - foral novo dado por D. Manuel, em Santarém; 1526 - a designação da Baleia (o seu primitivo nome era Touguia, Tauguia ou Touria, dos touros pertencentes às manadas da coroa) é-lhe dada porque uma baleia de 20 metros dá à costa na praia da Areia Branca; 1759 - passa para a coroa, tendo sido até à data seus donatários os condes de Atouguia; 1759 - D. José I extingue o condado, mandando justiçar o último conde d'Atouguia, por cumplicidade contra a sua vida; 1950 - foi feito o pedido para ser organizado o processo de classificação das ruínas; 2003, 23 maio - despacho de homologação para classificação como Imóvel de Interesse Público do Ministro da Cultura. |
Dados Técnicos
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Estrutura em cantaria com aparelho ciclópico e rusticado. |
Materiais
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Cantaria, alvenaria |
Bibliografia
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LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Vol. I, 1873; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 3, Lisboa - Rio de Janeiro; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V., Lisboa, 1955; Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; À Descoberta de Portugal, Lisboa, 1982; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70851 [consultado em 20 dezembro 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DRMLisboa; CMPeniche: planta cartográfica |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - DOF: Restos da torre e muralhas do antigo castelo de Atouguia da Baleia. *2 - Dos tempos em que Atouguia era um porto de mar, subsiste o rio de São Domingos, hoje um canavial com lavadouros públicos com bica sobrepujada por brasão, em que na época de D. João I havia uma baía com navios de pesca à baleia e funcionava como cais de embarque. Foi perdendo importância e vida própria com o assoreamento. |
Autor e Data
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Lurdes Perdigão 1998 |
Actualização
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Cecília Matias 2002 |
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