Esplanada-Bar

IPA.00033208
Guiné-Bissau, Bissau SA, Bissau, Bissau
 
Arquitetura de restauração, do século 20.
Número IPA Antigo: GW910301000025
 
Registo visualizado 817 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Comercial  Quiosque    

Descrição

Acessos

Avenida Marginal, Bissau

Protecção

Enquadramento

O edifício dever-se-ia situado numa "meia-laranja" na Avenida Marginal de Bissau, terreno próximo ao Oceano Atlântico e ao Forte de Amura.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Não construído

Utilização Actual

Não aplicável

Propriedade

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETO: Luíz Possolo (1958/1959).

Cronologia

1958/1959 - projeto (não executado) elaborado pelo arquitcto Luís Possolo (Direcção dos Serviços de Urbanismo e Habitação - Direcção Geral das Obras Públicas e Comunicações do Ministério do Ultramar).

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

MILHEIRO, Ana Vaz, SALDANHA, José Luís, Luís Possolo. Um arquitecto do Gabinete de Urbanização do Ultramar, Lisboa, CIAAM, 2012, pp. 69/70.

Documentação Gráfica

AHU: MU/DGOPC/DSUH/Caixa65

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

Segundo o projeto (não executado), tratava-se de um pequeno edifício (quiosque) de planta de formato circular, com a cobertura em forma cónica suspensa por 8 traves de madeira (que se duplicam a partir de uma altura de 50cms), dispostos a cada 45º, potenciando a perceção de simetria. A estrutura da cobertura é formada por um sistema de oito asnas e oito linhas, sendo as últimas unidas ao centro a um único pendural por um estribo (com 2,5mm de espessura) em forma de estrela de oito pontas.Ao nível do solo, o balcão formaria uma espécie de meia-lua perfeita, sendo também ele composto por madeira, no exterior do qual se situariam 13 bancos de pé alto. O balcão envolveria um espaço circular (copa) com um raio de 1,20 metros, a partir do qual se acederia ao interior do bar. Todo o espaço estaria assente sobre um plinto circular de pedra (com cerca de 3,50 metros de raio), ligeiramente sobrelevado em relação à envolvente, contemplando o projeto algumas mesas e cadeiras ao redor do edifício. A decisão da não construção da esplanada no local inicialmente previsto, ter-se-à devido à proximidade da localização das instalações da Mocidade Portuguesa e pela proibição legal da existência de bares junto a estabelecimentos escolares (apesar de se ter encontrado dois locais alternativos à instalação da esplanada, o projeto acabou por não se executar). Para a "meia-laranja" da Avenida Marginal de Bissau, haveria de ser projectado em 1960, pela Comissão das Comemorações Henriquinas, um padrão de homenagem ao Infante D. Henrique, também não construído. Atualmente existe no local um aterro portuário.

Autor e Data

Tiago Lourenço 2012 (projeto FCT PTDC/AURAQI/104964/2008 "Gabinetes Coloniais de Urbanização: Cultura e Prática Arquitectónica")

Actualização

 
 
 
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