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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo mergulho
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Descrição
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Planta quadrangular; volume simples disposto na horizontalidade; adossado a muro. Paredes robustas em aparelho de cantaria. Fachada principal em empena angular da qual sobressai escudo com as armas da vila: em campo de púrpura um touro sustentando uma torre em cada uma das pontas; abertura em arco quebrado com porta de ferro, entaipado até à imposta; tanque pentagonal com bebedouro adossado. |
Acessos
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Rua Victor Baltazar |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano. Situa-se num pequeno relvado em declive, circundado por estrada de terra batida, a poucos metros da Igreja de Nossa Senhora da Conceiçao (v. PT031014020007) |
Descrição Complementar
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"Por cima da fonte existiu, e ainda se vê, uma pedra brazonada a qual continha as insígnias da rainha Santa, mutiladas pela sanha de Pombal." (Pº. Admin. 1949) |
Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Hidráulica: chafariz |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 14 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1165 - Povoada a vila por Wilhelmo Lacorne, fidalgo francês, como prémio de ter ajudado D. Afonso I na tomada de Lisboa; 1167 - Foral dado por D. Afonso I; 1218 - Foral confirmado por D. Afonso II; 1313 - provável da construção da fonte, mandada erigir pela rainha Santa Isabel, que viveu na Atouguia nessa data; também conhecida por fonte dos gafos, por ter sido construída perto da fonte uma Gafaria, onde existia um grande tanque no qual eram banhados os doentes antes de entrarem no albergue; 1373 e 1376 - Cortes celebradas no reinado de D. Fernando; 1510 - Foral novo dado por D. Manuel em Santarém; 1759 - D. José I manda justiçar o último conde d'Atouguia donatário do condado, passando-o para a Coroa; 1949 - pedido de classificação da fonte. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Cantaria aparelhada |
Bibliografia
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LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Vol. I, Lisboa, 1873; Guia de Portugal, Vol. II, Lisboa, 1927; COSTA, Américo, Diccionário Chorográphico de Portugal Continental e Insular, 1930; SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, Vol. V, Lisboa, 1955; História da Arte em Portugal, Vol. 4, Lisboa, 1986. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DRML; CMP: planta cartográfica |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML |
Documentação Administrativa
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IHRU:DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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1* - A denominação Fonte dos Gafos deve-se à existência de uma gafaria à data da sua construção. *2 - Em imagem publicada no Guia de Portugal, verifica-se a existência de ameias à semelhança da Fonte das Figueiras de Santarém (nesta a bica e o tanque são resguardados). |
Autor e Data
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Lurdes Perdigão 1998 |
Actualização
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Cecília Matias 2002 |
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