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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta composta por nave retangular, torre sineira quadrada e sacristia a S.. Volumes articulados, massas dispostas na horizontal para o corpo da nave e na vertical para a torre sineira, com cobertura diferenciada em telhado de duas águas para a nave com a aba S. prolongando-se no corpo da sacristia, e em coruchéu na torre sineira. Paredes de alvenaria rebocada e caiada, com embasamento, pilastras, cunhais, molduras de vãos e face dos degraus da escadaria de acesso, pintados de azul-cobalto. Fachada principal a O., de dois corpos correspondente à nave e torre sineira, à esquerda, ligeiramente recuada e embebida no corpo da nave ao nível do seu primeiro registo; corpos delimitados por cunhais munidos de bases quadradas; embasamento disposto em dois registos; corpo da nave com remate em empena recortada rematada no vértice por cruz metálica; pórtico axial de verga em arco de volta perfeita, de molduras e soleira, pétreas a que se sobrepões alfiz, rematado por cornija, pintado de azul-cobalto; portadas de madeira, almofadadas; óculo central, oval, fechado por vidraça; torre sineira disposta em dois registos, separados por cornija moldurada, com fachadas de pano único delimitados por cunhais idênticos aos do corpo da nave; na sua fachada O., ao nível do 1º registo, relógio com mostrador de pedra, interrompendo a cornija; no seu cunhal extremo fixa-se um candeeiro; no 2º registo, rasga-se sineira em arco de volta perfeita, inferiormente fechada por murete; sino de bronze; remate reto em cornija moldurada com acrotérios nos ângulos; coruchéu cónico, escalonado em três registos. |
Acessos
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Largo da Igreja, Rua da Igreja |
Protecção
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Incluído no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina e no Plano Sectorial da Rede Natura 2000: Sítio de Interesse Comunitário Costa Sudoeste (PTCON0012). |
Enquadramento
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Urbano, isolado, no extremo NO. da povoação, ao centro de praça quandragular, irregular, delimitada por casario térreo, e na qual convergem a Rua da Igreja e a Rua da Sociedade. A O. localiza-se a Serra do Cercal (também designada por Serra de São Luís). Acesso por escadaria de 3 degraus. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Beja) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 16 - construção da igreja na sequência do cumprimento de uma promessa por um devoto *1, dando assim origem à povoação; 1758, 29 de maio - o pároco Manueldos Reys Magro refere, corpo documental das Memórias Paroquiais, a existência de 3 altares; 1950, década de - obras de restauro tendo então desaparecido os alatres de talha e a imaginária. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Bibliografia
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QUARESMA, António Martins, Odemira Histórica. estudos e Documentos, Odemira, Município de Odemira, 2006. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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DGARQ/IANTT: Memórias Paroquiais de 1758, vol. 21, nº 157, fl. 1339 - 1342. |
Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO. *1 - Segundo a lenda, a imagem do orago foi feita a partir de um bocado da imagem de São Domingos, venerada no cimo do Cerro de São Domingos; cumprida a promessa de um fiel, que teria levado um chibo ao santo e amarrando-o à imagem, o animal desceu o cerro com esta a reboque provocando a sua destruição. Segundo António Quaresma a frequente presença de São Domingos "no Baixo Alentejo a partir do Séc. XIV, poderá dever-se como aconteceu à de São Luís, à intensa missionação dos frades pregadores nesta região, lembrando assim a complementaridade do esforço evangelizador de franciscanos e dominicanos." (QUARESMA, 2006, p. 271). |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2012 |
Actualização
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