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Edifício e estrutura Edifício Comercial e turístico Unidade hoteleira Estalagem
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Descrição
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| Planta disposta em dois pisos. Painel azulejar azul e branco no vestíbulo. |
Acessos
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| Rua da Alfândega e Rua da Estalagem |
Protecção
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Enquadramento
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| Urbano |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Comercial e turística: estalagem |
Utilização Actual
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| Residencial: casa |
Propriedade
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| Privada: pessoa singular |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| 1603 - o comendador Pedro da Silva requer a D. Filipe II (governador e administrador de Ordem de Santiago autorização para a construção de um a estalagem e colocação de uma barca de passagem no rio Mira: 1602, 02 de setembro - carta régia de D. Felipe II solicitando à Mesa da Consciência o informe dos custos e rendimentos inerentes à construção da estalagem e colocação da barca; 1604, 31 de agosto - despacho favorável de D. Felipe II com indicação da maior brevidade da obra e autorizando Pedro da Silva a usufruir do respetivo rendimento, ressalvando porém que quer a estalagem quer a barca ficariam anexas à comenda de cujos rendimentos fariam parte integrante; Séc. 17 e 18 - os comendadores e rendeiros da estalagem e da barca terão nas mantido em função; 1829 - a estalagem rendia apenas 40 réis, indício da sua escassa utilização; tinha então 5 divisões, uma cavalariça e um palheiro, totalizando 21 x 13 varas; Séc. 1834 - após a extinção das ordens religiosas a estalagem e abarca são nacionalizadas sendo depois vendidas a particulares; 1842 - a estalagem e a barca encontram-se na posse de José Maria de Andrade, bacharel em leis, residente em Odemira; 1857 - a estalagem e a barca são aforadas em fateusim pela viúva de José Maria Andrade; 1870 - a viúva de José Maria Andrade solicita a encampação da estalagem e da barca dado o estado de degradação a que o foreiro as deixara chegar, não tendo este possibilidade de continuar a sua exploração e pagamento do respetivo foro; 1875 - a Junta da Paróquia expõe à Câmara, dada a necessidade de ligação entre as margens do rio, o mau estado de conservação em que se encontrava a barca; a Câmara decide então mandar fazer uma barca nova, que custou 100 mil réis; 1876, 16 de julho - a Câmara autoriza a arrematação em hasta pública da nova barca, cabendo a primeira arrematação, pelo período de 3 anos, a José Bernardino, pela quantia anual de 4.800 réis; 1960, década de - adquirido pelo Eng. António Fortunato Simões dos Santos, colecionador de arte, mormente de azulejos antigos, a Rui de Menezes; 1960 - 1980, década de - obras de restauro do edifício pelo Eng. António Fortunato Simões dos Santos destinadas a sua habitação de férias; desaparece então a antiga porta para a Rua da Estalagem passando a entrada a fazer-se pela Rua da Alfândega; são igualmente colocados vários painéis de azulejo antigo, de várias épocas, nomeadamente os do vestíbulo da entrada principal, do Séc. 18, provenientes da coleçãp particular do proprietário (QUARESMA, 1988). |
Dados Técnicos
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Materiais
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| Pedra, cal, barro, azulejo. |
Bibliografia
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| QUARESMA, António Martins, Apontamento Histórico sobre Vila Nova de Milfontes, 2.ª ed., Milfontes, 1988. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| EM ESTUDO |
Autor e Data
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| Rosário Gordalina 2012 |
Actualização
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