Pelourinho de Porto de Mós

IPA.00003270
Portugal, Leiria, Porto de Mós, Porto de Mós - São João Baptista e São Pedro
 
Pelourinho construído no séc. 20, possuindo soco quadrangular, de arestas chanfradas, criando um octógono, rematando em pinha com armas de Portugal.
Número IPA Antigo: PT021016120003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Comemorativo  Memória de pelourinho    

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, com soco octogonal de quatro degraus, obtido pelo chanframento dos ângulos de um quadrado, sobre o qual assenta a coluna coríntia, de base de plinto quadrado, fuste estriado e capitel com acantos e volutas, encimada por cruz, assente em remate de folhagem com dois escudos portugueses.

Acessos

Junto à EN. 243, no Largo do Rossio. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.599632; long.: -8.819847

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / Incluído na Área Protegida das Serras de Aire e Candeeiros (v. PT020615090027)

Enquadramento

Urbano. No largo do Rossio, em frente à igreja de São Pedro.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comemorativa: memória de pelourinho

Utilização Actual

Comemorativa: memória de pelourinho

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1148 - foi tomada aos mouros por D. Afonso Henriques; 1182 - foi doada a D. Fuas Roupinho; 1200 - repovoada por D. Sancho I; 1712 - é da Comarca de Ourém e pertence à Casa de Bragança; tem voto em Cortes, com assento no banco 17.º; tem juiz de fora, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão, 2 tabeliães, distribuidor, inquiridor e contador; tem juiz dos direitos reais e escrivão das sizas; 1758 - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação é da Casa de Bragança, tendo juiz de fora, sujeito à ouvidoria de Ourém; 1985 - a Câmara Municipal de Porto de Mós oficia ao IPPC, pedindo um modelo para se refazer o antigo pelourinho, do qual "não se acham quaisquer sinais, nem vestígios, nem descrição, nem tão pouco qualquer referência que permita saber como seria, sua configuração, armas, etc."; o IPPC remete o assunto à DGEMN que informa ser impossível reconstituir o pelourinho; 1985 (depois) - construção do pelourinho; 2000 - obras realizadas no largo onde se encontra, pela Câmara, deslocam a estrutura do local inicial.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 30,n.º 232, fl. 1783-1792)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Isabel Mendonça 1991

Actualização

Cecília Matias 2001
 
 
 
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