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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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Planta longitudinal de nave única, composta, capela-mor rectangular, torre sineira quadrangular no lado direito e várias dependências anexas. Cobertura homogénia com telhado de 1 e 2 águas. Frontispício terminado em empena com alhetas laterais e rasgado por portal, de verga recta e frontão triangular, 2 janelas e óculo. Torre sensivelmente recuada com cúpula bolbosa com pináculos nos cunhais. Nave com restos de azulejos enxaquetados e trabalhos de estuque, coro de perfil ondulado sobre colunas, 4 capelas colaterais, tendo uma no lado da Epístola abóbada de nervuras, vestígios de um púlpito no lado do evangelho e de 2 altares laterais. Cobertura com caixotões de madeira e telha à vista. |
Acessos
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Rua de Trás de Triana, n.º 60. WGS84 (graus decimais): lat.: 39,055222; long.:-9,006809 |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto n.º 2/96, DR, 1.ª Série-B, n.º 56 de 06 março 1996 |
Enquadramento
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Urbano. Ergue-se na Vila baixa, no meio da povoação entre casario sensivelmente mais baixo e tendo por trás alguma arborização. Frontispício precedido por escadaria e fachada posterior com átrio vedado por muro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese de Lisboa) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 13 (conjectural) / 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 13 - segundo tradição, foi fundada por Rainha D. Isabel em local agreste e montuoso " onde se acendiam luzes que mostravam local onde a Virgem aparecera"; 1707 - à entrada da porta principal estava lápide romana com inscrição; 1745 - a mesma lápide encontrava-se na escada de uma casa próxima; 1755, 1 Novembro - terramoto arruina-a completamente; 1758 - ainda não se dizia missa nela; foi reedificada a pago da colegiada, por meio dos seus rendimentos; 1870 - reparação geral; 1873 - a obra ainda não se encontrava concluída; o Conde da Carnota oferece um púlpito e uma urna, provenientes da antiga capela de Nossa Senhora da Graça, da freguesia da Carnota; 1910 - com a implantação da República a igreja deixa de ter culto, o seu recheio é vendido, os seus azulejos arrancados, passando ao abandono. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Estrutura de alvenaria rebocada e cantaria. Azulejos, estuque e madeira. Cobertura de telha . |
Bibliografia
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HENRIQUES, Guilherme João Carlos, Alenquer e seu Concelho, Lisboa, 1873; SOARES, Fernando A. de Freitas Mota Luso, A Vila de Alenquer - Ensaio Historoográfico, Lisboa, 1941; PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, 1º vol., Lisboa, s.d.; MELO, António de Oliveira; GUAPO, António Rodrigues, MARTINS, José Eduardo, O Concelho de Alenquer. Subsídios para um roteiro de Arte e Etnografia, 1º vol., Alenquer, 1989; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70993 [consultado em 8 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: 2001 - obras de restauro da igreja. |
Observações
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Na escada de acesso ao púlpito, em 1873, existia a seguinte inscrição: "Aqui jaz Fernão de Souza Chicherno, filho de ..." (os Souza Chichorro descendiam de Marfim Afonso Chichorro, filho de D. Afonso III); no meio da igreja está uma lápide que Guilherme Henrique diz ter ouvido que ia ser arrancada: "Aqui jaz António de Mattos, Cavalleiro de Casa d'el rei nosso Senhor, e sua mulher Leonora Bernaldez, os quaes deram certos obrigações de missas n'esta egreja todas as sextas feiras da Quaresma". Uma outra dizia: "Aqui jaz o prior Rodrigues da Ponta, pede aos seus amigos uma Ave Maria e Pater Noster. Faleceu ... 1577". |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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