Ermida de Nossa Senhora do Ameal
| IPA.00003178 |
Portugal, Lisboa, Torres Vedras, União das freguesias de Torres Vedras (São Pedro, Santiago, Santa Maria do Castelo e São Miguel) e Matacães |
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Arquitectura religiosa, maneirista. Capela maneirista de planta longitudinal, nave única e capela-mor rectangular com motivo serliano no portal axial, ordem toscana e decoração de urnas no lateral. No interior persistem ainda alguns elementos anteriores à remodelação maneirista - caso dos azulejos mudéjares e da pia de água benta, de início do séc. 16 - e posteriores, já do séc. 18, - como a pia de água benta oval, em mármore e oval, o retábulo da capela-mor e da capela lateral, etc. |
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Número IPA Antigo: PT031113150004 |
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Registo visualizado 629 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal composta por nave precedida por galilé, e capela-mor rectangular. Volumes articulados cobertos com telhados de 2 águas. Frontespício terminado em empena, portal com motivo serliano, com 2 arquitraves e 1 arquivolta assentes em colunas toscanas encimadas por frontão triangular; sobrepuja-o janela. Portal com arco de volta perfeita dá acesso lateral à galilé e um outro, com colunas toscanas suportando frontão triangular e urnas decorativas, à nave. Pequena sineira em empena adossa-se no sentido da nave no lado direito. INTERIOR com lambril de azulejos mudéjares, púlpito cilíndrico, decorado com almofadas quadradas, capela colateral de Nª. Sª. Rocamador com retábulo de talha dourada e capela-mor abobadada e com retábulo em talha dourada com frontal de altar revestido com azulejos hispano-mouriscos. Sacristia abobadada. |
Acessos
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EN 8, Largo do Choupal. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,098482; long.: -9,260775 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP, Portaria n.º 715/77, DR, 1.ª série, n.º 268 de 19 novembro 1977 *1 |
Enquadramento
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Urbano. Implanta-se numa zona baixa e espaçosa do choupal, entre a estrada nacional e o bairro na encosta de S. Vicente. Fronteiro ao portal lateral da nave tem cruzeiro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1310 - D. Isabel funda hospital do Rocamador nas dependências da ermida; 1337 - instalação da Confraria de Alfaiates que se compromete a socorrer os pobres, dando-lhes albergue, comida e tratando das suas doenças; 1507 - o hospital já estava numa casa da Rua Pelomes; 1550 / 1560 - reconstrução com a traça actual; 1595 - bens da confraria incorporados na Misericórdia; séc. 16 - várias lajes sepulcrais datadas; 1719 - nova reconstrução, fazendo-se, entre outros, o altar de Nossa Senhora de Rocomador. |
Dados Técnicos
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Estrutura mista. |
Materiais
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Alvenaria rebocada e cantaria. Calcário, azulejos, talha, pinturas. Cobertura de telha. |
Bibliografia
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VIEIRA, Júlio, Torres Vedras Antiga e Moderna, Torres Vedras 1926; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa, 1963; LUÍS, Alexandra, AVELINO, Susana, Capela de Nossa Senhora do Ameal. Enquanto se processa a restauração: algumas notas, Badaladas, Torres Vedras, 6 Fev. 1987; ALMEIDA, José António Ferreira, Tesouros Artísticos de Portugal, Porto, 1988, DIAS, Pedro, Arquitectura Mudéjar Portuguesa: Tentativa de sistematização, Mare Liberum, nº 8, Dezembro de 1994; Torres Vedras, Passado e Presente, vol. I, Torres Vedras, 1996. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1933 - Restauro do pórtico; beneficiação geral; conserto de telhados; caiações interiores e exteriores; deslocação do cruzeiro para posição primitiva frente à igreja; 1956 - reparação do telhado; 1958 - conservação e restauro: pintura do gradeamento de ferro e portas; construção e assentamento da porta nova para fachada lateral esquerda e conserto da existente na fachada principal; restauro do altar da nave; 1961 - escoramento de fachadas; 1962 - obras de consolidação: telhados em canais e coberturas; construção de cintas de travamento em betão armado, para consolidação das paredes; consolidação do arco de cantaria do altar-mor; reparação dos tirantes de ferro na nave; 1972 - conservação e restauro: limpeza e reparação do telhado; substituição de 2 colunas de cantaria; reboco e caiação das fachadas; substituição das portas; assentar tijoleira no chão da sacristia; construir tecto em masseira com forro de camisa e saia; conserto e pintura do cabeçote e ferragens do sino; 1973 - reparação da iluminação exterior; arranjo envolvente - construção civil; 1980 - obras de conservação: limpeza geral de cobertura e reconstrução de um troço do telhado sobre a capela-mor; substituição de 2 colunas; 1983 - obras de conservação; fechamento da galilé por grade; 1986 - beneficiações diversas; 1988 - obras de reparação interior e conservação exterior; 1989 - reparação da instalação eléctrica; obras de reparação - construção civil; 1990 - desinfestação. |
Observações
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*1 - Zona Especial de Protecção conjunta da Capela e Forte de São Vicente e da Ermida de Nossa Senhora do Ameal. A sua fundação é tão remota que a tradição diz ter sido a 1ª freguesia da vila, antes de se estabelecer a matriz de Sta. Maria. Conserva ainda reminiscências medievais na sineira. Quatro tábuas de meados do séc. 16, com S. Pedro, S. Paulo, S. Lourenço e S. Sebastião pertencentes à ermida encontram-se actualmente no Museu Municipal. A imagem de São Vicente, de madeira muito repintada, actualmente no altar-mor, estava primitivamente na capela do Forte de São Vicente. |
Autor e Data
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Paula Noé 1991 |
Actualização
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