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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa de bandeirante
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Descrição
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Planta sensivelmente rectangular, de massa simples e cobertura homogénea em telhado de duas águas. Estrutura em taipa de pilão, com fachadas rebocadas e pintadas de branco, terminadas em aba corrida de madeira assente em falsos cachorros entalhados. Fachada principal com alpendre central, assente em dois pilares de madeira e com pavimento cerâmico, ladeado à esquerda pelo quarto de hóspedes e à direita pela capela; frontalmente rasga-se porta e janela de peitoril, quadrangular, com grades de madeira, e, lateralmente, portas de verga recta de acesso ao quarto e capela; todos os vãos têm molduras de madeira. Fachada posterior terminada em empena assimétrica e rasgada por porta e janela no primeiro registo e por uma outra janela no segundo. INTERIOR com seis dependências, tendo contígua ao alpendre a sala principal, de grandes dimensões, à volta da qual se distribuem os quartos, zona exclusiva à família. Possuiu tectos de madeira criando dois sótãos. |
Acessos
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Rua Guabijú, 49, Tatuapé, Zona Leste |
Protecção
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Tombamento pelo IPHAN, CONDEPHAAT e COMPRESP |
Enquadramento
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Urbano, isolado, inserido num lote muito estreito e completamente envolvido pela malha urbana, tendo-se actualmente perdido a relação original com a paisagem e o rio, dadas as construções envolventes, a rectificação do rio Tietê e a canalização do córrego do Tatuapé, nas imediações dos quais se implantava. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa de bandeirante |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Privada: Estado estrangeiro |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1698 - data do inventário onde consta o registro que comprova a construção do imóvel num terreno que pertencera ao padre Matheus Nunes de Siqueira, que nomeou Mathias Rodrigues da Silva como administrador de seus bens; seria este o construtor da casa; séc. 19, meados - o sítio passou a abrigar uma olaria onde eram fabricadas, exclusivamente, telhas; entretanto, com a imigração italiana, a olaria passou a fabricar também tijolos; 1945 - após a morte do seu proprietário, Elias Quartim de Albuquerque, o imóvel é comprado pela Tecelagem Textilia; com o loteamento da propriedade, a casa fica implantada num terreno reduzido, cercada por outras construções; 1970, década - adquirida pela Prefeitura do Município de São Paulo; 1979 / 1980, entre - sob a responsabilidade do Departamento do Património Histórico (DPH), por meio de um projecto realizado em conjunto com o Museu Paulista da USP, realizam-se pesquisas arqueológicas; 1981 - aberta ao público; 1992 - reabertura ao público da Casa do Tatuapé, abrigando actividades sócio-culturais. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em taipa de pilão, revestida a tabatinga (areia branca); aba corrida, falsos cachorros, portas e caixilharia em madeira; as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique; cobertura de telha. |
Bibliografia
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SALA, Dalton, Guia das casas bandeiristas = guide to the Bandeirantes houses, in SALA, Dalton (dir.), Casas bandeiristas: arquitectura colonial paulista = bandeirante houses: the colonial architecture of São Paulo, São Paulo, Oficina de Projectos, 2008; http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadotatuape.php, 5 Julho 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1980 / 1981 - obras de restauro da casa, reconstituindo algumas paredes que estavam a desabar, assim como o madeiramento e o telhado; restauro das janelas com balaústres e das portas almofadadas; com o objectivo de evidenciar as características da época de sua construção, conservou-se nas dependências o piso em terra batida; 1991 - obras de preservação. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2011 |
Actualização
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