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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa de bandeirante
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Descrição
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Planta sensivelmente rectangular, de massa simples e cobertura homogénea em telhado de duas águas. Estrutura em taipa de pilão, com fachadas rebocadas e pintadas de branco, terminadas em aba corrida de madeira assente em falsos cachorros entalhados. Fachada principal com alpendre descentrado, disposto à direita, assente num pilar de madeira, ladeado à esquerda por quarto de hóspedes, rasgado por janela rectangular com grades de madeira; sob o alpendre, rasga-se frontalmente porta e janela de peitoril, rectangular com grades de madeira, e, lateralmente, porta de verga recta de acesso ao quarto; todos os vãos têm molduras de madeira. Fachada lateral esquerda rasgada por vãos rectangulares em dois registos. Fachada posterior terminada em empena e rasgada por porta descentrada e duas janelas no primeiro registo e por uma outra no segundo. INTERIOR: contígua ao alpendre fica a sala principal, de grandes dimensões e pavimento cerâmico, à volta da qual se distribuem os quartos, zona exclusiva à família. Possuiu tectos de madeira sobre traves aparentes, criando sótão. |
Acessos
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Rua Nadra Raffoul Mokodsi, nº 3, Jabaquara, Zona Sul |
Protecção
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Tombamento pelo CONDEPHAAT e COMPRESP |
Enquadramento
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Urbano, isolado, a meia encosta de uma colina, em local primitivamente localizado nas proximidades do antigo caminho de Santo Amaro, que era banhado pelo córrego do Barreiro, também chamado Fagundes e Ressaca. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa de bandeirante |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Privada: estado estrangeiro |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1719 - data inscrita na verga da porta principal, assinalando provavelmente a sua construção; 1969 - o seu último proprietário, Antonio Cantarella, responsável pela urbanização do bairro do Jabaquara, transformou o sítio em chácara, procedendo ao seu loteamento; desapropriação de mais de um terço da área da propriedade para instalação do pátio de manobras das obras do metrô; 1979 - inauguração da casa; 1986 - incêndio destrói parcialmente a casa; 1991 / 2002, entre - ocupada pelo Acervo da Memória e do Viver Afro-Brasileiro; posteriormente passou a abrigar exposições que contemplam os fazeres e as manifestações da cultura popular. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em taipa de pilão, revestida a tabatinga (areia branca); aba corrida, falsos cachorros, portas e caixilharia em madeira; as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique; cobertura de telha. |
Bibliografia
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SALA, Dalton, Guia das casas bandeiristas = guide to the Bandeirantes houses, in SALA, Dalton (dir.), Casas bandeiristas: arquitectura colonial paulista = bandeirante houses: the colonial architecture of São Paulo, São Paulo, Oficina de Projectos, 2008; http://www.museudacidade.sp.gov.br/sitiodaressaca.php, 5 Julho 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1978 - início das obras de restauro da Casa do Sítio da Ressaca, sob responsabilidade da Empresa Municipal de Urbanização (EMURB); 1987 / 1988 - obras de restauro e conservação; 1990 - obras de restauro e conservação; 2002 - obras de restauro e conservação. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2011 |
Actualização
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