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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa de bandeirante
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Descrição
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Planta sensivelmente quadrangular, de massa simples e cobertura homogénea em telhado de quatro águas, formando ligeira curvatura. Estrutura em taipa de pilão, com fachadas rebocadas e pintadas de branco, terminadas em aba corrida de madeira assente em falsos cachorros entalhados. Fachada principal virada a O., com alpendre central, assente num pilar de madeira, ladeado à esquerda pelo quarto de hóspedes e à direita pela capela, rasgada por janela rectangular, com molduras de madeira e grades do mesmo material; sob o alpendre, rasga-se frontalmente porta e janela de peitoril, igualmente com grades de madeira, e, lateralmente, porta de verga recta de acesso ao quarto. Fachada lateral esquerda rasgada por duas janelas com grades de madeira. INTERIOR: contígua ao alpendre fica a sala principal, de grandes dimensões, à volta da qual se distribuem os quartos, zona exclusiva à família. Possuiu tectos de madeira, o da sala sem forro. |
Acessos
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Praça Dr. Ênio Barbato, s/nº, Caxingui, Zona Oeste |
Protecção
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Tombamento pelo CONDEPHAAT e COMPRESP |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Ergue-se num local estratégico entre o córrego Pirajuçara e o caminho que conduzia aos campos de Curitiba, com espaço arelvado envolvente |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa de bandeirante |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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Privado: Estado estrangeiro |
Afectação
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Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 17, meados - construção da casa do Caxingui; o primeiro morador de que se tem notícia foi o Padre Belquior de Pontes; séc. 19, finais - pertenceu à família Beu; posteriormente pertenceu à família Penteado que acabou por vendê-la à Cia. City de Melhoramentos; 1958 - doação da casa ao município; 1970 - instalação do "Museu do Sertanista", voltado essencialmente para a cultura indígena; 1987 - encerramento do museu para obras de conservação; 1989 - decreto de permissão de uso, passando a casa a abrigar o Núcleo de Cultura Indígena da União das Nações Indígenas instalando-se então, a Embaixada dos Povos da Floresta; 1993 - saída do Núcleo de Cultura Indígena; 2000 - instalação do Museu do Folclore "Rossini Tavares de Lima". |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em taipa de pilão, revestida a tabatinga (areia branca); aba corrida, falsos cachorros, portas e caixilharia em madeira; cobertura de telha. |
Bibliografia
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SALA, Dalton, Guia das casas bandeiristas = guide to the Bandeirantes houses, in SALA, Dalton (dir.), Casas bandeiristas: arquitectura colonial paulista = bandeirante houses: the colonial architecture of São Paulo, São Paulo, Oficina de Projectos, 2008; http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadosertanista.php, 5 Julho 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Município: 1966 - obras de recuperação; 1970 - conclusão das obras de restauro; 1987 - obras de conservação; 1993 - obras de conservação e restauro. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Noé 2011 |
Actualização
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