Casa do Bandeirante de Butantã
| IPA.00031749 |
| Brasil, São Paulo, São Paulo, São Paulo |
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| Casa de bandeirante seiscentista, construída em posição estratégica sobre via de comunicação, em taipa de pilão, com poucas aberturas, planta quadrangular e telhado de quatro águas. Fachada principal regular, com alpendre central ladeado, à esquerda, por quarto de hóspedes independente e, à direita, pela capela, constituindo o espaço social da casa, e tendo no interior, contígua ao alpendre, sala de grandes dimensões, à volta da qual se distribuem os quartos, zona exclusiva à família. | |
| Número IPA Antigo: BR922505650009 |
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| Registo visualizado 173 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa de bandeirante
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Descrição
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| Planta quadrada de massa simples e cobertura homogénea em telhado de quatro águas. Estrutura em taipa de pilão, revestida a tabatinga, com fachadas rebocadas e pintadas de branco, terminadas em aba corrida de madeira assente em falsos cachorros entalhados. Fachada principal virada a O. com alpendre central, assente em dois pilares de madeira, ladeado à esquerda pelo quarto de hóspedes, rasgada por janela rectangular, com molduras de madeira e grades do mesmo material, e à direita pela capela. Sob o alpendre, rasga-se frontalmente porta e janela de peitoril, igualmente com grades de madeira, e, lateralmente, portas de verga recta de acesso ao quarto e à capela. Fachada lateral esquerda rasgada por duas janelas e a oposta por três, de verga abatida à excepção de uma na lateral direita, e com molduras de madeira. INTERIOR: contígua ao alpendre fica a sala principal, de grandes dimensões, à volta da qual se distribuem os quartos, zona exclusiva à família, com portas de verga abatida e molduras de madeira. |
Acessos
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| Praça Monteiro Lobato, s/nº, Butantã, Zona Oeste |
Protecção
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| Tombamento pelo CONDEPHAAT e COMPRESP |
Enquadramento
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| Ergue-se em terreno de antiga sesmaria, com a fachada principal originalmente virada ao rio Pinheiros, dominando vasta extensão do rio, a principal via de transporte e comunicação com Santo Amaro. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: casa de bandeirante |
Utilização Actual
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| Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
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| Privada: Estado brasileiro |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ARQUITECTO: Luis Saia (c. 1953). |
Cronologia
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| 1566 - a região de Butantã, onde se ergue a casa do bandeirante, foi concedida em sesmaria a Jorge Moreira e Garcia Rodrigues, na paragem conhecida como Uvatantan; 1602 - a propriedade, com o nome de Ubatatá, termo tupi que significa "terra dura", pertencia a Afonso Sardinha, explorador das minas de Jaraguá, as primeiras minas de ouro de que se tem notícia no Brasil; posteriormente os seus bens foram doados à Capela de Nossa Senhora das Graças, da Ordem Jesuíta; 1759 - data da expulsão dos jesuítas, na sequência da qual a propriedade foi a leilão; posteriormente, pertenceu a vários proprietários; 1875 - foi adquirida por Eugênio Vieira de Medeiros, sendo conhecida na época com o nome de "Rio Abaixo dos Pinheiros"; 1912 - compra do imóvel pela Cia. City de São Paulo; 1944 - doação da área que incluía a casa denominada como "Casa Velha do Butantã" ao Município; 1950 - após a doação e até esta data, o imóvel permaneceu sem definição; 1953 - a Comissão do IV Centenário de São Paulo torna-se responsável pela casa do Bandeirante de Butantã; 1955, 30 Outubro - instalação de um museu evocativo da época das bandeiras, com acervo próprio, a partir do recolhimento de móveis, utensílios e outros objectos históricos no interior de São Paulo, Minas Gerais e Vale do Paraíba. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura em taipa de pilão, revestida a tabatinga (areia branca); aba corrida, falsos cachorros, portas e caixilharia em madeira; cobertura de telha. |
Bibliografia
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| SALA, Dalton, Guia das casas bandeiristas = guide to the Bandeirantes houses, in SALA, Dalton (dir.), Casas bandeiristas: arquitectura colonial paulista = bandeirante houses: the colonial architecture of São Paulo, São Paulo, Oficina de Projectos, 2008; http://www.museudacidade.sp.gov.br/casadobandeirante.php, 5 Julho 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| 1953, depois - obras de restauro da casa, promovidas pela Comissão do IV Centenário de São Paulo e com projecto do arquitecto Luis Saia. |
Observações
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| EM ESTUDO. *1 - Na língua geral falada em São Paulo, "butantã" significava terra socada, ou seja, a taipa com que eram feitas as construções. |
Autor e Data
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| Paula Noé 2011 |
Actualização
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