Igreja de Santa Luzia / Igreja de São Brás

IPA.00003123
Portugal, Lisboa, Lisboa, Santa Maria Maior
 
Arquitectura religiosa, barroca. Igreja de planta em cruz grega, tendo dois anexos adossados à capela-mor e a torre sineira na fachada posterior. Coberturas interiores em abóbadas de lunetas, com cúpula cega e assente em pendentes, sobre o cruzeiro do transepto, iluminada intensa e unifromemente por janelas rasgadas nas fachadas laterais e na principal. Fachada principal rematada em frontão contracurvo, de inspiração borromínica, com os vãos rasgados em eixo, composto pelo portal e janelão em arco abatido, o primeiro com remate em cornija e o segundo com moldura recortada. Fachadas com cunhais apilastrados e rematadas em cornija e beirada simples. A sineira apresenta três registos divididos por friso, o intermédio de menores dimensões, rematando em coruchéu bolboso. Os anexos possuem dois pisos, rasgados por janelas rectilíneas. Interior é marcado por portas de verga recta e molduras simples, que dinamizam o espaço, com tampas de sepultura epigrafadas e monumentos funerários localizados na nave, capela-mor e transepto. A capela-mor possui altar simples paralelepipédico, tendo tribuna rectilínea e ampla rasgada no lado da Epístola, possuindo guarda de madeira, com acesso por sala com tecto de masseira, pintado com temática neoclássica, ostentando "putti" e a cruz de Malta. Capela de duplo orago, pertencente à Ordem de Malta, pela qual terá sido construída nos primórdios na nacionalidade, tendo desaparecido com o terramoto, construindo-se uma nova estrutura, de planta em cruz grega, mas com os braços transversais mais curtos que os longitudinais, com falsa cúpula no cruzeiro, revelando tendências neoclássicas que se começavam a impôr, contrastando com o tratamento da fachada, rematada por frontão contracurvo, de inspiração borromínica, que os arquitectos do séc. 18 utilizaram largamente na reconstrução da Baixa Pombalina, nomeadamente Mateus Vicente de Oliveira, na Igreja de Santo António, situada nas proximidades. Possui o interior com ar palaciano, rasgado por inúmeras portas e janelas, estas com um perfil distinto no interior, em arco abatido, que contrasta com o exterior, onde se assumem rectilíneas; algumas janelas foram entaipadas. Possui uma interessante tribuna, no lado da Epístola, cujo acesso tem pintura de cariz neoclássico. Na parede testeira, um simples altar-mor, constituindo um espaço religioso bastante despojado.
Número IPA Antigo: PT031106470018
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Religioso  Templo  Igreja  

Descrição

Igreja de planta em cruz grega, possuindo os braços transversais ligeiramente mais curtos que os longitudinais, possuindo dois anexos e torre sineira adossados à capela-mor, de volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em duas águas na nave, transepto e capela-mor e a seis no cruzeiro, sendo de três e uma nos anexos. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento em cantaria de clacário, flanqueadas por cunhais apilastrados, em cantaria aparente na fachada principal e rebocadas e pintadas nas demais fachadas, rematadas por cornija e beirada simples. Fachada principal virada a O. rematada em frontão de perfil contracurvo, de inspiração borromínica, rematada por volutas, que centram um plinto galbado com cruz latina em ferro, possuindo, no tímpano, almofadados e um medalhão oval com a cruz de Malta. É rasgada por portal em arco abatido e moldura simples, rematado por frontão interrompido, assente em pequenas mísulas, ligando-se a um janelão, também em arco abatido, com moldura recortada e orelhas, com caixilharia de madeira pintada de branco e protegido por grades em ferro. Os panos de muro formam almofadados negativos. Fachada lateral esquerda, virada a N., com o corpo da nave rasgado por duas janelas rectilíneas, com molduras simples e protegidas por grades de ferro, encimadas por duas entaipadas; o braço do transepto tem, na face S., uma janela semelhante às anteriores, encimada por uma cega, sendo a face N. em empena simples e cega, sendo a capela-mor rasgada por duas janelas rectilíneas, com molduras simples de cantaria. O corpo anexo, de dois pisos, é rasgado por quatro janelas de peitoril sobrepostas, com molduras de cantaria simples. a fachada é prolongada por um muro, rebocado e pintado, que fecha o perímetro do Miradouro, onde se inscreve um painel de azulejo em monocromia, azul sobre fundo branco, representando a cidade de Lisboa. Fachada lateral direita, virada a S., com a nave, transpeto e capela-mor semelhantes à fachada anterior, surgindo no corpo da nave um painel e um registo de azulejo, o primeiro representando o Terreiro do Paço e o segundo a imagem de um dos oragos, São Brás. No corpo do transepto, surge um pequeno chafariz, composto por taça em forma de concha, para onde verte uma bica, formada por delfins entrelaçados. O corpo adossado, com dois pisos, é rasgado por vãos rectilíneos, correspondendo a uma portas e duas janelas de peitoril, todos com molduras simples, em cantaria. Possui painel de azulejo, representando a "Conquista de Lisboa aos mouros". Fachada posterior marcada pela empena da capela-mor, na qual se embebe a torre sineira, de três registos divididos por friso e cornija, o inferior rasgado por fresta, o intermédio, de menores dimensões, e igualmente com fresta, surgindo, no superior, quatro ventanas em arco de volta perfeita, assentes em impostas salientes. A estrutura remata em friso e cornija, com pináculos galbados sobre os cunhais e cobertura em coruchéu bolboso. Em cada um dos corpos adossados, surgem janelas de peitoril rectilíneas e com molduras de cantaria. INTERIOR com paredes rebocadas e pintadas de branco, com coberturas em abóbada de lunetas cegas, a da nave com o escudo português pintado, surgindo, sobre o transepto uma cúpula cega, assente em pendentes e pilastras angulares, com pavimento em lajeado de calcário. Portal axial protegido por guarda-vento de madeira encerada, sendo a nave marcada por quatro portas confrontantes em arco abatido e moldura simples em cantaria, surgindo, no transpeto, duas semelhantes; são todas encimadas por janelas em arco abatido, com molduras de cantaria, que se prologam inferiormente, formando falsos brincos. Capela-mor com quatro portas confrontantes, as do Evangelho encimadas por janelas cegas; entre as portas, surge um arcosólio de volta perfeita e fecho saliente, integrando túmulo em forma de essa, em calcário branco e vermelho, de João de Sousa, Francisco de Sousa e Violante Mascarenhas. No lado oposto, uma tribuna ampla, com vão rectilíneo, com guarda de madeira plena, formando almofadados, protegida por cortinas de veludo vermelho. Esta tem acesso por uma sala com tecto em masseira, pintado com elementos decorativos, pequenos painéis em "grisaille" e, ao centro, vários "putti" que sustentam uma cruz de Malta. Sobre supedâneo de um degrau, altar paralelepipédico, em cantaria, com banqueta dourada, sobre a qual surge um sacrário em forma de templete, de talha dourada. No interior, surgem dez tampas de sepultura epigrafadas.

Acessos

Largo de Santa Luzia

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136, de 23 junho 1910 (sepulturas da igreja de Santa Luzia) / Incluído na Zona de Proteção do Castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa (v. IPA.00003128), na Zona de Proteção do Palácio Azurara (v. IPA.00003194) e na Zona de Proteção da Igreja Paroquial de Santiago (v. IPA.00003998)

Enquadramento

Urbano, destacado, isolado, situado no topo de uma das colinas da cidade de Lisboa, na franja entre a zona pombalina (v. PT031106190103) e uma das mais típicas de Lisboa, correspondendo aos bairros de Alfama (v. PT031106470263) e Castelo (v. PT031106121218). Surge sobranceiro ao Miradouro de Santa Luzia, integrando-se num dos seus extremos, virado a NE.. As fachadas principal e lateral esquerda confinam com a via pública, pavimentada a paralelepípedos de basalto, onde correm os carris dos eléctricos que continuam a cruzar esta zona, dela separadas por um estrito passeio público, pavimentado a calçada de calcário. A fachada posterior está próximo das escadas que permitem chegar ao coração do Bairro de Alfama.

Descrição Complementar

INSCRIÇÕES: 1.Inscrição funerária gravada em latim no túmulo parietal localizado na capela-mor, do lado do Evangelho. Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: DOMINVS IOANES DE SOVSA DOMINVS FRANCISCI DE SOVSA, ET VIOLANTIS MASCAREGNIAE FILIVS, OCTAVO OETATIS SVAE ANNO EQVES MILITENSIS INAVGVRATVS ET OB EIVS IN EVM ORDINEM MERITA SCALABITANA PRAECEPTORIA VLTRO DONATVS AN D MDCXLVI CVM IAM ANTE A ARANDENSEM, HELVIENSEM ET MONTOVTENSEM IVRE ANTIQVITATIS OBTINVISSET TANDEM AN D MDCLXVI IN MAGNVM CRATI, HOC EST PORTVGALLIAE PRIORATVM AB IPSO ORDINE EVECTVS, REGINAE QVE DOMINVS MARIAE OECONOMVS, DOMI MILITIAE QVE MAGNAM CVM PRVDENTIAM, ET FORTITVDINE VERSATVS, COMMVNI OMNIVM FATO AMPLISSIMIS HONORIBVS, EXIMIIS QVE VIRTVTIBVS CONSPICVVS SEPTVAGESSIMO SECUNDO AETATIS ANNO VLTIMVM DIEM OBIIT AN D MDCLXXX. 2. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura inserida no pavimento da capela-mor. Calcário.Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: AQUI JAZ O COMENDADOR FREI MARTIM PEREIRA D' EÇA RECEBEDOR E PROCURADOR GERAL DA RELIGIÃO DE MALTA DE QUE FOI PROFESSO FALECEU EM 12 DE ABRIL DE 1689. 3. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura inserida no pavimento do transepto, lado do Evangelho. Calcário. Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: SEPULTURA DE MANUEL DA FONSECA CAVALEIRO FIDALGO DA CASA DO SERENISSIMO PRÍNCIPE DO PIEMONTE VICTORIO AMADEU PRIOR DO CRATO ALMOXARIFE DA COMENDA DE SÃO BRÁS E AGTe DOS / NEGos DO DITO PRIORADO E DE SEUS HERDEIROS O QVAL SERVIU MUITOS ANOS O DITO PRIORADO E PRIOR DELE COM MUITA ACEITAÇÃO FALECEU A 3 DE JUNHO DE 1616 E DEIXOU 3 M. 4. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura inserida no pavimento do transepto, lado do Evangelho. Calcário. Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: AQUI JAZ FREI FRANCISCO RODRIGUES PAIS FREIRE DO HÁBITO DE SÃO JOÃO PROPRIETÁRIO QUE FOI DESTA IGREJA FALECEU A 16 de SETEMBRO(7bro) DE 1684 FOI PRIOR NELA 28 ANOS. 5. Inscrição funerária gravada em latim numa tampa de sepultura inserida no pavimento do transepto, lado do Evangelho. Calcário. Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: HIC JACET FREI GONSALUS PRESBITER HVIUS ECCLESIE OBIIT ERA 1520. 6. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura inserida no pavimento do transepto, lado da Epístola. Calcário. Tipo de letra: capital quadrada. Leitura modernizada: AQUI JAZ O DOUTOR JORGE COTAM COMENDADOR DA ORDEM DE CRISTO E DESEMBARGADOR D'EL REI NOSSO SENHOR O QUAL FALECEU A 5 DE FEVEREIRO DE 1538. 7. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura, inserida no pavimento do transepto, lado da Epístola. Calcário. Tipo de letra: Leitura modernizada: ESTA SEPULTURA É DE BEATRIZ GONÇALVES FARISEU(FALISEU) TIA DO BACHAREL o REBELO E DE [...]. 8. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura, inserida no pavimento da nave. Calcário. Tipo de letra: gótica minúscula de forma com inicial carolino-gótica. Leitura modernizada: SEPULTURA DE PASCOAL NUNES E SUA MULHER E GERAÇÃO. 9. Inscrição funerária gravada numa tampa de sepultura inserida no pavimento da nave, junto à entrada principal. Calcário. Leitura modernizada: SEPULTURA DO LICENCIADO(?) [...]. 10. Inscrição funerária gravada no túmulo parietal, do lado do Evangelho. Tipo de letra: carolino-gótica. Leitura modernizada: AQUI JAZ FREI LOURENÇO GIL FREIRE DA ORDEM DO HOSPITAL (ESPITAL) COMENDADOR QUE FOI DESTA BAILIA DE SÃO BRÁS DE LISBOA E FOI FILHO DE GIL AFONSO FILHO D'EL REI DOM AFONSO PADRE D'EL REI DOM DINIS E PASSOU DOMINGO XXXI DIAS ANDADOS DE DEZEMBRO(= 31) DA ERA DE MIL CCC LXXX III(=1345) ANOS AO QUAL DEUS PERDOE PATER NOSTER POR SUA ALMA.

Utilização Inicial

Religiosa: igreja

Utilização Actual

Religiosa: igreja

Propriedade

Privada: Igreja Católica

Afectação

Ordem Soberana e Militar de Malta

Época Construção

Séc. 14 / 17 / 18

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITETOS: Mateus Vicente de Oliveira (atr.); Miguel José Nogueira Júnior (1916-1944). EMPREITEIRO: António Ricardo Correia, Lda. (1967-1987); Sociedade Construtora de Vila Franca, Lda. (1989-1990)

Cronologia

Séc. 12 - construção da capela por cavaleiros da Ordem de Malta; 1345, 31 Dezembro - falecimento de Frei Lourenço Gil, sepultado na igreja, tendo a sua lápide funerária inscrita na parede da nave, no lado do Evangelho. séc. 16 - foi sepultada no transpeto Beatriz Gonçalves Fariseu; sepultura na nave de Pascoal Nunes, a sua mulher e herdeiros; 1520 - falecimento do presbítero dfa igreja, Frei Gonçalo, sepultado no transpeto; 1538, 5 Fevereiro - morte de Jorge Cotão, comendador da Ordem de Cristo e desembargador régio, sepultado no transepto, no lado da Epístola; 1551 - segundo Cristóvão Rodrigues de Oliveira, a igreja de São Brás é da comenda da Ordem de Malta, rendendo 380 cruzados; tem um capelão perpétuo, que tem de renda 50 cruzados e duas confrarias, de São Brás e de Santa Luzia, que têm de esmolas 100 cruzados; 1580 - provável construção do túmulo em forma de essa, existente na capela-mor; 1616, 3 Junho - falecimento de Manuel da Fonseca, fidalgo do Prior do Crato, sepultado no transepto, no lado do Evangelho; 1656 - era prior da igreja Frei Francisco Rodrigues Pais; 1684, 16 Setembro - morte do prior da igreja, sepultado no transpeto, no lado do Evangelho; 1689, 12 Abril - falecimento de Martim Pereira de Eça, sepultado na capela-mor; 1755, 1 Novembro - a capela ficou danificada na sequência do terramoto; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco de Santiago, Francisco Delgado, surge referida como sendo a Ermida de São Brás, vulgarmente conhecida como Santa Luzia, e pertencente aos Cavaleiros da Ordem de Malta, tendo, assim, duas festas anuais, com grande romaria; séc. 18, 2.ª metade - reconstrução da capela; 1910 - igreja encerrada ao culto tornando-se armazém da Câmara Municipal de Lisboa; 1916 - projeto de remodelação do edifício por Miguel José Nogueira Júnior, o qual iria acompanhar as obras; 1937 - o anexo do lado N. encontrava-se com graves infiltrações; 1938 - execução de um orçamento para a reconstrução do telhado do anexo N., tratamento de rebocos e pinturas, obra que não se chegou a concretizar; c. 1940 - a igreja é, provisoriamente, depósito do Arquivo Histórico do Ministério das Finanças, situação que perdurava nos anos 50; 1954, 26 Junho - a Direcção-Geral solicita um altar-mor para o templo, o qual seria entregue ao Patriarcado e teria que voltar a ter culto; 1957, 1 Junho - é desenhada a teia para o altar-mor; 1962 - o abalo telúrico deitou abaixo a cruz da fachada principal e provocou os primeiros danos estruturais na sacristia; 1977, Agosto - alguns azulejos do painel da "Conquista de Lisbos aos mouros" foram roubados; 1981 - a Ordem de Malta, na posse da Igreja, informa que a sacristia está com problemas estruturais e as chaves se encontram, por uma questão de comodidade, na Paróquia de Santiago; pedido de apoio ao LNEC para estudar os problemas estruturais do imóvel; estes forma do parecer que o caso não era grave, aconselhando ao fecho da fendilhação e à observação do comportamento do imóvel; séc. 20, década de 90 - remoção da teaia de madeira balaustrada, que protegia o altar-mor; 1999 - reabre ao público, sendo as missas celebradas nas primeiras sextas-feiras de cada mês, às 19h30; 2006, 22 agosto - parecer da DRCLisboa para definição de Zona Especial de Proteção conjunta do castelo de São Jorge e restos das cercas de Lisboa, Baixa Pombalina e imóveis classificados na sua área envolvente; 2011, 10 outubro - o Conselho Nacional de Cultura propõe o arquivamento de definição de Zona Especial de Proteção; 18 outubro - Despacho do diretor do IGESPAR a concordar com o parecer e a pedir novas definições de Zona Especial de Proteção.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura em alvenaria de calcário rebocada e pintada; modinaturas, cunhais, pavimentos, altar, pilastras, cornijas, frisos, túmulo em cantaria de calcário; portas, caixilharias, pavimentos e guarda da tribuna em madeira; janelas com vidro simples e protegidas por grades de ferro; painéis de azulejo industrial nas fachadas laterais; coberturas em telha.

Bibliografia

ALMEIDA, D. Fernando de, (coord.) - Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa. Lisboa, 1973, tomo I; LOURENÇO, Ana Cristina - Lisboa. Freguesia de Santiago. Lisboa, 1993; OLIVEIRA, Cristóvão Rodrigues de - Sumário em que brevemente se contém algumas coisas (assim eclesiásticas como seculares) que há na Cidade de Lisboa. 2.ª ed. Lisboa: Edições Biblion, 1938; PEDREIRINHO, José Manuel - Dicionário de arquitectos activos em Portugal do Séc. I à atualidade. Porto: Edições Afrontamento, 1994; SOUSA, J. M. Cordeiro de - Inscrições Portuguesas de Lisboa (Séculos XII a XIX). Lisboa: 1940; «Vária». Monumentos. Lisboa: Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, 1998, n.º 9.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DRMLisboa

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID-001/011-006-1679/17, DGEMN/DSARH-010/125-0038/02, 0038/08; DGA: Memórias Paroquiais (vol. 20, n.º 93, fl. 937)

Intervenção Realizada

DGEMN: 1932 - reapração das coberturas; 1967 - obras de substituição dos vigamentos e madeiras sobre a tribuna, levadas a cabo por António Ricardo Correia, Lda.; 1987 - substituição de duas caleiras e verificação dos madeiramentos naquelas zonas; consolidação das vigas da tribuna, obra adjudicada a António Ricardo Correia, Lda.; 1989 / 1990 - obras de beneficiação nas coberturas: estrutura, guarda-pó, isolamento, obra adjudicada à Sociedade Construtora de Vila Franca, Lda.; 1998 / 1999 - restauro do telhado e impermeabilização da cobertura do coro-alto, reboco e caiação de interior e exterior; reparação e substituição das caixilharias; pavimento em tijoleira; pavimento e tecto em madeira na sala superior esquerda; abertura de passagem entre a sacristia e escada de acesso ao coro.

Observações

Autor e Data

Teresa Vale e Carlos Gomes 1993 / Filipa Avellar 2007 / Paula Figueiredo 2008

Actualização

 
 
 
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