Estação Ferroviária de Romeu

IPA.00031141
Portugal, Bragança, Mirandela, União das freguesias de Avantos e Romeu
 
Estação ferroviária da Linha do Tua, construída no séc. 20, conservando ainda o edifício de passageiros (EP), as instalações sanitárias e uma casa de habitação de pessoal. O edifício de passageiros, seguindo a mesma tipologia dos existentes nas estações de Azibo (v. IPA.00035967), Carvalhais (v. IPA.00035834), Cortiços (v. IPA.00035928), Grijó (v. IPA.00035929), Sendas (v. IPA.00035966) e outras, apresenta planta retangular e fachadas de dois pisos, terminadas em cornija de cantaria, a principal e a posterior de estrutura semelhante, rasgadas por vãos de verga abatida, com molduras do mesmo material, e as laterais, em empena com toponímias relevadas. A ligação ferroviária era feita em via estreita (bitola métrica) entre estação do Tua (Linha do Douro) e a estação de Bragança, numa extensão total de 134 quilómetros.
Número IPA Antigo: PT010407260201
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Transportes  Apeadeiro / Estação  Estação ferroviária  

Descrição

Conjunto composto por edifício de passageiros (EP), cais coberto (CC), instalações sanitárias (retretes) e casa de habitação de pessoal, apresentando ainda outros vestígios complementares, como as linhas principais e secundárias, aparelhos de mudança de via (AMV ou agulhas, como são conhecidas na gíria ferroviária), a plataforma de embarque em terra batida e sustentada por guia em alvenaria, alguns marcos quilométricos no canal ferroviário e uma ponte metálica a montante. O EDIFÍCIO DE PASSAGEIROS tem planta retangular e cobertura homogénea em telhados de duas águas, rematadas em beirada simples. Fachadas de dois pisos, rebocadas e pintadas de branco, com soco de cantaria, terminadas em cornija, do mesmo material, e rasgadas regularmente por vãos de verga abatida e moldura retilínea, formando ligeiro recorte lateral e com chave relevada. A fachada principal, virada a poente, e a posterior são semelhantes, sendo rasgadas por três eixos de vãos, correspondendo no piso térreo a portas e no superior a janelas de peitoril; sobre o portal central da fachada posterior, virada à linha, existe toponímia em relevo e, sobre a cobertura, eleva-se chaminé. As fachadas laterais, terminadas em empena, são cegas e possuem toponímias em relevo. INTERIOR: o edifício estava dividido entre áreas de serviço e sala de espera, no piso térreo, e habitação do chefe de estação, no segundo piso, implantando-se no lado nascente as escadas de comunicação.

Acessos

Romeu, Jerusalém do Romeu; EM 572; EN 15; A4; Linha do Tua - Ponto quilométrico 67,108 (PK). WGS84 (graus decimais) lat.: 41,529734; long.: -7.078903

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Peri-urbano, no limite exterior da povoação, isolado.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Transportes: estação ferroviária

Utilização Actual

Devoluto

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Infraestruturas de Portugal (conforme do artigo 6º, nº 2 e 5, e artigo 11º, n.º 1, ambos do DL 91/2015, e com a regras definidas pelo regime jurídico do Domínio Público Ferroviário que constam do DL 276/2003)

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1905, 28 julho - a Companhia Nacional de Caminhos de Ferro é autorizada a abrir, de forma provisória, o troço entre Mirandela e Romeu da Linha do Tua; 02 agosto - inauguração do troço, onde se integra a estação; 1992, 15 outubro - encerramento do troço da linha pelos Caminhos de Ferro Portugueses.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Estrutura rebocada e pintada; soco, cornija e molduras dos vãos em cantaria de granito; portas, caixilharia e escadas no interior de madeira; cobertura de telha marselha.

Bibliografia

«Há 50 anos». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 junho 1955, ano n.º 68, pp. 197; «Linhas Portuguezas». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 agosto 1905, ano n.º 18, pp. 234-235; «O que se fez em caminhos de Ferro no ano de 1939». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 01 janeiro 1940, n.º 52, p. 39; «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão». In Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 outubro 1956, n.º 69, p. 529.

Documentação Gráfica

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Fotográfica

DGPC: SIPA; Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt)

Documentação Administrativa

Arquivo Técnico da IP-Infraestruturas de Portugal (solicitação através do site www.infraestruturasdeportugal.pt); CMLisboa: Hemeroteca Digital

Intervenção Realizada

Companhia Nacional de Caminhos de Ferro: 1939 - obras de reparação dos rebocos, caiação geral e pinturas parciais no edifício de passageiros e de todas as divisórias da residência do chefe, do cais coberto e habitação do carregador, bem como das retretes e urinóis.

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Armando Oliveira 2017 (no âmbito do Acordo de colaboração DGPC / Infraestruturas de Portugal)

Actualização

 
 
 
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