Forte e Bateria do Zavial / Forte de Santo Inácio do Zavial / Forte e Bateria do Azavial
| IPA.00030747 |
Portugal, Faro, Vila do Bispo, Vila do Bispo e Raposeira |
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Arquitectura militar, seiscentista e setecentista. Forte que integrava a defesa da costa de Lagos, em conjunto com o Forte da Meia Praia (v. PT050807040011), o Forte de São Luis de Almádena (v. PT050815020006), o Forte de Vera Cruz da Figueira (v. Pt050815020033), o Forte da Ponte da Bandeira (v. PT050807050017), o Forte do Pinhão (v.PT050807050033) e as baterias de Nossa Senhora da Piedade e do Porto de Mós (v. PT050807050003). | |
Número IPA Antigo: PT050815030032 |
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Registo visualizado 280 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Resta o arranque de alguns paramentos do Forte e da Bateria, em aparelho ciclópico e alvenaria de pedra. |
Acessos
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Praia da Ingrina e Praia do Zavial, com acesso por trilho a partir da EM 1257, da qual dista 300m, a SSE.. |
Protecção
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Incluído no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. |
Enquadramento
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Marítimo, isolado, na Ponta da Fisga localizada entre a Praia do Zavial, a E. e a Praia da Ingrina a O.. A c. de 4km, em linha recta para E., localiza-se o Forte de Vera Cruz (v. PT050815020033). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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1569, 24 de Novembro - alvará de D. Sebastião nomeando Pedro Dias Mandador da Armação de Pesca do Zavial; 1618, 02 de Janeiro - alvará de D. Filipe II fazendo mercê ao padre Vicente Freira da Capelania da Armação de Pesca do Zavial, com obrigação de dizer missa aos domingos e dias santos; 1630, 15 de Maio - carta pela qual Rodrigo Rebelo Falcão, Provedor das Almadravas do reino do Algarve, solicita a defesa dos "portos de Almádena e Azavial por estarem expostos e oferecidos a maior perigo"; 1633, 20 de Outubro - D. Luís de Sousa, Governador e Capitão General, ao términe do cargo e a pedido do Conselho da Fazenda, informa que existiam duas torres de vigia: a Torre de Aspa e a do Azavial, por ele reedificadas, pois que as encontrara "por terra" e "sem de nenhum uso"; o mesmo deu início à construção do Forte de Santo Ignácio do Zavial, ficando apenas a cisterna por construir; o Forte servia à defesa da Armação de Pesca de atum, existente desde tempos antigos na Ponta do Zavial; 1754 - inspecção do Forte do Zavial por D. Rodrigo António de Noronha e Meneses, Governador do Reino do Algarve, encontrando-se este em bom estado; 1755 - terramoto provoca desmoronamento do Forte de Santo Ignácio do Zavial; 1763, 01 de Agosto - o Marquês de Louriçal, Governador do Reino do Algarve solicita a D. Luís da Cunha a construção da Bateria do Zavial, com vista à defesa da Praia do Zavial; 1765, 18 de Julho - relatório pelo qual o Sargento-Mor de Engenharia Romão José do Rego aconselha a instalação de uma bateria no local do arruinado Forte de Santo Ignácio do Zavial, manifestando-se contra a reconstrução do mesmo; 1788 - a Bateria do Forte do Zavial, entretanto construída, encontrava-se em parte arruinada; 1805, 27 de Setembro - alvará, assinado pelo Príncipe Regente D. João, determinando que da Praça de Lagos ficariam dependentes todas as fortificações, desde a bateria do Zavial, a O., até ao Forte da Meia Praia, a E. *1; ficavam extintos, por se encontrarem destruídos ou não ser aconselhável a sua conservação, todos os outros pontos fortificados não incluídos no alvará; 1821, 18 de Abril - relatório do tenente-Coronel do Regimento de Artilharia nº2, João Vieira da Silva, segundo o qual existiam apenas na Bateria do Zavial, 3 peças de ferro em muito mau estado; 1840 - a Bateria do Zavial encontra-se completamente abandonada; 1938, 24 de Junho - despacho do SubSecretário de Estado da Guerra, pelas quais as ruínas da Bateria do Zavial (prédio militar nº1 da Praça de Lagos), são entregues ao Ministério das Finanças; 1940, 20 de Março - auto de devolução consagrando a passagem da Bateria do Zavial ao poder civil; 1943, 21 de Abril - inscrição na Matriz Urbana da Freguesia da Raposeira, como pertencente ao Estado, da Bateria do Zavial. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Alvenaria e aparelho ciclópico de pedra |
Bibliografia
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Não consultada: COUTINHO, Valdemar, Castelos, fortalezas e torres da região do Algarve, Faro, 1997; IDEM, Dinâmica defensiva da costa do Algarve. Do período islâmico ao século XVIII, Portimão, 2001; LOPES, João Baptista da Silva, Corografia (...) do reino do Algarve, Lisboa, 1841. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 2011 |
Actualização
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