|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino Ordem de São Francisco - Franciscanos Terceiros
|
Descrição
|
O convento compõe-se de um edifício térreo e da capela. Capela: apresenta planta em cruz grega composta, com alçados ondulados e coberturas escalonadas; o tambor e cobertura sobre o cruzeiro encontram-se num plano mais elevado, sendo estes reforçados por contrafortes, na linha dos quais emergem urnas sobre plintos; a fachada principal sobe quase à altura do cruzeiro por se desenvolver em dois registos: o portal, com entablamento sobre duplas pilastras, é sobrepujado por janelão e nicho, ambos ladeados por pilastras seguidas de grandes volutas laterais, recurso que permite harmonizar o 2º com o 1º registo devido à forma cilíndrica da frontaria e ao seu alteamento; o remate é feito com outro entablamento, coroado nos extremos por urnas sobre plintos, e mostrando a cruz ao centro. Interior: tem três altares, figurando no principal "uma cruz antiga, de pedra inteiriça, toscamente lavrada e nela uma imagem de Cristo morto, de meio relevo" ( Carvalho, 1988, p. 315 ). |
Acessos
|
Extramuros da Praça, a cerca de 2 km |
Protecção
|
|
Enquadramento
|
Rural, isolado. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
|
|
Propriedade
|
|
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ENSAMBLADOR: Manuel de Carvalho (1728). ENTALHADOR: Manuel Vieira da Silva (1728). |
Cronologia
|
1728, 24 Dezembro - contrato com o ensamblador Manuel de Carvalho para a montagem do retábulo da capela-mor, executado pelo entalhador Manuel Vieira da Silva, pela quantia de 670$000; 1747 - a capela já existia, pois surge mencionada pelo Padre Luiz Cardoso no Dicionário Geográfico ( Carvalho, 1988, p. 315 ). 1801 - a população do convento compunha-se de 13 frades, 2 leigos e um moço (Carvalho, 1988, p. 316); 1826 - o Padre Frei Francisco Inácio de Santo António e Seixo era o vigário do convento e nesta qualidade prestou juramento à Carta Constitucional; 1834 - é encerrado com a extinção dos conventos decretada pelo Governo liberal, sendo os seus bens vendidos em hasta pública * |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
DIRECÇÃO-GERAL DO PLANEAMENTO URBANÍSTICO, Plano da Área Territorial da Guarda, Património Histórico/Cultural, Concelho de Almeida, Lisboa, 1984; GIL, Júlio, As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, Lisboa, 1984; CARVALHO, José Vilhena de, Almeida. Subsídios para a sua História, s.l., 1988; AZEVEDO, José Correia de, Inventário Artístico Ilustrado de Portugal, vol.IV, Lisboa, 1992; Carta do lazer das Aldeias Históricas, Roteiro de Almeida e Castelo Mendo, Janeiro 2000; ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, vol. III, Viseu, 2001. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
|
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
EM ESTUDO. *1 - o inventário dos bens do convento, elaborado em 1834, consta no Arquivo Histórico do Ministério das Finanças e é transcrito por Vilhena Carvalho (pp.316-329). |
Autor e Data
|
Filomena Bandeira 1996 |
Actualização
|
|
|
|