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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Casa abastada
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Descrição
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| De planta composta sensivelmente em V, o edifício apresenta volumetria composta por 2 paralelepípedos, sendo a cobertura efectuada por telhados a 2 e 3 águas articulados nos ângulos, perfurados por trapeiras. A fachada principal, (O.) em V, organizada em 3 níveis e 5 corpos, destacando-se o central no qual se reconhece, no piso térreo, porta principal de verga recta com emolduramento em cantaria que sendo ladeada por 2 colunas com capitéis ornados por guirlandas, é superiormente rematada por frontão curvo decorado por cartela com as letras FB. O conjunto é delimitado lateralmente por 2 estípides com atlantes, que servem de suporte a varanda existente no 2º andar, e aí são substituídos por colunas de capitéis compósitos adossados à parede. Acede-se à varanda por 3 janelas, destacando-se a janela central de bandeira curva e delimitada por colunas, das laterais, de verga recta destacadas e sobrepujadas de óculos. O agrupamento é superiormente rematado por guirlandas. Os 2 corpos que o ladeiam, idênticos, exibem a eixo no piso térreo, porta de verga recta destacada em cantaria encimada por óculo. De cada lado observa-se janela de peito com guarda em balaústres em cantaria; o piso superior é vazado por janelas de sacada de verga recta destacada com almofada esculpida, servidas por varanda em cantaria. Destacam-se os corpos extremos, de tratamento similar ao do corpo central, designadamente a presença de atlantes a ladear janela do 1º andar (tem em falta o do extremo O.) e a suportar varanda do piso superior, correspondente a janela com frontão curvo interrompido por busto. O edifício é rematado superiormente por platibanda (em balaustrada ritmada por plintos) interrompida por frontões curvos esculpidos, sobre o corpo central e nos módulos extremos dos corpos laterais, podendo identificar-se no principal, a representação de 2 figuras mitológicas. A distribuição interna caracteriza-se sobretudo pela presença da escada (planimetricamente integrada numa oval) no ponto de articulação dos 2 pequenos braços da construção. Ao nível do 1º andar, 2 corredores funcionam como áreas de circulação e acesso aos vários compartimentos (sobretudo rectangulares), reconhecendo-se a presença daqueles tidos como principais - em, enquanto a zona de serviços se encontra ao longo da fachada tardoz. |
Acessos
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| Praço Duque de Saldanha, n.º 28 a 30; Avenida da República, n.º 1. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,734330, long.: -9,145506 |
Protecção
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| Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 366/2017, DR, 2.ª série, n.º 203, de 20 outubro 2017
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Enquadramento
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| Urbano, destacado, flanqueado, fazendo gaveto. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: casa |
Utilização Actual
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| Comercial: loja / Devoluto |
Propriedade
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| Privada |
Afectação
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Época Construção
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| Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ARQUITETO: José Luís Monteiro (atr. *1, 1906) |
Cronologia
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| 1906 - projecto para a construção de edifício de habitação unifamiliar em terreno do qual era proprietário Engrácio Supardo, provavelmente da autoria de José Luís Monteiro (1849-1942); 1929 - o edifício encontra-se na posse de José Frias Barbosa; 1981, 15 maio - proposta de classificação do edifício pelo IPPC; 1990, 26 novembro - despacho de abertuta do processo de classificação pelo presidente do IPPC; 2010, 26 abril - proposta de revogação do despacho de abertura do processo de classificação pela DRLVTejo; 2010, 04 outubro - é pedido a DRCLVTejo a proposta da Zona Espcial de Proteção; 2009, 23 outubro - o processo de classificação caduca nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, n.º 206, publicado nesta data; 2011, 04 maio - proposta de abertura do processo de classificação pela DRCLVTejo; 2011, 30 maio - pedido de fundamentação da proposta de reabertura do processo de classificação à DRCLVTejo; 2015, 04 maio - publicão do Anúncio de abertura de novo procedimento de classificação do edifício, em Anúncio n.º 79/2015, DR, 2.ª série, n.º 85. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes. |
Materiais
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| Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, mármore, madeira, estuque. |
Bibliografia
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| FERREIRA, Fátima, e OUTROS, Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, 1987; FERNANDES, José Manuel, e OUTROS, A Arquitectura do Princípio do Século em Lisboa (1900 - 1925), Lisboa, 1991. |
Documentação Gráfica
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| CML: Arquivo de Obras, Pº Nº 29.905 *2 |
Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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| CML: Arquivo de Obras, Pº Nº 29.905 |
Intervenção Realizada
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| 1908 - alterações na cocheira e cave do edifício; 1909 - alterações ao nível da fachada tardoz; 1929 - construção de um reservatório de água em betão acima da cobertura, construção de varanda e passagem envidraçada; 1930 - realização de nova vedação; 1939 - obras de beneficiação e limpeza; 1966 / 1967 - obras de beneficiação e limpeza. |
Observações
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| *1 - atribuição efectuada por FERNANDES, José Manuel, e OUTROS, A Arquitectura do Princípio do Século em Lisboa (1900 - 1925), Lisboa, 1991. *2 - o processo de obras contém documentação gráfica de interesse mas cujo estado de conservação desaconselha a sua reprodução. |
Autor e Data
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| Teresa Vale e Maria Ferreira 1997 |
Actualização
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