Pelourinho de Oeiras

IPA.00003029
Portugal, Lisboa, Oeiras, União das freguesias de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, barroca. Pelourinho setecentista de fuste octogonal bojudo e remate em pinha octogonal piramidal. Luís Chaves considera-o comparável aos pelourinhos de Mafra (PT031109090005) e Manique do Intendente (v. PT031103050002), ao nível do remate. De destacar a forma da coluna, com perfil galbado na fase e afunilando, em fuso, até ao remate, interrompido por três anéis rusticados. Possui, no topo, um espigão de bronze. Não terá cumprido a sua primitiva função, tendo sido construído, certamente, para o concelho afirmar o seu poder.
Número IPA Antigo: PT031110040001
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, com 7,20 m de altura, assente sobre soco octogonal, formada por três degraus com focinho bastante saliente, onde se ergue um alto plinto, também octogonal, assente numa pequena base convexa, encimado por elemento semelhante, de onde parte um fuste galbado, ostentanto três anéis rusticados, sobrepujado por um capitel de gola, sobre o qual surge o remate em forma de pinha octogonal, com espigão de bronze no topo.

Acessos

Largo do Marquês de Pombal, Largo Avião Lusitânia. WGS84 (graus decimais) lat.: 38.693256; long.: -9.313956

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, isolado, no centro de um largo situado à saída da estrada Lisboa - Cascais, junto ao Palácio dos Marqueses de Pombal / Palácio dos Condes de Oeiras (v. PT031110040002) e Quinta dos Marqueses de Pombal (V. PT031110040071), ao Edifício Câmara Municipal de Oeiras (v. PT031110040096), cujas extremidades dos panos de muros que o envolvem, estão adossados ao Chafariz da Vila de Oeiras (v. PT031110040097). Encontra-se no centro de uma zona ajardinada, com canteiro central circular, com flores sazonais e arbustos, rodeado por quatro bancos de cantaria e por caminho em seixo rolado, tendo quatro canteiros nos ângulos, com árvores de maior porte.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 18

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1759, 06 Junho - D. José I concede o título de Conde de Oeiras a Sebastião José de Carvalho e Melo e doa-lhe a povoação; 07 Junho - elevação da povoação a vila e formação de um concelho; 1760, 25 Setembro - o monarca concede foral à vila, na sequência do qual se deve ter erigido o pelourinho; 1968, 05 Abril - a DGEMN solicita uma planta da vila para poder estabelecer a Zona de Protecção do Pelourinho; 1970, 27 Novembro - participação de um acidente de viação que afectou a estabilidade do arco do Jardim do Pelourinho; séc. 20, final - ajardinamento da zona envlvente.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário lioz; espigão de bronze.

Bibliografia

BARBOSA, I. Vilhena, Archivo Pittoresco, Lisboa, 1863; CHAVES, Luis, Os Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1930; DGEMN, Boletim nº 123, s.l., 1966; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras, Oeiras, DPGU/CMO, 1999; ROCHA, Filomena Isabel L.C. Serrão, Oeiras. O Património - a História, Oeiras, Câmara Municipal de Oeiras, 1996; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Lisboa, Viseu, 2005; VASCONCELLOS, Rita, Pelourinho de Oeiras, Oeiras, 1989.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: SIPA, DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSARH-010/175-0045, DGEMN/DSMN-001-0180/01/7

Intervenção Realizada

PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - limpeza das cantarias.

Observações

Autor e Data

Paula Noé 1991 / Paula Figueiredo 2008

Actualização

 
 
 
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