Pelourinho da Lourinhã / Cruzeiro do Castelo

IPA.00030072
Portugal, Lisboa, Lourinhã, União das freguesias de Lourinhã e Atalaia
 
Arquitectura político-administrativa e judicial, quinhentista. Pelourinho sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, com soco quadrangular de um degrau, base quadrangular e plinto octogonal, de onde evolui o fuste circular, encimado por capitel jónico e cruz latina.
Número IPA Antigo: PT031108010066
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco quadrangular de um degrau, de onde evolui base quadrangular, com a aresta superior chanfrada, de onde evolui uma segunda base ocotogonal e o fuste circular da coluna, rematada por pequeno anel e capitel jónico. Sobre um tabuleiro, uma cruz latina com os braços florenciados.

Acessos

Sítio do Castelo. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.243091; long.: -9.315241 (ao lugar)

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Peri-urbano, isolado, implantado na zona mais elevada da povoação, junto à Igreja Matriz.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Religiosa: cruzeiro

Propriedade

Pública: municipal

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 16 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 12 - concessão de foral à Lourinhã, por D. Jordão, então seu senhor; 1218, Março - confirmação do foral anterior por D. Afonso II; 1251, 16 Outubro - confirmação do primeiro foral por D. Afonso III; séc. 15 - a povoação pertence a D. Isabel da Cunha, Senhora da Lourinhã e Marquesa de Cascais; 1512, 01 Junho - concessão de foral por D. Manuel I; provável construção do pelourinho primitivo; séc. 18, final - nas Memórias Paroquiais, compiladas no final do séc., é referido que tem título de condado, extinto por falta de sucessão, com câmara, juízes ordinários e vereadores; 1762, 02 Setembro - morte da última donatária, com apenas 10 anos, D. Maria José Maria da Graça de Meneses e Castro; 09 Outubro - os bens foram incorporados na Coroa; 1777, 30 Março - D. Maria I concede o título de Visconde da Lourinhã a Manuel Bernardo de Melo e Castro; séc. 19 - provável transformação do antigo perlourinho em cruzeiro, aproveitando a base do antigo e um fuste seiscentista.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de calcário.

Bibliografia

MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 148, fl. 78)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Paula Figueiredo 2010

Actualização

 
 
 
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