|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Mosteiro feminino Ordem de Santa Clara - Clarissas (Província dos Algarves - Xabreganas)
|
Descrição
|
Complexo constituído, pelo mosteiro de planta retangular e pela igreja, abrindo ambos para o recinto do castelo.MOSTEIRO: disposto do lado N., com claustro quadrangular e alas de dois pisos, o inferior rasgado por arcos de volta perfeita sobre pilares, e o superior rasgado por janelas de sacada, com verga em arco abatido, de moldura terminada em cornija e guardas em ferro. IGREJA de planta retangular composta de nave única e capela-mor e duplo coro. |
Acessos
|
Encosta do Castelo; várias calçadas a partir do centro da vila, do lado S. |
Protecção
|
Parcialmente incluído na Zona de Proteção do Castelo de Alcácer do Sal (v. IPA.00003440) |
Enquadramento
|
Urbano, adossado ao pano interior de muralha NO. do castelo, erguendo-se nas imediações Igreja de Santa Maria do Castelo (v. IPA.00002153). No exterior pode-se ver um grupo escultórico "Diálogo tauromáquico" da autoria do escultor Gonçalo Condeixa. Oferece vista panorâmica sobre a povoação, com o casario caiado de branco, típico da região, sobre o rio Sado e a planície envolvente. |
Descrição Complementar
|
A pousada possui trinta e três quartos e duas suites, com quartos para não fumadores, restaurante, bar, recepção disponível 24 horas, comodidades para pessoas com mobilidade condicionada, jardim, terraço, elevador, cofre, aquecimento, e uma piscina exterior. Possui decoração contemporânea, embora as dependências contenham peças do séc. 18. |
Utilização Inicial
|
Religiosa: mosteiro feminino |
Utilização Actual
|
Comercial e turística: pousada / Cultural e recreativa: museu |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
DRC Alentejo, Portaria nº 829/2009, DR, 2ª. Série, nº 163 de 24 de Agosto de 2009 |
Época Construção
|
Séc. 16 / 18 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITETO: Diogo Lino Pimentel (2008). DECORADOR: Madalena Pimentel (séc. 20). |
Cronologia
|
Séc. 08 - Data de construção do castelo; 1573 - Rui de Salema e sua mulher D. Catarina de Souto Maior fundam o mosteiro de Aracoeli de freiras clarissas, no interior do castelo, no local do Paço dos Comendadores da Ordem de Santiago e dos Paços Reais; 1834 - extinção das Ordens Religiosas, na sequência do qual as instalações do mosteiro são abandonadas, provocando a sua pregressiva ruína; 1969 - sismo provoca estragos no edifício; 1990, década - início das obras de daptação a pousada, na sequência de uma decisão da Secretaria de Estado do Comércio e Turismo de adaptar o imóvel a Pousada da Enatur (Empresa Nacional de Turismo); durante as obras descobre-se um fórum romano; 1998, 16 maio - inauguração da pousada; 2008, 18 abril - inauguração da Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal *1. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutura de paredes portantes. |
Materiais
|
Estrutura de taipa, alvenaria e cantaria de pedra, betão armado. |
Bibliografia
|
LEAL, Pinho - Portugal Antigo e Moderno. Lisboa: 1880, vol. IX; CORREIA, Virgílio Alcácer do Sal - "Esboço de uma monografia". In Obras. Coimbra, 1971, vol. IV; LOBO, Susana - Pousadas de Portugal. Reflexos da Arquitectura Portuguesa no Século XX. Coimbra: Imprensa Universitária de Coimbra, 2006. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH, DGEMN/DRML |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
|
DGEMN: 1990, década - início das obras de recuperação do castelo; 1995 - obras de construção da pousada; escavações arqueológicas. |
Observações
|
EM ESTUDO. *1 - A cripta arqueológica do castelo implanta-se no piso inferior da Pousada D. Afonso II epermite ver vestígios dos vários povos que ocuparam a colina, do séc. 05 a.C. ao séc. 17. Na área intervencionada encontraram-se muros medievais e também da época cristã pós reconquista, alicerçados parcialmente em paredes romanas que, por sua vez, se sobrepõem a estruturas mais antigas, datadas da Idade do Ferro. A par de inúmeros objetos, existe um arruamento, com 3,50 m de largura, e que no início da ocupação romana foi provido de uma vala de esgotos; existem construções com alguma imponência que poderão traduzir a existência de uma zona nobre do aglomerado urbano; um santuário romano, cujas estruturas imbricam num conjunto arquitetónico extremamente raro. |
Autor e Data
|
Cecília Matias 2010 |
Actualização
|
|
|
|