|
Conjunto arquitetónico Estrutura Funerário Anta / Mamoa
|
Descrição
|
Anta *1 do Fontão ou de Carvalhal da Loiça-Câmara com cerca de 2,80 m de diâmetro e 2 m de altura, em forma de tronco de pirâmide de base decagonal, constituída por nove esteios quase trapezoidais inclinados para o centro, à excepção da pedra mestra em posição vertical, formando os esteios contíguos uma espécie de cunhas;entrada orientada a E.; os esteios apresentam a totalidade da sua altura à excepção de um esteio a S. com cerca de metade da altura original; o chapéu apresenta insculpidas uma cruz grega e uma cruz lanceolada. Corredor: os esteios encontram-se fragmentados e semi-enterrados. Não existem vestígios da mamoa. Orca do Pinhal do Cruzeiro - não identificada. Casa dos Moiros do Chaveiral- apenas subsiste a mamoa e fragmento granítico talvez pertencente ao chapéu. Casa dos Moiros do Chaveiral - apenas subsiste a mamoa. Casa dos Moiros da Coutada - apenas subsiste a mamoa. |
Acessos
|
EN 231,100 m a N.; sítios do Pinhal do Cruzeiro, do Chaveiral, de Valdeivão, de Cadimes e da Coutada |
Protecção
|
Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
|
Rural e paisagístico; no caso da Anta de Fontão, isolada, situa-se na proximidade da EN. 231, em local plano e cultivado, junto a palheiro, poço e tanque. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Funerária: anta / mamoa |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Privada: pessoa singular |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Megalítico |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
|
Cronologia
|
Megalítico - construção; 1895, setembro - exploração da Anta do Fontão por Maximiniano Apolinário, do Museu Etnológico Português *2. Encontra-se adaptada a abrigo de pastores, tendo os vãos entre os esteios preenchidos com argamassa e cimento e estando o corredor destruído e transformado em acesso; um dos esteios N. apresenta-se partido e consolidado com cimento. O corredor seria curto e baixo, constituído por 3 esteios N. apresenta-se partido e consolidado com cimento. O corredor seria curto e baixo, constituído por 3 esteios (I. Moita). A Orca do Pinhal do Cruzeiro terá sido explorada por Maximiniano Apolinário (I. Moita) *3 |
Dados Técnicos
|
Esteios em posição erecta reforçados por calços |
Materiais
|
Granito; cimento |
Bibliografia
|
SARMENTO, Francisco Martins, Expedição Scientífica à Serra da Estrella em 1881, Lisboa, 1883; VASCONCELOS, José Leite de, Aquisições do Museu Etnográfico Português, in O Archeologo Português, Lisboa, 1895, vol. I, nº 12; MOITA, Irisalva, Características Predominantes do Grupo Dolménico da Beira Alta, Lisboa, 1966; ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980. |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
|
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
*1 Com base bibliográfica foram identificadas 7 antas: Anta do Fontão ou de Carvalhal da Loiça, Orca do Pinhal do Cruzeiro, Casa dos Moiros de Chaveiral (2 antas), Casa dos Moiros de Valdeivão, Casa dos Moiros de Cadimes e Casa dos Moiros da Coutada. Todos os imóveis constituem mamoas, à excepção da Anta do Fontão e da Orca do Pinhal do Cruzeiro, todavia esta última não é identificada pela população local, sendo apenas referida por I. Moita. *2 Espólio recolhido: 8 pontas de seta de silex e 1 de quartzo, 2 lâminas de quartzo, 2 contas, vários fragmentos cerâmicos e de instrumentos de pedra; fragmentos de tegula. *3 Espólio recolhido: 3 seixos rolados e lasca de quartzo, fragmento de cachimbo de granito, vários fragmentos cerâmicos. *4 Relativo à Anta do Fontão. |
Autor e Data
|
Margarida Conceição 1992 |
Actualização
|
|
|
|