Villa D. Pedro / Villa Albatroz
| IPA.00029692 |
| Portugal, Lisboa, Cascais, União das freguesias de Cascais e Estoril |
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| Arquitectura residencial, do séc. 20. Casa de planta rectangular simples e cobertura amansardada, evoluindo em dois e três pisos, possuindo, na fachada principal, um ressalto, onde se ergue uma bow-window. Possui cunhais apilastrados e remates em friso e cornija, sendo rasgada por vãos rectilíneos e em arco abatido, rematados por cornijas. As entradas secundárias encontram-se protegidas por telheiros. |
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| Número IPA Antigo: PT031105030306 |
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| Registo visualizado 70 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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| Planta rectangular simples, de volume único, com cobertura homogénea amansardada, onde se rasgam vãos em arco abatido com caixilharias de guilhotina, sendo uma delas trífora, com o vão em arco abatido ladeado por dois rectilíneos; sobre a mansarda, cobertura a quatro águas. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por soco revestido a alvenaria de calcário, com cunhais apilastrados e remates em friso e cornija; a dividir os dois pisos nobres, friso de cantaria. Fachada principal virada a O., com três panos, definidos por um ressalto central e três pisos, o inferior aproveitando o declive do terreno, criando um amplo terraço, com guarda metálica e acrotérios de alvenaria rebocada e pintada de branco. No piso inferior, totalmente revestido a alvenaria de calcário, surgem vãos rectilíneos de acesso ao hotel e com várias montras. No piso intermédio, a abrir para o terraço, duas portas e duas janelas maineladas, seccionadas por colunas toscanas, que centram uma bow-window, com colunas toscanas e vãos rectilíneos, integrada no corpo em ressalto. Esta é encimada por janela de sacada, com bacia rectangular assente em mísulas de cantaria e guarda vazada, em ferro. Para ela, abre porta-janela com moldura recortada e remate cornija em cortina. É ladeada por quatro janelas de peitoril em arco abatido e com molduras recortadas que se prolongam inferiormente, formando falsos brincos, rematadas em pequena cornija. Fachada lateral esquerda parcialmente adossada a casa de habitação e marcada por respiradouro quadrangular. Fachada lateral direita com três respiradouros jacentes no soco, possuindo porta em arco abatido com moldura recortada, sobre plintos paralelepipédicos, e remate em cornija, protegida por alpendre de madeira pintada de branco e com duas folhas de madeira pintada de verde, almofadadas e com postigos. Está ladeada por dois amplos vasos. A porta é ladeada por óculo popilobado e por janela de peitoril em arco abatido com remate em cornija e protegida por grades em papo de rola. No segundo piso, duas janelas de peitoril semelhantes à anterior. Fachada posterior com dois panos divididos por pilastra, o do lado esquerdo com porta semelhante à da fachada lateral direita, com alpendre, ladeada por quatro janelas em arco abatido, com molduras recortadas, que se prolongam inferiormente formando falsos brincos, e rematadas em cornija, protegidas por grades metálicas em papo de rola. No piso superior, quatro janelas de peitoril com modinaturas e remates semelhantes às anteriores. Possui um eixo de dois óculos circulares, com molduras simples. O pano do lado direito, tem uma sobreposição de duas janelas de peitoril, a inferior com grade em papo de rola. INTERIOR não observado. |
Acessos
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| Largo Mestre Henriques Anjos; Rua Fernandes Tomás. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,697679, long.: -9,418883 |
Protecção
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| Incluído na Zona de Proteção das Bases da Muralha que interliga os dois baluartes da praia da Ribeira / Muralha do cavaleiro e Baluarte da Foz (v. PT031105030004) |
Enquadramento
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| Urbano, isolado, implantado numa zona de forte actividade piscatória, onde se ergue a Lota ou edifício da Doca Pesca (v. PT03110503), a Capitania do Porto (v. PT03110503) e o Palácio Seixas (v. PT03110503). Abre para um amplo largo que liga à Baía de Cascais, fronteiro ao Hotel Baía (v. PT03110503). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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| Residencial: casa |
Utilização Actual
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| Comercial e turística: hotel |
Propriedade
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| Privada: pessoa colectiva |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| ARQUITECTO: José António Gaspar (séc. 20). |
Cronologia
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| 1903 - construção da casa pela Duquesa de Palmela, D. Luísa, e oferecida por ela a Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921) e ao marido, Gonçalves Crespo; projecto de José António Gaspar; 1920 - construção do Palácio Seixas, tirando ao edifício a vista da baía; o proprietário, Luís Vaz de Carvalho Crespo, filho dos anteriores, decide pedir o embargo da obra. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura em alvenaria rebocada e pintada; soco em alvenaria de calcário; cunhais, modinaturas, cornijas, frisos em cantaria de calcário; caixilharias de alumínio lacado; portas de madeira; cobertura em telha. |
Bibliografia
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| ENCARNAÇÃO, José de, Recantos de Cascais, Lisboa / Cascais, Edições Colibri / Câmara Municipal de Cascais, 2007; Exposição Patrimónios de Cascais, Cascais, Câmara Municipal de Cascais, 2003; PEDREIRINHO, José Manuel - Dicionário de arquitectos activos em Portugal do Séc. I à atualidade. Porto: Edições Afrontamento, 1994; VITERBO, Sousa, Diccionario Historico e Documental dos Architectos, Engenheiros e Construtores Portuguezes ou a serviço de Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional, 1904, vol. III. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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| EM ESTUDO |
Autor e Data
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| Paula Figueiredo 2010 |
Actualização
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